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10. Tripura Upanishad (Rig Veda)




10. Tripura Upanishad


Traduzido para o Inglês por
Dr. A. G. Krishna Warrier
Fonte de Consulta
Vedanta Spiritual Library
Publicado por:
The Theosophical Publishing House, Chennai
Traduzido para o Português por
... uma yoginī em seva a Śrī Śiva Mahadeva ...
Karen de Witt
Brasil – RJ
Novembro/2009
___________________________



Om! O discurso está enraizado em meu pensamento (mente) e meu pensamento está enraizado em meu discurso.
Sê manifesto, patente, para mim; ser-vos dois, para mim, o prego de linchamento do Veda.
Não deixe o saber Védico se afastar de mim.
Com este saber dominado, eu junto o dia com a noite.
Eu devo falar que é correto; eu devo falar que é verdade.
Deixe Aquele (Brahma) proteger-me; deixe Aquele proteger o orador,
Deixe Aquele proteger-me;
Deixe Aquele proteger o orador, proteger o orador
OM! Paz! Paz! Paz!


1: As três cidades estão lá, e os caminhos para todas as três.
(Sobre o trono da Fortuna) estão as letras a, ka, tha e outras.
Nele habita, nunca envelhecendo, idoso,
A grandeza superior dos deuses.
2: Subordinada a Ela, cujas fontes são nove
Brilha adiante os nove centros e os nove Yogas,
Nove deidades e nove regentes dos planetas,
Nove deidades gentis de cura e nove gestos.
3: Aquela ela era, a Primeira;
Ela era os nove, os dezenove e os vinte e nove;
Os quarenta, ela; que as três energias radiante possam,
Como amável amor de mãe, cercar-me.
4: No início era elevada em Luz resplandecente;
A Escuridão e o Movimento estendiam-se através da Eternidade;
O Luar alegrava e deleitava; estas esferas
Adornavam certamente (os conhecedores de Brahma).
5: Das três linhagens, moradas, os três mundos e as três esferas
Com triplos constituintes (Ela é o suporte).
Este grupo de três entre os invólucros é o princípio.
No diagrama desenhado com palavras místicas
O Deus do Amor Com a Deusa da Fortuna habitam.
6: O Divertido e o Orgulhoso,
O Auspicioso, o Sortudo e o Adorável,
O Aperfeiçoado, o tímido, Um Espirituoso,
O Gratificado, o escolhido e o completo,
O Rico, o Proibido e o Gracioso,
O Eloqüente – (Estes esperam na Consciência).
7: Observando assim o Poder da Consciência
Está embriagado com o gole da Imortalidade;
Conhecendo-A e adorando Sua autoridade real
(Seus devotos) na grande abóbada do céu habitam
E introduzem na Tripla Cidade Suprema.
8: Desejo, o útero, o Algarismo do Desejo,
O Portador da Terrível Ameaça, a Caverna,
Ha Sa, o Vento, a Nuvem, o Rei do Paraíso,
Ainda novamente a Caverna, As Ka La e Maya –
Assim é a Sabedoria primitiva, abrangendo tudo,
Mãe do vasto universo.
9: Proferindo em segredo as suas três letras básicas –
A sexta, a sétima e a oitava –
Louvando o Senhor, o tema dos Upanishads,
O Vidente, o Formador, o Livre para Desejar,
(Requerentes) chegam ao estado de Imortalidade.
10: A Mãe do Universo sustenta
Sua morada – a Face da Destruidora, o Círculo do Sol,
A essência dos sons, o breve espaço de tempo,
O Eterno, metade do mês lunar;
Com dezesseis (Ela sustenta a essência de sua morada).
11: Ou, adorando o algarismo do desejo em suas múltiplas formas,
Empossada nas três casas cavernosas e nos símbolos
Dos seios arredondados e o rosto fixo nas esferas,
O homem de desejos ganha aquilo que ele quer.
12: Arranjos de peixe, carne de vaca,
Arroz cozido, prazeres do sexo,
Quem oferece a grande Deusa,
Mérito e sucesso para si mesmo ele alcança.
13: Com (Saraswati) e justo (Lakshmi), Mãe do Mundo,
(Gauri), rósea, Poder primitivo, desistente do mundo,
Criaturas unidas com laços que prendem, e caminham
Caminhos de apegos; e rapidamente fere com arco e cinco flechas.
14 – 15: O Poder da Consciência e o Senhor do desejo,
Senhor de poderes auspiciosos, igual nestes ambos,
De façanhas idênticas, na energia idêntica,
Concede dádivas aos afortunados aqui.
Dos dois, o Poder que nunca envelhece, o útero do mundo,
Com oferecimento de conhecimento satisfeito,
Remove o duplo invólucro do aspirante.
Com a mente afastada da esfera da ilusão
Ele se torna Criador, Protetor,
Desistente do mundo;
Mais que isso, com uma Existência Cósmica.
16: Este é o grande Upanishad de Tripura,
Imperecível, o qual, nas gloriosas palavras
O Rig, Yajus, Saman e Atharvan
E outras formas de conhecimento enaltecem.


OM, Hrim, OM, Hrim – assim termina a doutrina secreta.


Om! O discurso está enraizado em meu pensamento (mente) e meu pensamento está enraizado em meu discurso.
Sê manifesto, patente, para mim; ser-vos dois, para mim, o prego de linchamento do Veda.
Não deixe o saber Védico se afastar de mim.
Com este saber dominado, eu junto o dia com a noite.
Eu devo falar que é correto; eu devo falar que é verdade.
Deixe Aquele (Brahma) proteger-me; deixe Aquele proteger o orador,
Deixe Aquele proteger-me;
Deixe Aquele proteger o orador, proteger o orador


OM! Paz! Paz! Paz!



Aqui termina o Tripura Upanishad, incluído no Rig-Veda.


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9. Saubhagya Lakshmi Upanishad (Rig Veda)




9. Saubhagya Lakshmi Upanishad


Traduzido para o Inglês por
Dr. A. G. Krishna Warrier
Fonte de Consulta
Vedanta Spiritual Library
Publicado por
The Theosophical Publishing House, Chennai
Traduzido para o Português por
... uma yoginī em seva a Śrī Śiva Mahadeva ...
Karen de Witt
Brasil – RJ
Novembro/2009
___________________________


Om! O discurso está enraizado em meu pensamento (mente) e meu pensamento está enraizado em meu discurso.
Sê manifesto, patente, para mim; ser-vos dois, para mim, o prego de linchamento do Veda.
Não deixe o saber Védico se afastar de mim.
Com este saber dominado, eu junto o dia com a noite.
Eu devo falar que é correto; eu devo falar que é verdade.
Que Aquele (Brahma) possa proteger-me;
Que Aquele proteja-me;
Que Aquele proteja o orador, proteja o orador.
OM! Paz! Paz! Paz!


PARTE I


1: Então os deuses disseram ao Senhor: Senhor! exponha para nós a ciência da Deusa da Prosperidade.
2: O Senhor, o Narayana primitivo, respondeu: Que assim seja. Com mentes intencionadas, todos vocês Deuses, ouçam! Com o auxílio dos quinze versos, iniciando com o verso 'hiranyavarnam' (da cor do ouro), etc., meditando nos quatro braços de Sri (a Deusa da Prosperidade), cuja forma é a Quarta, que está além da Quarta, que é suprema sobre tudo, que está presente em todos os lugares consagrados e que está envolta pelas divindades desses lugares, maiores e menores.
3: Agora, os videntes do hino em Sri composto de quinze versos são Ananda, Kardama, Chiklita e Indirasuta. Do primeiro verso, o vidente é Sri. Dos (seguintes) catorze versos, os videntes são Ananda, etc. Dos primeiros três versos, 'hiranyavarnam', etc., a métrica é Anustubh. Do verso 'Kamso'smi', a métrica é Brihati, dos dois outros Tristubh (é a métrica); dos oito próximos a métrica é Anustubh. Dos restantes, a métrica é Prastarapankti. A divindade é o Fogo, o qual é Sri. A semente é 'hiranyavarnam'. O poder é 'Kamso'smi'. A consagração dos membros é (efetuada) com as palavras hiranmaya chandra rajatasraja hiranyasraja hiranya hiranyavarna, iniciando com OM, finalizando com Namah (ou seja, saudação), e tendo os substantivos declinado no caso dativo. Próximo (seguinte) a consagração dos membros com as tríades das faces. Com os versos do Srisukta consagra-se, nesta ordem, a cabeça, os olhos, os ouvidos, o nariz, o rosto, o pescoço, os dois braços, o coração, o umbigo, [os privies], as coxas, os joelhos e as pernas.
4: Sentada no lótus imaculado
Colorido como pólen acumulado
Tendo em suas mãos de lótus
Um par de lótus e o símbolo da promessa
Do medo dissipado e bênçãos conferida;
Com coroa de jóias e ornamentos diversos
Maravilhosamente adornada – deixe Sri,
Mãe do mundo inteiro,
Promovendo nossa eterna fortuna.
5: Seu lugar: com o objetivo mantido em vista, depositado no pericarpo a semente sílaba de Sri; e nas pétala oito, pétala doze, e pétala dezesseis do lótus, a metade dos versos de Srisukta (hino em Sri); fora dele (na pétala dezesseis do lótus), (depositado) o verso 'yah sucih', etc., junto com o alfabeto (de A à La); (e fora, e em todo redor) depositado a 'semente silábica' de Sri. Além disso, desenhado os dez membros do diagrama. Em seguida, invocar a Deusa Sri.
6: Com os membros (por exemplo, 'SRAN saudação ao coração'), encerrando o primeiro (é acompanhado); como Padma, etc., encerrando o segundo; com os mantras dos Senhores do mundo, o terceiro; com aqueles suas armas, encerrando o quarto. Com o hino de Sri, invocações, etc., (deve ser feito). Dezesseis mil declarações (do hino deve ser feito).
7: Do encantamento monossilábico de Rama, a Deusa da Prosperidade, o vidente, métrica e deidade são Bhrigu, Nicird-Gayatri e Sri. O poder da semente é SAM. Os seis membros são SRIM, etc.
8: Permanecendo no lótus, lótus com olhos ,
Em sua casa, no seio de Sri Padmanabha;
Suas mãos de lótus duplamente defendem,
E garante doações e medos dissolvidos.
Brilhando como ouro polido
Banhado em águas mantidas em jarros
Pelas trombas de um par de brilhantes elefantes
Como nuvens brancas e imaculadas;
Sua coroa enfeitada com gemas agrupadas
Revestida em seda demasiadamente pura
Ungida com ungüentos doces
Que Sri possa promover nosso bem estar.
9: Sua sede: A sede de Rama (a Deusa da Prosperidade) consiste de oito pétalas, três círculos, incluindo as divisões das doze casas, e os quatro lados. No pericarpo (são inscritos) a semente do Sri, preservando o objetivo em vista. O culto dos nove poderes com as palavras 'prosperidade', 'elevação', 'gloria', 'criação', 'honra', 'humildade', 'individualidade', 'elevação' e 'bem-estar' no caso dativo, cada um tendo OM no início e Namah (saudação) no final.
10: O primeiro encerramento é feito com os membros; o segundo com Vasudeva, etc.; o terceiro com Balaki, etc.; o quarto com Indra, etc. O enunciado (do encantamento tem de ser repetido) doze vezes cem mil.
11: Sri Lakshmi, a doadora de bênçãos, a esposa de Vishnu, a doadora de bem estar, de forma dourada, e residindo no lótus. Ele segura um lótus em sua mão e ama o lótus. A pérola a adorna. Ela é a deusa da lua e a deusa do sol, é amante de folhas de bilva e é poderosa. Ela é alegria, liberação, prosperidade, acréscimo, verdade reforçada, a aragem (e o) desenvolvimento. Ela é a doadora da fortuna e a mestra da riqueza. Ela é fé, rica em prazeres, a doadora de prazeres, a defensora, a ordenadora – esses e outros termos no caso dativo, com OM no início e Namah no final, são os mantras. O assento tem oito membros com a inscrição monossilábica nele. Uns cem mil (em números) são os enunciados (dos encantamentos). A proposição é (feito com) um décimo (de cem mil). A oblação é (feita com) uma centésima parte. A gratificação do duas vezes nascido é (ganho com) uma milésima parte.
12: Adepto na ciência de Sri está reservado para aqueles que são livres de desejos; nunca para aqueles que se prendem aos desejos.


PARTE II (REFERÊNCIA AO YONI MUDRÁ)


1: Em seguida, os deuses disseram a Ele: Explique o princípio indicado pelo quarto (ou seja, o final) Maya. 'Assim seja', Ele disse:
O yoga através do yoga deve ser conhecido;
A partir do yoga, o yoga deve ser incrementado;
Quem através do yoga está sempre alerto,
De tal maneira o Yogue anseia as delícias neste lugar.
2: Desperto do sono, comendo mas pouco
Quando o alimento consumido é digerido corretamente,
À vontade estar sentado em um local isolado
Imperturbável pelas pragas, sem livre de desejos –
É esse o esforço. Além disso restringindo a respiração
E não se perdendo do caminho da prática.
3: Enchendo a boca com ar, e no assento do Fogo (em manipura)
Puxando para baixo o ar, lá prendendo,
Com os seis dedos das mãos, iniciando a partir dos polegares
Fechando os ouvidos, olhos e narinas, também,
Os yogues observam por longo tempo este caminho
A luz interior; sua mente envolta no percurso
De reflexões variadas no sagrada OM.
4: Ouvidos, boca, olhos e narinas devem forçosamente
Ser parados pelo yoga; (referência ao yoni mudrá)
Claro e sem defeito então a nota é ouvida
Na purificação do canal de Sushumna.
5: No Anahata, em seguida,
Ressonando com estranhas notas, um som é ouvido.
O corpo do yogue se torna sagrado; assim
Com esplendor preenchido e aroma celestial
Ele já não está doente;
6: Seu coração está preenchido;
Quando o espaço do coração ressoa, um Yogue ele
Se torna; rompendo o segundo nó (o nó de Vishuddhi), flui,
De uma só vez, o ar em direção à região mediana. (Anahata)
7: Posicionado no assento de lótus e outros, também,
Firmemente estabelecido o yogue deve estar.
O nó de Vishnu, em seguida, se rompe.
Delícias brotam supremas.
8: Além de Anahata, ‘a nota sem troca’,
Ergue-se o som retumbante do tambor;
Com energia, perfurando o nó de Rudra
A nota de maddala é ouvida.
9: O ar vital move sobre o Espaço Maior,
A morada segura de todas as perfeições; dali,
Ignorando o prazer da mente, o ar permeia
Todos os locais yóguicos.
10: O yoga realizado, o som todo penetrante
Tilinta e por isso é 'a sineta' distinto.
Em seguida, integrada, a mente é adorada
De sábios como Sanaka e o restante.
11: Identificando o finito com o infinito,
Os fragmentos com o Todo, deve-se meditar
Na Fonte imensa; assim a realização se estabelece
Tornando-o immortal.
12: Através da união com o Eu, evitando contato
Com outros; assim também, através da existência do Eu
É necessário opor-se ao eu oposto; assim, tornando-se
A suprema Verdade, de todas as dualidades livre,
Supremo alguém é para sempre.
13: Renúncia aos sentidos do Eu; sim,
Deste mundo, de aparência tão contrária.
Nunca mais é tristeza para o sábio,
Enraizado na Verdade transcendente.
14: Como o sal na água derrete e se funde,
Assim o eu e a mente na unidade estão homogêneos
Esta concentração é distinta.
15: Reduza a respiração e a mente se dissolve
E a Bem-aventurança homogênea é encontrada.
Esta é a concentração
16: A fusão dos eus superior e inferior
Livre de todas as imaginações,
É o modelo da concentração.
17: Libertar-se da luz do estado de vigília,
E da mente daqueles sonhos;
Libertar-se do sono que conhece nenhum outro,
Livre de tudo que causa dor;
Totalmente vazio sem reflexões –
Desta maneira é a concentração.
18: Através da visão incessantemente concentrada
Quando através do corpo não há nada;
Então o Eu sem esgotamento é percebido –
Esta, a concentração é chamada.
19: Onde quer que a mente divague,
Lá, somente lá, é a morada primeira;
Lá, somente lá, está o Supremo Brahma
Que permanece igual em toda parte.


PARTE III (REFERÊNCIA AOS CHAKRAS)


1: Próximo, os deuses disseram a Ele: Ensina-nos como discerni as nove rodas (os nove chakras). 'Assim seja igualmente', disse Ele: Na base está a roda de Brahma em forma de um círculo triplo de ondas. Naquela raiz está um poder. Deve-se meditar nele na forma do fogo. Somente lá está o assento na forma dos desejos. Ele produz os objetos de todos os desejos. Deste modo é a roda básica.
2: A segunda é a roda de Swadhisthana; ela tem seis pétalas. No centro dele está o falo voltado para o Oeste. Deve-se meditar nele como semelhante a um broto de coral. À direita dali está a 'sede da cintura’, fornecendo o poder de conquistar o mundo.
3: A terceira é a roda do umbigo, um vórtice amplo com uma forma arqueada como a de uma serpente. Meditar neste centro no ‘poder da serpente’, brilhante como um [crore] de sóis se elevando e se assemelhando a um raio. Ele tem o poder da capacidade e produz todas as perfeições. Ele é a roda (chamada) Manipuraka.
4: A roda do coração tem oito pétalas e sua face voltada para baixo. Em seu centro, no falo de luz, deve-se meditar. O símbolo (do divino Poder), aqui, é o Cisne. Ela é amada de todos e encanta todos os mundos.
5: A roda da garganta (estende-se) à largura de quatro dedos. Em sua esquerda está Ida, o nervo lunar; na direita está Pingala, o nervo solar. Em seu centro, em Sushumna de cor clara, deve-se meditar. Quem conhece deste modo, torna-se o doador da perfeição de anahata (‘a nota sem troca’).
6: A roda do palato: Lá flui o elixir imortal; a imagem do pequeno sino está no orifício de onde está suspenso ‘a paladar real’ (a úvula) a décima abertura. Deve-se meditar lá no vazio. A dissolução da mente material acontece.
7: A sétima, a roda da sobrancelha, é da medida do polegar. Lá, no olho do conhecimento, na forma de uma língua de chama, deve-se meditar. Aquela é a raiz do crânio, a roda de Ajña, o doador do poder sobre os mundos.
8: o orifício de Brahma é a roda de nirvana. Lá deve-se meditar na abertura na forma de um cordão de fumaça, mais fino que uma agulha. Lá está a sede das malhas, o produto da liberação. Portanto, ela é a roda do supremo Brahman.
9: A nona é a roda do espaço. Lá está o lótus com dezesseis pétalas, voltado para cima. Seu pericarpo no meio é da forma como o ‘triplo cume’ (o centro das sobrancelhas). Em seu centro deve-se meditar no poder se elevando, o supremo vazio. Lá, de fato, está a sede do ‘completo montado’, o instrumento de realização de todos os desejos.
10: Qualquer pessoa que constantemente estuda este Upanishad é purificado pelo fogo e pelo ar; ele vem na posse de toda riqueza, grãos, filhos bons, esposa, cavalos, terras, elefantes, animais, búfalos, assistentes femininos, yoga e conhecimento. Não mais ele retorna. Assim é esta doutrina mística.


Om! O discurso está enraizado em meu pensamento (mente) e meu pensamento está enraizado em meu discurso.
Sê manifesto, patente, para mim; ser-vos dois, para mim, o prego de linchamento do Veda.
Não deixe o saber Védico se afastar de mim.
Com este saber dominado, eu junto o dia com a noite.
Eu devo falar que é correto; eu devo falar que é verdade.
Que Aquele (Brahma) possa proteger-me;
Que Aquele proteja-me;
Que Aquele proteja o orador, proteja o orador.
OM! Paz! Paz! Paz!



Aqui termina o Saubhagya-Lakshmi Upanishad, incluído no Rig-Veda







8. Nirvana Upanishad (Rig Veda)




8. Nirvana Upanishad



Traduzido para o Inglês por
Prof. A. A. Ramanathan
Fonte de Consulta
Vedanta Spiritual Library
Publicado por
The Theosophical Publishing House, Chennai
Traduzido para o Português por
... uma yoginī em seva a Śrī Śiva Mahadeva ...

Karen de Witt
Brasil – RJ
Outubro/2009
___________________________


OM! Que o meu discurso seja baseado na (ou seja, de acordo com) mente;
Que minha mente seja baseada no discurso.
Oh Eu único refulgente, revele-Te para mim.
Que vocês ambos (discurso e mente) sejam os portadores do Veda para mim.
Que tudo que eu tenho ouvido não se afaste de mim.
Eu devo juntar em conjunto (ou seja, a diferença de remover) o Dia
E a noite através deste estudo.
Eu devo dizer que é verbalmente verdadeiro;
Eu devo dizer que é mentalmente verdadeiro.
Que Aquele (Brahma) possa proteger-me;
Que Aquele proteja o orador (ou seja, o professor), que Aquele proteja-me;
Que Aquele proteja o orador – que Aquele proteja o orador.
OM! Haja Paz dentro de mim!
Haja Paz em meu ambiente!
Haja paz nas forças que atuam em mim!

1: Agora vamos expor o Nirvanopanishad.
2: O Paramahamsa: Eu sou Ele.
3: Os monges mendicantes que usam marcas de renuncia interiormente. (Eles são os ascetas intitulados para estudar este Upanishad).
4: (Eles são) os protetores do campo no qual o eu (indicativo da separação do Eu) é destruído.
5: Sua conclusão estabelecida é sem fragmento como o éter.
6: (Seu coração) é o rio de ondas imortais.
7: (Seu coração) é eterno e incondicionado.
8: (Seu preceptor) é o (realizado) sábio livre de dúvidas.
9: O divino ser (eles adoram é) a beatitude final.
10: Suas atividades são livres de família (e outros) laços.
11: Seu conhecimento não está isolado.
12: (Eles estudam e/ou ensinam) a escritura superior.
13: (Eles constituem) o centro de apoio monástico.
14: Sua dedicação (é revelar Brahma) para um grupo (de discípulos dignos).
15: A instrução é a não existência (de outras coisas que não Brahma).
16: Esta dedicação traz alegria e purificação (aos discípulos).
17: Sua visão é (como) visto os doze sóis.
18: Discriminação (do real do irreal) é (sua) proteção.
19: Sua aloés (babosa) compaixão é o passatempo.
20: (Eles vestem) a guirlanda de bem-aventurança.
21: Na caverna de um lugar (é) sua audiência de felicidade, livre das restrições das posturas de yoga.
22: (Eles) subsistem com alimento não preparado (especialmente para eles).
23: Sua conduta está de acordo com a realização da unicidade do Eu e Brahma (Hamsa).
24: Eles demonstram aos discípulos (por sua conduta) que Brahma está presente em todos os seres.
25: Convicção verdadeira é a sua roupa remendada. Não alinhamento é a sua tanga. Reflexão (das verdades do Vedanta) é o seu bastão simbólico. A visão de Brahma (como não diferente do Eu) é sua roupa de yoga. As sandálias (consiste em evitar contato com as coisas mundanas) riqueza. A atividade (para viver nu) a pedido de outros. Sua servidão (é somente no desejo de direcionar) a Kundalini (em Sushumna). Liberado enquanto vivo, porque são livres da negação do mais elevado (Brahma). A unicidade com Shiva é seu descanso. O conhecimento verdadeiro (por negar a alegria em Avidya) ou o Khechari mudra é sua suprema bem aventurança.
26: A (bem-aventurança de ) Brahma é livre das (três) qualidades (Sattva, Rajas e Tamas).
27: (Brahma) é realizado pela discriminação (do real do irreal) (e) que está acima do alcance da mente e da fala.
28: o mundo fenomênico, como é produzido, é impermanente (de qual só Brahma é real); ele é semelhante a um mundo visto num sonho e um elefante no céu (ou seja, é ilusório): da mesma forma, a aglomeração de coisas tais como o corpo é percebido por um entrelaçamento de uma multidão de ilusões e ele é fantasiado a existir como uma serpente em uma corda (devido ao conhecimento imperfeito)
29: O (culto dos) deuses chamado Vishnu, Brahma e uma centena de outros, culmina (em Brahma).
30: O incentivo é o caminho.
31: (O caminho) não é nulo, apenas convencional.
32: A força do Senhor Supremo (é o apoio ao caminho aéreo).
33: O yoga realizado pela verdade é o monastério.
34: A posição (paraíso) dos deuses não constitui sua natureza real.
35: A fonte principal, Brahma, é a auto-realização.
36: (O asceta) deve meditar sobre a ausência da distinção, baseado no Gayatri através do Mantra Ajapa.
37: A restrição da mente é a roupa remendada.
38: Pelo Yoga (há) a visão (experiência) da natureza da bem-aventurança eterna.
39: A bem-aventurança é a esmola que ele desfruta.
40: A residência, mesmo no cemitério grande é como num jardim de prazeres.
41: Um local solitário é o monastério.
42: A completa quietude da mente é a prática de Brahmavidya.
43: Seu movimento é para o estado de Unmani.
44: Seu corpo puro é o assento de dignidade.
45: Sua atividade é a bem-aventurança das ondas da imortalidade.
46: O éter da consciência é a grande conclusão estabelecida.
47: A instrução no mantra emancipatório resulta na eficiência dos membros do corpo e da mente para possuir o poder divino em praticar com tranqüilidade, auto-restrição, etc., e na realização da unicidade do (assim chamado) Eu superior e inferior (ou seja, Eu e ego).
48: A divindade que preside (do Taraka) é a bem-aventurança eterna da não-dualidade.
49: A observância religiosa voluntária é a restrição dos sentidos interiores.
50: Renunciando (tyaga) é o abandono do medo, ilusão, tristeza e raiva.
51: (Resultados é renunciando) a alegria da bem-aventurança na identificação do Eu superior e inferior.
52: Desenfreadamente é poder puro.
53: quando a realidade de Brahma brilha no eu há a aniquilação do mundo fenomenal, o qual está envolto pelo poder de Shiva (Maya); de igual modo a ardência da existência ou não-existência dos agregados dos corpos causal, sutil e denso.
54: Ele percebe Brahma como o próprio éter.
55: O quarto estado auspicioso é o cordão sagrado; o topete (também) é constituído por isso.
56: (Para ele) o mundo criado é consiste de consciência; (como também) o imóvel e o grupo de diversos seres.
57: Desenraizamento (o efeito do) Karma é (apenas) falar; no cemitério (Eu-Brahma), ilusão, 'qualidade de eu' e ego tem sido queimados.
58: (O Parivrajaka realizado) tem seu corpo intacto.
59: A meditação sobre a verdadeira forma que está além dos três atributos (de Sattva, Rajas e Tamas); (mesmo isso) condição (de distinção 'Eu sou Brahma') é a ilusão que deve ser aniquilada. A queimação da atitude de paixão, etc., (deve ser feito). A tanga deve ser áspera e apertada (de modo que a energia vital se mova para cima em perpetuo celibato). A pele de veado veste por muito tempo (e depois ficar despido). O mantra solto (o OM no quarto estado de turiya) é praticado por abster-se das (mundanas) ações. Conduzindo-se livremente (assim como ele chegou a um estágio em que está acima do bem e do mau, ele percebe) sua verdadeira natureza o qual é a liberação.
60: Sua conduta (de servir a um Avadhuta primário) como um navio (a cruzar o oceano mundano da vida e) alcançar o Brahma transcendente; praticando celibato até a tranqüilidade ser atingida; recebendo instrução no estágio de um estudante celibatário, ou aprendendo (a verdade) no estágio de um morador de floresta (Vanaprastha) ele (abraça) renuncia onde todo (verdade) o conhecimento é estabelecido; no final ele se torna da forma do indivisível Brahma, o eterno, o aniquilador de todas as duvidas.
61: Este Nirvanopanishad (a doutrina secreta que leva à bem-aventurança final) não deve ser dado a qualquer outro que não um discípulo ou um filho. Assim (termina) o Upanishad.


OM! Que o meu discurso seja baseado na (ou seja, de acordo com) mente;
Que minha mente seja baseada no discurso.
Oh Eu único refulgente, revele-Te para mim.
Que vocês ambos (discurso e mente) sejam os portadores do Veda para mim.
Que tudo que eu tenho ouvido não se afaste de mim.
Eu devo juntar em conjunto (ou seja, a diferença de remover) o Dia
E a noite através deste estudo.
Eu devo dizer que é verbalmente verdadeiro;
Eu devo dizer que é mentalmente verdadeiro.
Que Aquele (Brahma) possa proteger-me;
Que Aquele proteja o orador (ou seja, o professor), que Aquele proteja-me;
Que Aquele proteja o orador – que Aquele proteja o orador.
OM! Haja Paz dentro de mim!
Haja Paz em meu ambiente!
Haja paz nas forças que atuam em mim!


OBSERVAÇÕES:


1) Primeiro estado: acordado – consciente – Vaishvaanara – grosseiro – A de AUM;
2) Segundo estado: transição – Unmani;
3) Terceiro estado: sonhando – inconsciente – Taijasa – Sutil – U de AUM;
4) Quarto estado: transição – Aladani;
5) Quinto estado: sono profundo – subconsciente – Prajna – Causal – M de AUM;
6) Sexto estado: samadhi;
7) Sétimo estado: Turiya – conscientemente – absoluto – silêncio após AUM.



Aqui termina o Nirvanopanishad, como contido no Rig-Veda


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7. Nada Bindu Upanishad (Rig Veda)




7. Nada Bindu Upanishad


Traduzido para o Inglês por
K. Narayanasvami Aiyar
Fonte de Consulta
Vedanta Spiritual Library
Traduzido para o Português por
... uma yoginī em seva a Śrī Śiva Mahadeva ...
Karen de Witt
Brasil – RJ
Novembro/2009

________________________________


OM! Que o meu discurso seja baseado na (ou seja, de acordo com) mente;
Que minha mente seja baseada no discurso.
Oh Eu único refulgente, revele-Te para mim.
Que vocês ambos (discurso e mente) sejam os portadores do Veda para mim.
Que tudo que eu tenho ouvido não se afaste de mim.
Eu devo juntar em conjunto (ou seja, a diferença de remover) o Dia
E a noite através deste estudo.
Eu devo dizer que é verbalmente verdadeiro;
Eu devo dizer que é mentalmente verdadeiro.
Que Aquele (Brahma) possa proteger-me;
Que Aquele proteja o orador (ou seja, o professor), que Aquele proteja-me;
Que Aquele proteja o orador – que Aquele proteja o orador.
OM! Haja Paz dentro de mim!
Haja Paz em meu ambiente!
Haja paz nas forças que atuam em mim!


1: A sílaba "A" é considerada a sua (o pássaro de OM) asa direita; "Upanishad" é a esquerda; "M", é a cauda; e o Ardha-Matra (metade do verso métrico) é dito ser a sua cabeça.
2: As (Rajasica e Tamasica) qualidades, seus pés dianteiros (para os lombos); sattva, seu (principal) corpo; Dharma é considerado como sendo o seu olho direito; a Adharma o seu esquerdo.
3: O Bhur-Loka está situado em seus pés; o Bhuvar-Loka, em seus joelhos; o Suvar-Loka em seus ombros; e o Mahar-Loka em seu umbigo.
4: Em seu coração está situado o Jano-Loka; o Tapo-Loka em sua garganta e o Satya-Loka no centro de sua testa, entre as sobrancelhas.
5(a): Então, o Matra (ou Mantra) além do Sahasrara (mil raios) é explicado (ou seja), deve ser explicado.
5(b)-6(a): Um adepto de Yoga que cavalga o Hamsa (o pássaro cisne So Ham) assim (ou seja, contempla o OM), não é afetado pelas influencias karmicas ou por dezenas de miríades de pecados.
6(b) – 7: O primeiro Matra tem Agni como seu Devata (deidade que preside); o segundo, Vayu como seu Devata; o seguinte Matra é resplandecente como a esfera do sol e, o último, Ardha-Matra, o sábio conhece como pertencente a Varuna (a deidade que preside a água).
8: Cada um desses Matras tem realmente três Kalas (partes). Isto é chamado Omkara. Conhece-o por meio de Dharanas, ou seja, concentração em cada um dos doze Kalas (ou variações dos Matras produzidos por diferença de Svaras ou entonação).
9 – 11: O primeiro Matra é chamado Ghoshini; o segundo, Vidyunmali (ou Vidyunmatra); o terceiro, Patangini; o quarto, Vayuvegini; o quinto, Namadheya; o sexto, Aindri; o sétimo Vaishnavi; o oitavo, Sankari; o nono, Mahati; o décimo, Dhriti (Dhruva); o décimo primeiro, Nari (Mauni); e o décimo segundo, Brahmi.
12: Se acontece de uma pessoa morrer no primeiro Matra (enquanto o contempla), ele nasce novamente como um grande imperador em Bharatavarsha.
13: Se no segundo Matra, ele se torna um ilustre Yaksha; se no terceiro Matra, um Vidyadhara; se no quarto, um Gandharva (estes três são as hostes celestiais)
14: Se acontece de morrer no quinto, ou seja, Ardha-Matra, ele vive no mundo da lua, com a patente de um Deva grandemente glorificado lá.
15: se no sexto, ele se funde em Indra; se no sétimo, ele chega à sede de Vishnu; se no oitavo, Rudra, o Senhor de todas as criaturas.
16: Se no nono, em Mahar-Loka; se no décimo, em Janoloka (Dhruva-Loka --?); se no décimo primeiro, Tapoloka, e se no décimo segundo, ele atinge o estado eterno de Brahma.
17: Aquilo que está além desses, (ou seja) Para-Brahma que está além (acima de Matras), o puro, o todo permeante, além de Kalas, o sempre resplandecente e a fonte de todos os Jyotis (luz) deve ser conhecido.
18: Quando a mente vai para além dos órgãos e de Gunas e é absorvida, não tendo a existência separada e nenhuma ação mental, então (o Guru) deve instruí-lo (quanto ao seu novo ciclo de desenvolvimento).
19: Esta pessoa sempre empenhada nesta contemplação e sempre absorvido nela deve gradualmente abandonar seu corpo (ou família) seguindo o rumo do Yoga e evitando todas as relações com a sociedade.
20: Então, ele, sendo livre de laços do karma e da existência como um Jiva, e sendo puro, goza da suprema bem-aventurança por sua realização do estado de Brahma.
21: O homem inteligente emprega sua vida sempre no conhecimento da suprema bem-aventurança, desfrutando de seu Prarabdha (porção do karma passado que agora está sendo desfrutado) sem fazer qualquer reclamação dele.
22 – 23(a): Mesmo depois de Atma-Jnana (o conhecimento de Atman, ou Eu) ter despertado (em alguém), o Prarabdha não deixa (ele); mas ele não sente o Prarabdha após o advento de Tattva-Jnana (o conhecimento do Tattva, ou a Verdade), porque o corpo e outras coisas são Asat (não-real), como as coisas vistas em um sonho, para alguém que desperta dele (do sonho).
23 (b) – 24: Essa parte do Karma que é feita de partes de nascimentos anteriores e chamada Prarabdha não afeta em nada a pessoa (Tattva-Jnani), assim como não há renascimento para ele. Como o corpo que existe no estado de sonho é falso, assim é este corpo.
25(a): Onde está então o renascimento de uma coisa que é ilusória? Como pode uma coisa ter qualquer existência, quando não há nascimento (para ele)?
25(b) – 26(a): Assim como o barro é a causa do material da panela, assim se aprende do Vedanta que o Ajnana é a causa do material do universo e quando Ajnana deixa de existir, onde então está o cosmos?
26(b) – 27: Assim como uma pessoa através da ilusão confunde uma corda com uma serpente, assim o tolo não conhecendo Satya (a verdade eterna) vê o mundo (como verdade). Quando ele sabe que é um pedaço de corda, a idéia ilusória da serpente desaparece.
28 – 29(a): Assim quando ele conhece o substrato eterno de qualquer coisa e de todo o universo se torna (portanto) vazio (para ele). Onde está então Prarabdha para ele, o corpo sendo uma parte do mundo? Portanto, a palavra Prarabdha é aceita para iluminar o ignorante (somente).
29(b) – 30: Então, como Prarabdha tem, no decorrer do tempo, desgastado, ele que é o som resultando da união de Pranava com Brahma, que é o próprio esplendor absoluto, e que é o doador de todo bem, ele brilha como o sol na dispersão das nuvens.
31: O Yogue estando em Siddhasana (postura) e praticando o Vaishnavi-Mudra, deve sempre ouvir o som interno através do ouvido direito. (Este é o exercício para ouvir o Nada)
32: O som que ele pratica desta forma, o faz surdo para todos os sons externos. Tendo superado todos os obstáculos, ele penetra o estado de Turya no prazo de quinze dias.
33: No inicio de sua pratica, ele ouve muitos sons estrondosos. Eles gradualmente se desenvolvem em tom e se tornam mais e mais sutis.
34: Primeiramente, os sons são como aqueles procedentes do oceano, nuvens, tambor e cataratas; no meio (estágio) aqueles (sons) procedem de Mardala (um instrumento musical), sino e búzio.
35: No último estágio, aqueles (sons) procedem de tilintar de sinos, flauta, Vina (um instrumento musical) e abelhas. Assim ele ouve muitos sons, cada vez mais e mais sutis.
36: Quando ele chega a esse estágio, quando o som do grande tambor está sendo ouvido, ele deve tentar distinguir somente o sons mais e mais sutis.
37: Ele pode mudar sua concentração dos sons grosseiros para os sutis, ou do sutil para os grosseiros, mas ele não deve permitir que sua mente se desvie deles em relação aos outros.
38: A mente tendo em princípio se concentrado em qualquer som, fixa firmemente nele e é absorvido nele.
39: Ela (a mente) tornando-se insensível às impressões externas, torna-se um com o som, como o leito com a água e, em seguida, torna-se rapidamente absorvida em Chidakasa (o Akasa onde Chit prevalece).
40: Sendo indiferente em relação a todos os objetos, o Yogue tendo controlado suas paixões, deve pela pratica contínua, concentrar sua atenção no som que destrói a mente.
41: Tendo abandonado todos os pensamentos e sendo livre de todas as ações, ele deve sempre concentrar sua atenção no som e (então) Chitta (mente) se torna absorvida nele (no som).
42 – 43(a): Assim como a abelha bebendo mel (isoladamente) não se importa com o cheiro, assim Chitta que está sempre absorvida no som, não se prolonga nos objetos sensuais, pois ela esta vinculada pelo cheiro doce de Nada e tem abandonado sua natureza mutável.
43(b) – 44(a): A serpente Chitta ouvindo ininterruptamente o Nada é inteiramente absorvida nele e se torna inconsciente de tudo, concentrando-se no som.
45(b) – 46(a): Ele serve ao propósito de uma armadilha para prender veados – Chitta. Ele também serve ao propósito de uma costa para as ondas do oceano de Chitta.
46 (b) – 47(a): O som procedente do Pranava, o qual é Brahma, é da natureza do esplendor; a mente se torna absorvida nele; que é a sede suprema de Vishnu.
47 (b) – 48(a): O som que existe até lá é a concepção Akasica (Akasa-Sankalpa). Além disto, é o (Asabda) sem som Para-Brahman, o qual é Paramatman.
48(b): A mente existe enquanto há som, mas com a cessação do som há o estado chamado Unmani de Manas (ou seja, o estado de ser acima da mente).
49(a): Este som é absorvido no Akshara (indestrutível) e o estado de não som é a sede suprema.
49(b) – 50(a): A mente que junto com o Prana (Vayu) tem (ela) afinidades karmicas destruída pela constante concentração sobre o Nada, é absorvida no Imaculado. Não há dúvida disto.
50(b) – 51(a): Muitos milhares de Nadas e muitos mais de Bindus – (todos) se tornam absorvidos no som Brahma-Pranava.
51(b) – 52(a): Sendo livre de todos os estados e de todos os pensamentos, qualquer que seja, o Yogue permanece como morto. Ele é um Mukta. Não há dúvida sobre isto.
52(b): Depois disto, ele não ouve a qualquer momento os sons de conchas ou de Dundubhi (grande tambor).
53: O corpo no estado de Unmani é certamente como um tronco e não sente calor ou frio, alegria ou tristeza.
54: O Chitta do Yogue, tendo desistido de fama ou vergonha está em Samadhi acima dos três estados.
55: Quando a (espiritual) visão se torna fixa sem qualquer objeto para ser visto, quando Vayu (Prana) se torna ainda sem qualquer esforço, e quando Chitta se torna firme sem qualquer apoio, ele se torna a forma do som interno de Brahma-Pranava.


Tal é o Upanishad.


OM! Que o meu discurso seja baseado na (ou seja, de acordo com) mente;
Que minha mente seja baseada no discurso.
Oh Eu único refulgente, revele-Te para mim.
Que vocês ambos (discurso e mente) sejam os portadores do Veda para mim.
Que tudo que eu tenho ouvido não se afaste de mim.
Eu devo juntar em conjunto (ou seja, a diferença de remover) o Dia
E a noite através deste estudo.
Eu devo dizer que é verbalmente verdadeiro;
Eu devo dizer que é mentalmente verdadeiro.
Que Aquele (Brahma) possa proteger-me;
Que Aquele proteja o orador (ou seja, o professor), que Aquele proteja-me;
Que Aquele proteja o orador – que Aquele proteja o orador.
OM! Haja Paz dentro de mim!
Haja Paz em meu ambiente!
Haja paz nas forças que atuam em mim!


Aqui termina o Nadabindu Upanishad, como contido no Rig-Veda.

6. Mudgala Upanishad (Rig Veda)




6. Mudgala Upanishad


Traduzido para o Inglês por
Dr. A. G. Krishna Warrier
Fonte de Consulta
Vedanta Spiritual Library
Publicado por
The Theosophical Publishing House, Chennai
Traduzido para o Português por
... uma yoginī em seva a Śrī Śiva Mahadeva ...
Karen de Witt
Brasil – RJ
Novembro/2009
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OM! Que o meu discurso seja baseado na (ou seja, de acordo com) mente;
Que minha mente seja baseada no discurso.
Oh Eu único refulgente, revele-Te para mim.
Que vocês ambos (discurso e mente) sejam os portadores do Veda para mim.
Que tudo que eu tenho ouvido não se afaste de mim.
Eu devo juntar em conjunto (ou seja, a diferença de remover) o Dia
E a noite através deste estudo.
Eu devo dizer que é verbalmente verdadeiro;
Eu devo dizer que é mentalmente verdadeiro.
Que Aquele (Brahma) possa proteger-me;
Que Aquele proteja o orador (ou seja, o professor), que Aquele proteja-me;
Que Aquele proteja o orador – que Aquele proteja o orador.
OM! Haja Paz dentro de mim!
Haja Paz em meu ambiente!
Haja paz nas forças que atuam em mim!




I. UM RESUMO DE PURUSHA-SUKTA


Vamos explicar o Purusha-sukta: Em "um milhar de cabeças", mil incontáveis significados; a palavra "dez dedos", significa distância infinita, pela primeira estrofe a penetração de Vishnu no espaço é especificada, pela segunda, a penetração no tempo; a terceira fala de sua liberação dada. A glória de Vishnu é dada em 'Etavan' (tanto é a sua grandeza). A mesma estrofe exprime a sua natureza quádrupla. 'Tripad', etc., fala da glória de Aniruddha. A partir do que 'Virat nasceu' tem sido mostrada a origem de Prakriti e Purusha de um quarto de Hari. Pelo 'Yat Purushena' o sacrifício da criação é especificado, bem como Moksha. Em 'Tasmad' as criações do mundo são especificadas. 'Vedaham' fala da glória de Hari. Por 'Yajnena' é especificado o fim da criação e a liberação. Quem o conhece se torna liberado.


II. O MISTÉRIO SUPREMO


Em Mudgalopanishad a grandeza de Purusha-sukta tem sido especificada em detalhes. Vasudeva instrui o conhecimento do Bhagavan a Indra; novamente transmitido ao humilde Indra o grande mistério com duas seções do Purusha-sukta. Estes dois são: o Purusha descrito acima deu ao objeto o qual estava além do alcance do nome e da forma, difícil para as pessoas mundanas entenderem, e levou uma forma com mil partes e capaz de dar Moksha à vista, para elevar o sofrimento dos Devas e outros. Dessa forma, permeando o mundo ele foi mais além que uma distancia infinita. Este Narayana foi o Passado, o Presente e o Futuro. E foi o doador de Moksha para todos, Ele é o maior que o maior – ninguém é maior que ele.


Ele fez a si mesmo em quatro partes e com três delas existe no céu. Através da quarta parte, o Aniruddha (o de) Narayana, todos os mundos têm vindo a ser. Esta (parte de) Narayana criou Prakriti (Matéria) para fazer os mundos (Prakriti representa as quatro faces de Brahma). Em plena forma o último não conhecia a obra da criação – este Aniruddha-Narayana disse-lhe.


Brahma! Medite sobre seus órgãos como o sacrifício, o corpo firme dos invólucros como oblação, a mim como Agni, a estação da primavera como ghee, o verão como o alimento, o outono como os seis paladares de alimento e fazendo o oferecimento em Agni e tocando o corpo – isso fará o corpo (forte como ) Vajra (diamante). Por conseqüência aparecerão os produtos como animais. A partir disto, o mundo das coisas móveis e imóveis. É preciso entender que a forma de liberação é definida pela combinação de Jiva e Paramatman.


Quem quer que conheça esta Criação e Liberação vive uma vida plena.


III:


O Deus único torna-se muitos; por nascer, nasce como muitos. Os Adhvaryus o adoram como Agni. Estes como Yajus une todas as coisas. Os Samavedins adoram como Saman. Tudo está estabelecido nele. As serpentes meditam nele como veneno. Os conhecedores da ciência da serpente, como serpente; os deuses, como energia; os homens, como opulência; os Demônios como Encantamento; as crinas, como sustento. Os conhecedores do super homem, como super homem, os Gandharvas como beleza; os Apsarases como perfume. Ele se torna tudo quanto é adorado; assim, deve-se pensar 'Eu sou o Supremo Ser' e se tornará aquele (quem conhece isto).




IV. SÓ BRAHMA COM O TRÊS VEZES DESAPARECIDO É JIVA






Para além da miséria triple, livre de camadas, desprovido das seis ondas, diferente dos cinco invólucros, não afetado pelas seis transformações é o Brahma. As três misérias são Adhyatmika (doenças corporais), Adhibhautika (ladrões, animais selvagens, etc.,) e Adhidaivika (chuvas, etc.,). Eles dizem respeito aos agentes, ação e reação; conhecedor, conhecimento e conhecido; experenciador, experiência e experenciado. as seis camadas são pele, carne, sangue, ossos, tendões e o amanhã. Os seis inimigos são a luxúria, etc. Os cinco invólucros são aqueles de alimento, ar vital, cognição mental e bem-aventurança. As seis transformações são: ser, nascimento, crescer, mudança, declínio e destruição. As seis ondas são fome, sede, tristeza, ilusão, velhice e morte. As seis ilusões são sobre família, linhagem, classe, casta, estações (ashrama) e formas. Através do contato com o espírito supremo se torna o Jiva – ele não é nenhum outro.


Quem estuda isto é purificado no fogo, vento e sol; tem saúde e riqueza, torna-se rico em filhos e netos, um estudioso, purificado de grandes pecados, de bebidas, de contato impróprio com mãe, filha e nora, de roubo de ouro, de esquecer o aprendizado védico, de não servir os mais velhos, de impróprio para o sacrifício, de comer o que não deve, de donativos injustos, de contato com esposa dos outros, não afetado pela luxúria, etc., torna-se o Brahma intocado neste nascimento. Portanto, não se deve dar a uma pessoa não iniciada este Purusha-sukta que é um segredo, nem a quem não conhece os Vedas, um não-sacrificador, um não-Vaishnava, um não-Yogue, uma pessoa falante, um locutor áspero, alguém que leva mais de um ano para aprender, os descontentes.


O Guru deve conceder isto em um local puro, em uma estrela sagrada, depois de regular os ares vitais do discípulo humilde, no ouvido direito. Isto não deve ser feito muitas vezes – tornar-se-ia obsoleto, mas quantas vezes for necessário, no ouvido.


Assim tanto o professor quanto o aprendi se tornarão Purusha no nascimento.


Este é o Upanishad.


OM! Que o meu discurso seja baseado na (ou seja, de acordo com) mente;
Que minha mente seja baseada no discurso.
Oh Eu único refulgente, revele-Te para mim.
Que vocês ambos (discurso e mente) sejam os portadores do Veda para mim.
Que tudo que eu tenho ouvido não se afaste de mim.
Eu devo juntar em conjunto (ou seja, a diferença de remover) o Dia
E a noite através deste estudo.
Eu devo dizer que é verbalmente verdadeiro;
Eu devo dizer que é mentalmente verdadeiro.
Que Aquele (Brahma) possa proteger-me;
Que Aquele proteja o orador (ou seja, o professor), que Aquele proteja-me;
Que Aquele proteja o orador – que Aquele proteja o orador.
OM! Haja Paz dentro de mim!
Haja Paz em meu ambiente!
Haja paz nas forças que atuam em mim!



Aqui termina o Mudgalopanishad, como contido no Rig-Veda.




5. Kaushitaki Brāhmaṇa Upanishad (Rig Veda)




5. Kaushitaki Brāhmaṇa Upanishad



(também chamado Śāṅkhāyana Brāhmaṇa)
Traduzido para o Inglês por

Dr. A. G. Krishna Warrier
Fonte de Consulta
Vedanta Spiritual Library
Publicado por
The Theosophical Publishing House, Chennai
Traduzido para o Português por
... uma yoginī em seva a Śrī Śiva Mahadeva ...
Karen de Witt
Brasil – RJ
Novembro/2009
________________________________




OM! Que o meu discurso seja baseado na (ou seja, de acordo com) mente;
Que minha mente seja baseada no discurso.
Oh Eu único refulgente, revele-Te para mim.
Que vocês ambos (discurso e mente) sejam os portadores do Veda para mim.
Que tudo que eu tenho ouvido não se afaste de mim.
Eu devo juntar em conjunto (ou seja, a diferença de remover) o Dia
E a noite através deste estudo.
Eu devo dizer que é verbalmente verdadeiro;
Eu devo dizer que é mentalmente verdadeiro.
Que Aquele (Brahma) possa proteger-me;
Que Aquele proteja o orador (ou seja, o professor), que Aquele proteja-me;
Que Aquele proteja o orador – que Aquele proteja o orador.
OM! Haja Paz dentro de mim!
Haja Paz em meu ambiente!
Haja paz nas forças que atuam em mim!


PARTE UM


1: Chitra Gargyayani, buscando realizar um sacrifício, escolheu Aruni (como seu sacerdote). Ele (Aruni) enviou seu filho Svetaketu (ordenando-lhe) oficiar (como sacerdote). Quando ele (veio), Gargyayani perguntou a ele: 'Filho de Gautama! Está (transmigração) terminado no mundo em que você vai colocar-me, ou existe outra morada no mundo onde você deveria colocar-me'? Ele respondeu: 'Eu não conheço isto'. Bem, deixe-me perguntar (meu) professor. Ele (Svetaketu) voltou para seu pão e disse: 'Ele (como acima); perguntou-me, como devo responder'? Ele (o pai) disse: 'Eu também não conheço isto. Deixe-nos prosseguir com nossos estudos Védicos em sua residência e obter as (informações) oferecidas aos outros. Deixe-nos ambos ir'.

Então, como combustível na mão, ele (Aruni) retornou a Chitra Gargyayani e disse, 'Deixe-me aproximar de você como um discípulo'. Para ele (Aruni) em seguida, ele disse: 'Digno do conhecimento sagrado é você, Gautama, que aproxima-se de mim (como um pupilo). Venha, eu devo fazê-lo conhecer a você'.

2: Ele disse: 'Quem quer que se afaste desse mundo, tudo atingirá à lua. Na metade anterior (do mês lunar) ela (a lua) floresce em sua respiração vital; na outra metade, ela causa-lhes a reprodução. A lua verdadeiramente é a porta do mundo celestial. Quem assim responde-a (corretamente), ele liberta (para ir mais longe). (mas) quem não responde, tendo tornado-se chuva, (ela) chove aqui em baixo [provavelmente fazendo menção ao líquido amrita que goteja da lua e morre no fogo gástrico do sol]. Aqui ele se torna um verme, ou um inseto, ou um peixe, ou um pássaro, ou um leão, ou um javali, ou uma cobra, ou um tigre, ou uma pessoa, ou algum outro nesta ou naquela condição, de acordo com suas ações e conhecimento. Aquele que veio assim, unicamente pergunta: 'Quem é você'? Ele deve responder: 'Oh estações da Resplandecente (lua), a semente tem sido recolhida porque estava caindo quinze vezes (a metade do mês lunar) da casa dos pais. Como tal, colocou-me em um homem com um agente. Com o homem como um agente, em uma mãe infundiu-me.

'Eu nasci, sendo nascido adiante como o décimo segundo ou décimo terceiro sucedendo o mês por meio de doze vezes ou treze vezes pai (o ano). No conhecimento daquele Eu Sou; para o conhecimento da oposição do Eu sou. Assim, lute, Oh estações, faças-me imortal, por aquela verdade, por aquela austeridade, eu sou uma estação. Eu sou da estação, Quem é você? 'Eu sou você'. Ele deixa-o ir mais longe.

3: 'Tendo entrado neste Caminho dos deuses, ele chega ao mundo Adiante, (em seguida) ao mundo do Ar, (em seguida) ao mundo de Varuna, (em seguida) ao mundo de Aditya, (em seguida) ao mundo de Indra; (em seguida) ao mundo de Prajapati, (em seguida) ao mundo de Brahma. Este mundo de Brahma tem um lago de Ara, os momentos de Yeshtihas, o rio Viraja, os três Ilya, acidade Salajja, a morada Aparajita, os guardiães da porta Indra e Prajapati, o hall Vibhu, o trono Vichakshana, o divã Amitaujas, a amada Manasi e sua contraparte Chaksusi, que tomando flores de fato entrelaça os mundos, as mães, as amas, as ninfas e os rios. Que lhe vem sabe isto. A ele Brahma (disse), 'Apresse-vos. Com minha gloria verdadeiramente chegará ao rio Viraja, o sempre jovem. Ele verdadeiramente não vai envelhecer.'


4: 'Para ele vão quinhentos Apsarases, cem carregando guirlandas, cem carregando ungüentos, cem transportando aromáticos, cem com vestimentas, cem com frutas. Eles enfeitam-no com os ornamentos de Brahma. Adornado com os ornamentos de Brahma, um conhecedor de Brahma vai para Brahma. Ele vai para o lago Ara: ele cruza-o com sua mente. Ao chegar a ele, aqueles que conhecem (só) imediatamente (presente) mergulham. Ele vai para os momentos Yestihas, estes fogem dele. Ele vai para o rio Viraja. Ele cruza-o apenas com sua mente. Lá ele agita fora suas boas e más intenções. Suas relações queridas sucedem às boas ações, aquelas não queridas às más ações. Então, assim como um condutor de um carro olha para a roda do carro, assim também ele olha sobre o dia e a noite; assim como sobre as boas e más ações e sobre os pares de opostos. Assim ele, o conhecedor de Brahma, desprovido das boas ações, desprovido das más ações, vai para Brahma.

5: Ele vai para a árvore Ilya e a fragrância de Brahma entra nele. Ele vai para a cidade Salajja; o sabor de Brahma entra nele. Ele vai para a morada Aparajita; a força de Brahma entra nele. Ele vaia para os guardiães da porta, Indra e Prajapati; eles fogem dele. Ele vai para o hall Vibhu; a gloria de Brahma entra nele. Ele vai para o trono Vichakshana; o Brihad e o Rathantara Samans são as suas duas patas dianteiras; o 'Syaita e Naudhasa, as duas patas traseiras; o Vairupa e o Vaichaja, as duas partes longitudinais; o Sakvara e o Raivata os dois únicos opostos. Ele é Inteligência; pois por uma inteligência discerne.

Ele vai para o divã Amitaujas (de esplendor imensurável); este é o ar vital. O passado e o futuro são seus dois pés dianteiros; a prosperidade e a terra são seus dois pés traseiros; o Bhadra e o Yajnayajniya (Samans) as duas partes da cabeça. O Brihad e o Rathantara são as duas peças longitudinais. Os versos e os cantos e as cordas estão esticadas longitudinalmente. As fórmulas sacrificais são uma cruz. Algumas hastes estão espalhadas; o Udgitha o apoio; prosperidade o travesseiro. Nele Brahma senta. Quem conhece assim sobe-o com um pé somente em primeiro lugar. Brahma perguntou-lhe: Quem é você? Para Ele, ele deve responder: Eu sou uma estação das estações. Do espaço como um ventre Eu sou produzido como o sêmen para uma mulher, como o brilho do ano, como o eu de cada solitário ser. O que você é que eu sou'. Para ele, ele diz, 'Quem Eu sou'.

6: Eu enquanto Verdade; É o Eu de tudo e é Brahma. Ele deveria dizer, 'O Real'. 'O que é isso, ou seja, o Real'? O que é diferente dos deuses (órgãos dos sentidos) e do ar vital, que é o Sat (o que é). Assim como os deuses e o ar vital, eles são o tyam (a você). Isto é expressado pela palavra Satyam. É tão extenso quanto tudo isto. Vocês são todo este mundo. Assim então ele fala-lhe. Este próprio assunto tem sido expressado por um verso Rig:

Tendo Yajus como a barriga dela, tendo o Saman como sua cabeça dele
Tendo o Rik como a forma imperecível dele,
É Brahma – assim ele é conhecido.
A grande visita consiste nos Vedas.
Ele disse-lhe; 'Como que se adquire muitos nomes masculinos'? Ele deveria responder: 'Com o ar vital'.
'Com o que se adquire muitos nomes femininos'? 'Com o discurso'.
'Com o que os mais puros'? 'Com a mente'.
'Com o que os odores'? 'Com o cheiro'.
'Com o que as formas? 'Com o olho'.
'Com o que os sons'? 'Com o ouvido'.
'Com o que o sabor dos alimentos'? 'Com a língua'.
'Com o que as ações'? 'Com as duas mãos'.
'Com o que o prazer e a dor'? 'Com o corpo'.
'Com o que a bem-aventurança, deleite e procriação? 'Com o órgão produtor'.
'Com o que a partida'? 'Com os dois pés'.
'Com o que os pensamentos, o que deve ser entendido e desejado'? 'Com a inteligência', ele deve dizer. Ele diz-lhe, 'As águas, na verdade, realmente são o meu mundo. O que é de vocês? Qualquer que seja a vitória é de Brahma, qualquer realização, que vitoria ele ganha, que realização ele atinge, quem conhece isto, quem conhece por tanto.'


PARTE DOIS

1: 'Prana (o Ar Vital) é Brahma, assim de fato Kausitaki costumava dizer. Deste mesmo Ar vital que é Brahma, verdadeiramente a mente é o mensageiro; o olho o protetor; o ouvido o anunciador; o discurso o encerrador. Quem verdadeiramente conhece a mente como o mensageiro do Ar Vital que é Brahma, torna-se o mensageiro. Quem conhece o olho como o protetor, torna-se possuído de um protetor; quem conhece o ouvido como o anunciador, torna-se possuído do anunciador: quem conhece o discurso como o encerrador, torna-se possuído do encerrador.

Para este Ar Vital como Brahma todos estes deuses (ou seja, mente, idade, ar, discurso) trazem oferendas sem implorar. Da mesma forma, verdadeiramente, para este Ar Vital todos os seres trazem oferendas sem implorar.

A doutrina secreta daquele que conhece isto: Não deve-se suplicar. É como se, depois de ter implorado de uma vila e não ter recebido (qualquer coisa) deve sentar-se, dizendo, 'Eu não devo comer (qualquer coisa) que é dado aqui'. Mesmo aqueles que anteriormente recusaram, agora o convidam. Está é a lei para quem não pede. Mas aqueles que o convidam são os doadores de alimento (dizendo), 'Deixe-nos doar a você'.

2: 'O Ar Vital é Brahma'. Assim de fato Paingya costumava dizer. Deste Ar Vital em Brahma atrás do discurso o olho está fechado; atrás do olho o ouvido esta fechado; atrás do ouvido, a mente esta fechada; atrás da mente o Ar Vital está fechado. Para este mesmo Ar Vital como Brahma todos estes deuses trazem oferendas sem implorar. Mesmo assim, para este mesmo Ar Vital todos os seres viventes trazem oferendas sem, contudo, implorar. De quem conhece esta doutrina o segredo é: 'Não se deve pedir'. É como se, depois de ter pedido e não ter recebido (qualquer coisa), deve-se sentar e dizer 'Eu não devo comer (qualquer coisa) que é dado daqui'. Mesmo aqueles que anteriormente recusaram, agora o convidam. Esta é a lei para quem não pede. Mas aqueles que o convidam são os doadores de alimento (dizendo), 'Deixe-nos doar a você'.

3: Agora, ao lado, a aquisição do mais elevado tesouro.

Se alguém cobiçar o mais elevado tesouro, quer nas noites de lua cheia ou nas noites de lua nova, ou durante a metade clara da lua sob uma constelação auspiciosa – em um desses períodos – tendo levantado um fogo, tendo varrido ao redor, tendo mostrado a erva sagrada, tendo aspergido ao redor, tendo dobrado o joelho direito, com uma colher ou com uma tigela de madeira, ou com um copo de metal, ele oferece oblações de manteiga derretida (com as palavras);

A divindade chamada discurso é um obtentor.
Que ele procure esta coisa para mim, de fulano de tal. A ele Salve!
A divindade chamada Ar Vital é um obtentor.
Que ele procure esta coisa para mim, de fulano de tal. A ele Salve!
A divindade chamada olho é o obtentor.
Que ele procure esta coisa para mim, de fulano de tal. A ele Salve!
A divindade chamada ouvido é o obtentor.
Que ele procure esta coisa para mim, de fulano de tal. A ele Salve!
A divindade chamada mente é o obtentor.
Que ele procure esta coisa para mim, de fulano de tal. A ele Salve!
A divindade chamada inteligência é o obtentor.
Que ele procure esta coisa para mim, de fulano de tal. A ele Salve!

Em seguida, tendo inalado o odor da fumaça, tendo esfregado seus membros com a pomada de manteiga derretida, silenciosamente ele deve ir adiante, declarar seu objeto ou enviar um mensageiro. Ele obtém aqui certamente.

4: Agora, o próximo desejo a ser realizado com os poderes divinos.

Se alguém desejar tornar-se amado de um homem ou de uma mulher, ou de homens ou de mulheres, em um destes mesmo pontos do tempo, tendo ascendido um fogo, ele oferece nele, exatamente da mesma maneira, oblações de manteiga derretida, dizendo,

Seu discurso eu sacrifico em mim, você fulano de tal; Salve!
Seu Ar Vital eu sacrifico em mim, você fulano de tal; Salve!
Seu olho eu sacrifico em mim, você fulano de tal; Salve!
Seu ouvido eu sacrifico em mim, você fulano de tal; Salve!
Sua mente eu sacrifico em mim, você fulano de tal; Salve!
Sua inteligência eu sacrifico em mim, você fulano de tal; Salve!

Em seguida, tenho inalado o odor da fumaça, tendo esfregado seus membros com a pomada de manteiga derretida, silenciosamente ele deve ir adiante e desejar aproximar-se e tocar ou ele pode simplesmente levantar e conversar na direção de onde sopra o vento (barlavento). Ele torna-se amado certamente.

O anseio por ele mesmo.

5: Agora, o próximo, a auto-restrição de acordo com o Pratardana ou o Agnihotra Secreto como eles o chamam. Em verdade, enquanto uma pessoa está no auge, ela não é hábil para respirar. Então ele está sacrificando o Ar vital no discurso. Enquanto, de fato, uma pessoa está respirando ela não é hábil para falar. Então, ela está sacrificando o discurso no alento. Estes dois são intermináveis oblações imortais. Acordado ou dormindo, é continuo, tornando-os ininterrupto. Agora, por mais que outras oblações existam, elas tem um fim, pois elas consistem de trabalhos. Conhecendo esta verdadeira ação, verdadeiramente, os antigos não oferecem o sacrifício de Agnihotra.

6: Agora, o que é Brahma! O Uktha (Recitação) é Brahma (palavra sagrada) – Assim como foi efetivamente Sushkabhangara habituado a dizer. Deve-se meditar nele como Rig (o hino de oração); A ele, de fato, todos os seres cantam louvores a sua grandeza. Deve-se meditar nele como os Yajus (a formula do sacrifício); A ele, de fato, todos os seres estão unidos pela sua grandeza. Deve-se meditar nele como Saman (canto); A ele, de fato, todos os seres se curvam pela sua grandeza. Deve-se meditar nele como Sri (beleza). Deve-se meditar nele como Yasas (glória); Deve-se meditar nele como Tejas (esplendor). Assim como este (Uktha) é a mais bela, a mais gloriosa, a mais esplendida entre as invocações de louvores (Shastras), assim também é aquele que conhece esta mais bela, mais gloriosa, mais esplendida entre todos os seres.

Então o sacerdote Adhvaryu prepara este eu que é relatado para o sacrifício e que consiste de trabalho. Nele, ele tece o que consiste de Yajus. No que consiste de Yajus, o sacerdote Hotir tece o que consiste do Rig. No que consiste do Rig, o Sacerdote Udgatir tece o que consiste do Saman. Este é o eu de todos os triplos conhecimentos. E assim, ele que conhece isto torna-se o eu de Indra.

7: O Todo conquistador Kausitaki, entretanto, foi habituado a adorar o sol nascente, tendo realizado a investidura com o cordão sagrado, tendo buscado água, tendo aspergido por três vezes água no vaso, dizendo, 'Você é um libertador; leve meu pecado embora'. Da mesma forma que ele foi (acostumado a adorar o sol) quando ele estava com a mente no céu, dizendo, 'Você é o mais elevado libertador; leve meu pecado embora!' Da mesma forma que ele foi (acostumado a adorar o sol) quando ele estava sentado dizendo, 'Você é o libertador total; leve meu pecado totalmente embora'. Qualquer que seja o pecado cometido, de dia ou de noite, ele o leva embora.

Da mesma forma aquele que adora sol da mesma forma. Qualquer que seja o pecado cometido, de dia ou de noite, ele o leva embora totalmente.

8: Agora, mês a mês, no momento da lua nova, quando ela surge inteira, ele deve, da mesma forma, adorar a lua no momento em que ela aparece no oeste ou jogar duas folhas de grama em direção a ela, dizendo:

Que o coração da mente, do justo delineia
O qual no céu, na lua acaso descansa,
Eu peno que eu sou conhecedor disto,
Que eu não possa chorar por doenças de crianças.

Na verdade, seus filhos não morrem antes dele. Assim é com quem tem um filho nascido.

Agora, no caso de um filho a quem ainda não nasceu: 'Incrementar. Que o (vigor) possa entrar contigo. Que o leite e o alimento acumulem em ti, possa de modo que os Adityas agradem'. Tendo murmurado estes três (´me) versos, ele diz: Não aumente pelo nosso ar vital, pela nossa prole, pelo nosso gado. Quem nos odeia e aquele que nós odiamos, aumente pelo seu ar, pela sua prole, pelo seu gado. Eu volto-me com a volta de Indra; eu volto-me juntamente com a volta do sol'. Assim ele volta-se em direção ao braço direito.

9: Assim, na noite de lua cheia, deve-se adorar da mesma forma a lua no momento em que ela aparece no Leste, dizendo: 'Você é o distante brilho do Rei Soma, as cinco bocas, o Senhor da criação. O Brahmana é uma boca de você. Com aquela boca você come os Reis. Com aquela boca faz-me um devorador de alimento. O Rei é uma boca de você. Com aquela boca você come as pessoas. Com aquela boca faz-me um devorador de alimento. O falcão é uma boca de vocês. Com aquela boca você como os pássaros. Com aquela boca faz-me um devorador de alimento. O Fogo é uma boca de você. Com aquela boca você come o mundo. Com aquela boca faz-me um devorador de alimento. Em você está a quinta boca. Com aquela boca você come todos os seres. Com aquela boca faz-me um devorador de alimento'.

10: Não desperdice nosso ar vital, nossa prole, ou nosso gado. Quem nos odeia e a quem nós odiamos – desperdice seu ar vital, sua prole, seu gado.

Assim eu me volto com a volta dos deuses; eu me volto com a volta do sol. Depois, ele se vira em direção ao braço direito.

Agora, quando prestes a se deitar com uma mulher, deve-se tocar o seu coração e dizer:

Que em teu coração, Oh justa, esteja colocado Prajapati dentro.
Com isso, Oh Rainha da Imortalidade, que de você não venha filhos doentes.
Seus filhos não morram antes de ti.

11: Agora, quando alguém estiver afastado, ao retornar, ele deve beijar a cabeça de seu filho e dizer: 'De cada membro meu você nasceu. De meu coração você nasceu; Oh filho, você verdadeiramente é meu eu. Que você possa viver cem longos outonos!' Fulano, ele leva o seu nome. 'Torne-se uma pedra! Torne-se um machado. Torne-se ouro inconquistável. Um esplendor, filho, sem duvida você é, então viva cem longos outonos!' Fulano, ele leva o seu nome.

Em seguida, ele o abraça dizendo, 'Como Prajapati abraça suas criaturas para seu bem estar, com isso eu abraço você, fulano.

Em seguida, ele sussurra em seu ouvido direito: 'Confiro-lhe, Oh Maghava, Oh Onrusher', e à sua esquerda (ouvido), 'Oh Indra, conceda a mais excelente das posses. Não corte (a linhagem da nossa raça). Não temais; viva cem outonos de vida. Filho, eu beijo sua cabeça com seu nome'. Ele deve beijar a cabeça dele três vezes. 'Eu faço um mugido sobre você com um mugido de vacas'. Ele deve fazer três vezes um mugido sobre a cabeça dele.

12: Agora, em seguida, morre ao redor dos deuses.

Este Brahma verdadeiramente brilha quando o fogo arde; do mesmo modo que morre quando ele não arde. Seu brilho vai para o sol; seu ar vital para o vento. Este Brahma verdadeiramente brilha quando o sol é visto; do mesmo modo que ele morre quando não é visto. seu brilho vai para a lua, seu ar vital para o vento. Este Brahma verdadeiramente brilha adiante quando o relâmpago lampeja; do mesmo modo morre quando ele não lampeja. Seu brilho vai para a região do espaço; o ar vital para o vento. Todas essas divindades, verdadeiramente, tendo entrado no vento, perecem quando eles não morrem no vento. Além, verdadeiramente, eles vão adiante novamente. Assim com referência às divindades.

13: Agora, com referência ao Eu.

Este Brahma, verdadeiramente, brilha adiante quando se fala com discurso; do mesmo modo morre quando não se fala. Seu brilho vai para o olho; seu ar vital para o ar vital. Este Brahma verdadeiramente brilha quando alguém vê como os olhos; do mesmo modo ele morre quando não se vê. Seu brilho vai para o ouvido; seu ar vital para o ar vital. Este Brahma verdadeiramente brilha quando se ouve com o ouvido; do mesmo modo ele morre quando não se ouve. Seu brilho vai para a mente; seu ar vital para o ar vital. Este Brahma, verdadeiramente, brilha quando se pensa com a mente; do mesmo modo ele morre quando não se pensa. Seu brilho vai para o ar vital; seu ar vital vai para o ar vital. Todas essas divindades, verdadeiramente, tendo entrado no ar vital não perecem quando elas morrem no ar vital. Daí, de fato, elas vão adiante novamente. Assim, verdadeiramente, de fato, se a pessoa que conhece isto, ambas as montanhas, o sul e o norte, deve enrolar-se para trás tentando comprimi-los, elas não devem comprimi-los. Mas aqueles que o odeiam e aqueles a quem ele mesmo odeia – todos estes morrem em torno dele.

14: Agora, em seguida, o pressuposto da excelência superior.

Todas estas divindades, verdadeiramente, disputando entre si em relação à própria superioridade, saíram deste corpo. Nem a respiração, ela estava seca como um pedaço de madeira. Em seguida, o discurso entrou nela. Ele só estava falando com o discurso. Em seguida a visão entrou nele; ele só estava falando com o discurso, vendo com a visão. Então a audição entrou nele; ele só estava falando com o discurso, vendo com a visão, ouvindo com a audição. Em seguida, a mente entrou nele; ele só estava falando com o discurso, vendo com a visão, ouvindo com a audição, pensando com a mente. Em seguida, o ar vital entrou nele e, então, de fato, ele surgiu de uma só vez. Todas essas divindades, tendo verdadeiramente reconhecido a excelência superior do ar vital, tendo compreendido o ar vital sozinho como o Eu da inteligência, saíram deste corpo, todas juntas. Eles tendo entrado no vento, tendo a natureza do espaço, foram para o mundo celestial. Do mesmo modo também, de fato, quem conhece isto, tendo reconhecido a excelência superior do ar vital, tendo compreendido o ar vital somente como o Eu de inteligência, sai do corpo como todas essas (divindades). Tendo entrado no vendo, tendo a natureza do espaço, ele vai para o paraíso. Ele vai para onde estes deuses estão. Tendo alcançado aquele, quem conhece isto torna-se imortal como os deuses são imortais.

15: Agora, em seguida, a cerimônia ou transmissão do pai e o filho, como eles o chama.

Um pai, prestes a partir, chama seu filho. Tendo espalhado pela casa grama nova, tendo acendido o fogo, tendo colocado juntos um vaso de água com um jarro, ele cobre-se com uma roupa nova, o pai continua deitado. Tendo vindo, o filho se deita em cima tocando os órgãos com os órgãos. Ou (o pai) pode transmitir-lhe sentado face a face. Em seguida ele transmite-lhe (assim):

Pai: Meu discurso eu colocaria em você.
Filho: Eu levo seu discurso em mim.
Pai: Meu ar eu colocaria em você.
Filho: Eu levo seu ar em mim.
Pai: Minha visão eu colocaria em você.
Filho: Eu levo sua visão em mim.
Pai: Minha audição eu colocaria em você.
Filho: Eu levo sua audição em mim.
Pai: Meu paladar de comida eu colocaria em você.
Filho: Eu levo seu paladar de comida em mim.
Pai: Minhas ações eu colocaria em você.
Filho: Eu levo suas ações em mim.
Pai: Meu prazer e minha dor eu colocaria em você.
Filho: Eu levo seu prazer e sua dor em mim.
Pai: Minha bem-aventurança, alegria e geração eu colocaria em você.
Filho: Eu levo sua bem-aventurança, deleite e geração em mim.
Pai: Meu movimento eu colocaria em você.
Filho: Eu levo o seu movimento em mim.
Pai: Minha mente eu colocaria em você.
Filho: Eu levo sua mente em mim.
Pai: Minha inteligência eu colocaria em você.
Filho: Eu levo sua inteligência em mim.

Se, no entanto, ele for incapaz de falar muito, deixe o pai dizer sumariamente, 'Meu ar vital eu colocaria em você' e o filho (respondendo), 'Seu ar vital eu levo em mim'.

Em seguida, virando para a direita, ele vai para o leste. O pai o chama depois: 'Minha gloria, lustre sagrado e fama deleita em você'. Em seguida, os outros olham sobre seu ombro esquerdo. Tendo escondido (sua face) com suas mãos ou tendo coberto (ela) com a borda de seu vestuário, ele diz: 'Que eu possa obter o mundo celestial e todos os desejos'. Se o pai estiver se sentindo bem, ele deve permanecer sob o domínio de seu filho; ou, ele deve peregrinar (como um mendigo). Se, contudo, ele morrer, deixe-os realizarem o funeral como deve ser realizado.


PARTE TRÊS


1: Pratardana, o filho de Divodasa, por meio do combate e virilidade, verdadeiramente alcançou a amada morada de Indra. Para ele, em seguida, Indra disse: 'Pratardana, escolha uma bênção'.

Então, Pratardana, disse: 'Escolha você mesmo para mim a bênção que você considera mais beneficente para um homem'. Então, Indra disse-lhe: 'Um superior, verdadeiramente, não escolhe para um inferior. Escolha você mesmo'. 'Nenhuma bênção, na verdade, então é para mim' disse Pratardana. Mas Indra não se afastou da verdade, pois Indra é a verdade. Então, Indra disse-lhe: 'Entenda-me apenas. Isto certamente eu julgo mais beneficente para um homem, a saber aquele que deve entender-me. Eu virei o Tvastir de três cabeças; eu entreguei os Arunmukhas, os ascetas, para os lobos. Transgredindo muitos acordos eu matei as pessoas de Prahlada no céu, os Paulomas na atmosfera, os Kalakanjas na terra. De mim, tal como eu estava, nem um único fio de cabelo foi ferido.

Então ele conhece-me assim – por nenhuma ação sua, qualquer que seja, seu mundo é ferido, nem pelo roubo, nem pela morte de um embrião, nem pelo assassinato de sua mãe, nem pelo assassinato de seu pai. Se ele faz algum mal, a cor escura não se afasta de seu rosto.

2: Em seguida, ele (Indra) disse: 'Eu sou o Espírito do ar vital, o Eu inteligente. Como tal, adora-me como vida, como imortalidade. Vida é o ar vital: o ar vital é a vida. Enquanto o ar vital permanecer no corpo haverá vida. Pois, de fato, com o ar vital obtém-se a imortalidade neste mundo; com a inteligência, concepção verdadeira. Assim, que adora-me como vida, como imortalidade, atinge o termo completo da vida neste mundo; ele obtém imortalidade e indestrutibilidade no mundo celestial.

Agora, deste ponto alguns dizem: O ar vital, verdadeiramente, entra em uma unidade: (de outra maneira) ninguém seria capaz de fazer imediatamente conhecer um nome pela fala, assim como uma forma pelo olhar, um som pela audição, um pensamento pela mente. O ar vital, como uma unidade, verdadeiramente, é a causa para conhecer todas as coisas aqui, um por um. Todo o ar vital fala junto com o discurso quando se fala. Todo o ar vital vê junto com a visão quando se vê. Todo o ar vital ouve junto com a audição quando se ouve. Todo o ar vital pensa junto com a mente quando se pensa. Todo o ar vital respira junto com a respiração quando se respira.

'Isto é realmente assim', disse Indra. Entretanto, há uma excelência superior entre os ares vitais.

3:

Se uma vida com o discurso se for, vemos o mudo.
Se uma vida com a visão se for, vemos o cego.
Se uma vida com a audição se for, vemos o surdo.
Se uma vida com a mente se for, vemos o infantil.
Se uma vida com os braços cortados fora; Se uma vida com as pernas cortadas; pois assim vemos.

Embora, agora, ele seja o ar vital, exatamente o eu da inteligência, que se apodera deste corpo e levanta-o. Este, portanto, deve unicamente cultuar como o Uktha. Esta é a obtenção de todo o sopro vital. Assim como o ar vital, verdadeiramente, de tal modo é inteligência; assim a inteligência, verdadeiramente, é aquele ar vital. Esta é a visão disso, esta é a compreensão disso.

Quando uma pessoa está tão adormecida que não vê nenhum sonho [o estado do sono sem sonhos], então ele se torna um com o ar vital. Em seguida o discurso junto com todos os nomes vai para ele; a visão junto com todas as formas vai para ele; a audição junto com todos os sons vai para ele; a mente junto com todos os pensamentos vai para ele. Quando ele acorda, a partir de um fogo ardente, fagulhas voam em todas as direções, mesmo assim desta natureza, o ar vital prossegue para suas respectivas posições; do ar vital, os deuses (os sentidos); dos deuses, os mundos. Este mesmo ar vital, o eu da inteligência, se apodera do corpo e o levanta. Este, portanto, deve ser cultuado como o Uktha. Esta é a obtenção de tudo no ar vital.

Quanto ao sopro vital, que na verdade é o Eu como a inteligência; assim como a inteligência, que é o ar vital. Esta é a prova disto, a compreensão disto.

Quando uma pessoa doente está à beira da morte, vem a fraqueza de tal forma que ele cai em estupor. Dizem dele, "seus pensamentos se afastaram; ele não ouve; ele não fala com o discurso; ele não pensa". Assim ele se torna um sozinho com o ar vital. Então, o discurso junto com todos os nomes vai para ele; a visão junto com todas as formas vai para ele; a audição junto com todos os sons vai para ele; a mente com todos os pensamentos vai para ele.

Quando ele se afasta de seu corpo, ele se afasta junto com todas elas [as divindades dos sentidos]. Quando ele acorda, a partir de um fogo ardente, fagulhas voam em todas as direções, mesmo assim desta natureza, o ar vital prossegue para suas respectivas posições; do ar vital, os deuses (os sentidos); dos deuses, os mundos.

4: quando ele se afasta do corpo, o discurso derrama todos o nomes nele; pelo discurso ele ontem todos os nomes. O ar vital derrama todos os odores nele; com o ar vital ele obtém todos os odores. A visão derrama todas as formas nele; com a visão ele obtém todas as formas. A audição derrama todos os sons nele; com a audição ele obtém todos os sons. A mente derrama todos os pensamentos nele. Como a mente ele obtém todos os pensamentos. Esta é a obtenção de todo o sopro vital.

Quanto ao sopor vital, que na verdade é a inteligência. Quanto à inteligência, que na verdade é o ar vital; por, em conjunto, os dois habitarem este corpo; juntos os dois se afastam. Agora, então, vamos explicar como todos os seres se tornam um com esta inteligência.

5: O discurso é uma porção retirada do mesmo. O nome é o seu objeto elemento externamente relacionado. O ar é uma porção retirada do mesmo. O odor é o seu objeto elemento externamente relacionado. A visão é uma porção retirada do mesmo. A forma é o seu objeto elemento externamente relacionado. A audição é uma porção retirada do mesmo. O som é o seu objeto elemento externamente relacionado. A língua é uma porção retirada do mesmo. O paladar é o seu objeto elemento externamente relacionado. As duas mãos são uma porção retirada do mesmo. O trabalho é o seu objeto elemento externamente relacionado. O corpo é uma porção retirada do mesmo. O prazer e a dor é o seu objeto elemento externamente relacionado. O órgão procriador é uma porção retirada do mesmo. A felicidade, o deleite e a procriação são os seus objetos elementos externamente relacionados. Os dois pés são uma porção retirada do mesmo. Suas idas são o seu objeto elemento externamente relacionado. A mente é uma porção retirada do mesmo. Os pensamentos são o seu objeto elemento externamente relacionado.

6:

Com o discurso, guarnecido pela inteligência, obtém-se todos os nomes.
Com o ar vital, guarnecido pela inteligência, obtêm-se todos os odores.
Com a visão, guarnecida pela inteligência, obtém-se todas as formas.
Com a audição, guarnecida pela inteligência, obtém-se todos os sons.
Com a língua, guarnecida pela inteligência, obtém-se todos os paladares.
Com as mãos, guarnecidas pela inteligência, obtém-se todos os trabalhos.
Com o corpo, guarnecido pela inteligência, obtém-se todos os prazeres e dores.
Com o órgão procriador, guarnecido pela inteligência, obtém-se toda a felicidade, deleite e procriação.
Com o pé, guarnecido pela inteligência, obtém-se todas as idas.
Com a mente, guarnecido pela inteligência, obtém-se todos os pensamento, que é deve ser compreendido pelo pensamento e desejo.

7:
Porque, em verdade, sem inteligência, o discurso não elaboraria qualquer nome, qualquer que seja, conhecido. "Minha mente estava em outro lugar", alguém diria, "Eu não conheço este nome".
Porque, em verdade, sem inteligência, o ar vital não elaboraria qualquer odor, qualquer que seja, conhecido. "Minha mente estava em outro lugar", alguém diria, "Eu não conheço este odor".
Porque, em verdade, sem inteligência, a visão não elaboraria qualquer forma, qualquer que seja, conhecido. "Minha mente estava em outro lugar", alguém diria, "Eu não conheço esta forma".
Porque, em verdade, sem inteligência, a audição não elaboraria qualquer som, qualquer que seja, conhecido. "Minha mente estava em outro lugar", alguém diria, "Eu não conheço este som".
Porque, em verdade, sem inteligência, a língua não elaboraria qualquer paladar, qualquer que seja, conhecido. "Minha mente estava em outro lugar", alguém diria, "Eu não conheço este paladar de alimento".
Porque, em verdade, sem inteligência, as duas mãos não elaborariam qualquer trabalho, qualquer que seja, conhecido. "Minha mente estava em outro lugar", alguém diria, "Eu não conheço esta ação".
Porque, em verdade, sem inteligência, o corpo não elaboraria qualquer prazer ou dor, qualquer que seja, conhecido. "Minha mente estava em outro lugar", alguém diria, "Eu não conheço este prazer e dor".
Porque, em verdade, sem inteligência, o órgão procriador não elaboraria qualquer alegria, deleite e procriação, qualquer que seja. "Minha mente estava em outro lugar", alguém diria, "Eu não conheço esta alegria, deleite e procriação".
Porque, em verdade, sem inteligência, os dois pés não elaborariam qualquer ida, qualquer que seja. "Minha mente estava em outro lugar", alguém diria, "Eu não conheço esta ida".
Porque, em verdade, sem inteligência, nenhum pensamento, qualquer que seja, seria efetuado, nenhum conhecimento seria conhecido.

8:

Tem-se unicamente de conquistar o conhecimento puro da unidade de Brahman e Atman.
O discurso não é aquilo que se deve buscar conhecer; deve-se conhecer o orador.
O aroma não é aquilo que se deve buscar conhecer; deve-se conhecer a pessoa que sente o odor;
O som não aquilo que se deve buscar conhecer; deve-se conhecer o ouvinte.
O gosto do alimento não é aquilo que deve buscar conhecer; deve-se conhecer o conhecedor do sabor dos alimentos.
A ação não é aquilo que deve buscar conhecer; deve-se conhecer o executor.
Prazer e dor não são aquilo que se deve buscar conhecer; deve-se conhecer o discernidor do prazer e da dor.
Alegria, deleite e procriação não são aquilo que se deve buscar conhecer; deve-se conhecer o discernidor da alegria, deleite e procriação.
A ida não é aquilo que deve buscar conhecer; deve-se conhecer o caminhador.
A mente não é aquilo que se deve buscar conhecer; deve-se conhecer o pensador.

Estes dez elementos essenciais são, em verdade, referentes à inteligência. Estes dez elementos providos de inteligência são referentes à existência. Em verdade se não houvesse elementos de existência, não haveria elementos de inteligência. Em verdade se não houvesse elementos de inteligência, não haveria elementos de existência. Verdadeiramente, a partir de qualquer [elemento] sozinho, nenhuma forma, qualquer que seja, seria possível.

E isto (O eu de inteligência) não é diferente. Mas, assim como em um carro o pino é fixado nos raios e os raios são fixados no eixo, do mesmo modo assim esses elementos de existência são fixados nos elementos da inteligência; os elementos de inteligência são fixados no ar vital.

Este sopro vital, verdadeiramente, é o eu da inteligência: (ele é) bem-aventurança, eterno, imortal. Ele não se torna maior com a boa ação nem, aliás, com a má ação. Este único verdadeiro fato faz com que ele, a quem ele pretende conduzir neste mundo, realizar uma boa ação. Este único fato também faz com que ele, a quem ele pretende conduzir para o declínio, realizar uma má ação. Ele é o protetor do mundo; ele é o soberano do mundo; ele é o Senhor de tudo. "Ele é meu eu" – isto se deve conhecer. "Ele é meu eu" – isto se deve conhecer.

PARTE QUATRO

1: agora, então, na verdade, havia Gargya Balaki, um famoso erudito Védico. Ele habitou entre os Ushinaras, os Satvans e os Matsyas, entre os Kurus e os Panchalas, entre os Kashis e os Videhas. Tendo chegado a Ajatasatru de Kashi, ele disse: "Deixe-me declarar Brahma a você". Para ele, então, Ajatasatru disse: "Mil vacas damos a você". Em uma palavra como esta, em verdade, em verdade, o povo ia correr junto, gritando: "Um Janaka! Um Janaka!"

2: No sol o grande, na lua o alimento, no trovão a verdade, no trovão um som, no vento Indra Vaikuntha, no espaço o plenário, no fogo o Vencedor, na água o esplendor – assim com referencia às divindades. Agora, com referencia ao eu; no espelho o reflexo; na sombra a dualidade, no eco a vida, no som a morte, no sono Yama (o Senhor da Morte), no corpo Prajapati, no olho direito o discurso, no olho esquerdo a verdade.

3: Então, Balaki disse: "Aquele que é a pessoa no sol, com ele eu verdadeiramente medito". Para ele Ajatasatru disse: "Não me faça conversar com ele! Como o grande, o vestido branco, o Supremo, a cabeça de todos os seres – assim verdadeiramente me faça meditar nele. Aquele que assim medita nele se torna de fato o supremo, a cabeça de todos os seres".

4: Então, Balaki disse: "Aquele que é a pessoa a lua, com ele eu verdadeiramente medito". Para ele Ajatasatru disse: "Não me faça conversar com ele! Medito sobre ele pedindo Soma, como o eu do alimento. Aquele que assim medita nele se torna de fato a natureza do alimento".

5: Então, Balaki disse: "Eu medito na pessoa, de fato, que é a pessoa no relâmpago". Para ele Ajatasatru disse: "Não me faça conversar com ele! Medito nele como a essência da verdade. Aquele que assim medita nele se torna de fato a essência da verdade (do esplendor).

6: Então, Balaki disse: "Eu medito na pessoa no relâmpago". Para ele Ajatasatru disse: "Não me faça conversar com ele! Medito nele como a essência do som. Aquele que assim medita nele se torna de fato a essência do som.

7: Então, Balaki disse: "Eu medito na pessoa no vento". Para ele Ajatasatru disse: "Não me faça conversar com ele! Medito nele como Indra Vaikuntha ou como o exército invicto. Aquele que assim medita nele se torna de fato o triunfante, o inconquistável, um conquistador de adversários.

8: Então, Balaki disse: "Eu medito na pessoa no espaço". Para ele Ajatasatru disse: "Não me faça conversar com ele! Medito nele como a lua cheia ativo Brahman. Aquele que assim medita nele se torna preenchido com prole, gado, fama, o esplendor da santidade e do mundo celestial, ele chega ao termo da vida.

9: Então, Balaki disse: "Eu medito na pessoa no fogo". Para ele Ajatasatru disse: "Não me faça conversar com ele! Medito nele como o Vencedor. Aquele que assim medita nele se torna verdadeiramente um vencedor dos outros.

10: Então, Balaki disse: "Eu medito na pessoa na água". Para ele Ajatasatru disse: "Não me faça conversar com ele! Medito nele como o Eu do Esplendor do nome. Assim com referência às divindades.

11: Agora, com referência ao eu.

Então, Balaki disse: "Eu medito de fato na pessoa no espelho". Para ele Ajatasatru disse: "Não me faça conversar com ele! Medito nele como (o refletido) semelhante. Ele, então, que medita nele assim, como muito semelhante dele é nascido em sua prole, não um dessemelhante".

12: Então, Balaki disse: "Eu medito de fato na pessoa na sombra". Para ele Ajatasatru disse: "Não me faça conversar com ele! Medito nele como o Duplo inseparável. Ele, então, que medita nele assim, obtém de seu segundo e se torna possuído de seu duplo".

13: Então, Balaki disse: "Eu medito de fato na pessoa no eco". Para ele Ajatasatru disse: "Não me faça conversar com ele! Medito nele como a vida. Ele, então, que medita nele assim, não passa na inconsciência antes de seu tempo".

14: Então, Balaki disse: "Eu medito de fato na pessoa no som". Para ele Ajatasatru disse: "Não me faça conversar com ele! Medito nele como a Morte. Quem então medita nele assim, não morre antes de seu tempo".

15: Então, Balaki disse: "Eu medito de fato na pessoa que, durante o sono, move-se em sonho". Para ele Ajatasatru disse: "Não me faça conversar com ele! Medito nele como o Rei Yama! Quem então medita nele assim, para a sua supremacia tudo aqui é subjugado".

16: Então, Balaki disse: "Eu medito de fato na pessoa que está no corpo". Para ele Ajatasatru disse: "Não me faça conversar com ele! Medito nele como Prajapati. Quem então medita nele assim, é aumentado com prole, gado, fama, o esplendor da santidade e do mundo celestial; ele chega ao termo da vida".

17: Então, Balaki disse: "Eu medito de fato na pessoa no olho direito". Para ele Ajatasatru disse: "Não me faça conversar com ele! Medito nele como a essência do discurso, a essência do fogo, a essência da luz. Quem então medita nele assim, torna-se a essência de todos eles".

18: Então, Balaki disse: "Eu medito de fato na pessoa no olho esquerdo". Para ele Ajatasatru disse: "Não me faça conversar com ele! Medito nele como a essência da verdade, a essência do trovão, a essência do esplendor. Quem então medita nele assim, torna-se a essência de todos eles".

19: Então Balaki ficou em silêncio. Para ele Ajatasatru disse: "Só isso, Balaki?" "Só isso", Balaki respondeu. Para ele, então, Ajatasatru disse: "Em vão, de fato, você conversou, dizendo, 'Deixe-me declarar Brahma para você'. Ele, de fato. Balaki, que é o fabricante destas personalidades, do qual, na verdade, este é o trabalho, ele é o único a ser conhecido.

Então, Balaki, combustível na mão, aproximou-se dizendo: "Recebe-me como um aluno". Para ele, então, Ajatasatru disse: "Eu considero isto como uma forma (de conduta) contrária à natureza de que um Kshatriya deve receber um Brâmane como um aluno. (Mas venha). Farei você compreender". Em seguida, pegando-o pela mão, saíram. Os dois então foram sobre uma pessoa dormindo. Ajatasatru chamou-o, (dizendo): "Oh Grande Rei vestido de branco, Soma!" Mas ele estava em silêncio. Então, ele puxou-o com uma vara. Ele levantou-se de uma só vez. Para ele, então, Ajatasatru disse: "Onde neste caso, Oh Balaki, esta pessoa tem dormido? O que aconteceu com ele aqui? Por que motivo ele tem retornado aqui?

Então, Balaki não compreendeu. Para ele, então, Ajatasatru disse: "Onde neste caso, Oh Balaki esta pessoa tem dormido, o que aconteceu com ele aqui, por que motivo ele voltou aqui como eu perguntei se as artérias de uma pessoa (do coração) chamadas Hita (o beneficente). Do coração que se estende ao pericarpo. Agora elas são como minutos, como o fio de cabelo dividido em mil partes. Elas consistem de uma essência minuto, castanho avermelhado, branco, preto, amarelo e vermelho. Em alguém permanece durante o sono; ele não vê qualquer sonho.

20: em seguida, ele se torna um neste ar vital. Em seguida, o discurso junto com todos os nomes vai para ele; a visão junto com todas as formas vai para ele; a audição junto com todos os sons vai para ele; a mente junto com todos os pensamentos vai para ele.

Quando ele acorda, como de um fogo ardente, faíscas voam em todas as direções, mesmo assim deste Eu o ar vital segue para suas respectivas estações; do ar vital, os deuses (a faculdade dos sentidos); das faculdades dos sentidos, os mundos. Este ar vital, mesmo este Eu de inteligência, tem entrado neste eu corporal até ao fio de cabelo e a unha. Assim como uma navalha pode ser escondida em um estojo de barbear ou como o fogo na lareira, do mesmo modo o eu da inteligência está dentro deste corpo dos cabelos até as unhas. Nesse eu, os outros dependem como de um chefe seus próprios (homens) ou como seus próprios (homens) são de serventia para um chefe, do mesmo modo estes outros eus são de serventia para este eu (da inteligência). Em verdade, enquanto Indra não compreendeu este Eu, por muito tempo os Asuras superaram ele. Quando ele compreendeu isto, derrubando e conquistando os Asuras, ele obteve preeminência entre todos os deuses e todos os seres, a supremacia e a soberania.

Da mesma forma quem conhece isto, derruba todos os males, obtém preeminência, supremacia e soberania sobre todos os seres – quem conhece isto, sim, quem conhece isto.

OM! Que o meu discurso seja baseado na (ou seja, de acordo com) mente;
Que minha mente seja baseada no discurso.
Oh Eu único refulgente, revele-Te para mim.
Que vocês ambos (discurso e mente) sejam os portadores do Veda para mim.
Que tudo que eu tenho ouvido não se afaste de mim.
Eu devo juntar em conjunto (ou seja, a diferença de remover) o Dia
E a noite através deste estudo.
Eu devo dizer que é verbalmente verdadeiro;
Eu devo dizer que é mentalmente verdadeiro.
Que Aquele (Brahma) possa proteger-me;
Que Aquele proteja o orador (ou seja, o professor), que Aquele proteja-me;
Que Aquele proteja o orador – que Aquele proteja o orador.
OM! Haja Paz dentro de mim!
Haja Paz em meu ambiente!
Haja paz nas forças que atuam em mim!


Aqui termina o Kaushitaki-Brahmana Upanishad, como contido no Rig-Veda