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Esses livros foram feitos para você que quer conhecer Astrologia Védica Clássica com profundidade. Compre no CLUBE DE AUTORES VOLUME 2. CLUBE DE AUTORES VOLUME 1. Astrologia Védica Clássica é uma obra de Karen de Witt dedicada à preservação e transmissão fiel dos ensinamentos tradicionais do Jyotiṣa, o sistema astrológico védico originado dos Vedas. A autora, profundamente enraizada na tradição clássica, organiza nesta obra os princípios fundamentais da astrologia védica com rigor técnico, clareza didática e respeito absoluto às fontes originais da Astrologia Védica. A proposta da obra é fornecer ao estudante moderno uma introdução sólida e completa ao Jyotiṣa clássico, elucidando conceitos essenciais como o zodíaco sideral (nirayana), os significados dos grahas (planetas), rāśis (signos), bhāvas (casas), sistemas de vargas (divisões), além dos princípios de avaliação de força planetária (bala), aspectos (dṛṣṭis) e períodos de vida (daśās). Diferenciando-se de abordagens modernas ou sincréticas, Karen de Witt busca resgatar a pureza do conhecimento védico em sua forma original, aliando o estudo técnico às bases filosóficas que sustentam o Jyotiṣa como um śāstra, ou ciência sagrada. Esta obra é um convite para aqueles que desejam estudar a astrologia védica com profundidade, reverência e método, seguindo a tradição milenar que reconhece o mapa astral como um reflexo preciso do karma e um guia para a realização do dharma.
BRHAT JATAKAM - GRATIS
Varāhamihira foi um dos maiores sábios da Índia antiga, astrólogo, matemático e astrônomo, que viveu no século VI d.C., durante o reinado do imperador Vikramāditya em Ujjayinī (atual Ujjain, no estado de Madhya Pradesh).
Reconhecido como um dos "Nove Jóias" (Navaratnas) da corte imperial, Varāhamihira sintetizou o saber astrológico de fontes védicas, gregas, romanas e egípcias, combinando tradições orientais e ocidentais em suas obras.
Seu tratado Bṛhat Jātakam é considerado uma das mais importantes obras clássicas da astrologia védica (Jyotiṣa), muitas vezes chamado de o "manual supremo" sobre astrologia natal.
Organizado em vinte e oito capítulos (adhyāyas), o Bṛhat Jātakam sistematiza de maneira magistral todos os fundamentos da astrologia horoscópica: descrição dos planetas (grahas), signos (rāśis), combinações planetárias (yogas), resultados das casas (bhāvas), períodos planetários (daśās), múltiplas técnicas de predição de nascimento, morte, riqueza, filhos, casamento, viagens, doenças, além de descrições sobre aspectos físicos, mentais e espirituais do indivíduo.
O estilo de Varāhamihira é conciso, lógico e profundamente técnico, destinado a astrólogos já versados nos princípios básicos. Em muitas seções, ele recorre a regras matemáticas, cálculos precisos e a uma linguagem de alta sofisticação.
O Bṛhat Jātakam é frequentemente estudado lado a lado com outras obras de Varāhamihira, como o Bṛhat Saṃhitā (tratado sobre astrologia mundana) e o Laghu Jātakam, sendo considerado um pilar essencial na formação de astrólogos clássicos.
Bangalore Venkata Raman (1912–1998), conhecido como B. V. Raman, foi um dos mais importantes estudiosos e divulgadores da astrologia védica no século XX.
Com uma formação sólida tanto na tradição clássica quanto na educação ocidental, ele se tornou um dos primeiros a sistematizar e divulgar o Jyotiṣa para o mundo moderno, especialmente por meio da revista The Astrological Magazine, fundada por ele em 1936.
Sua obra Muhurta (Astrologia Eletiva) é um dos livros mais conhecidos em língua inglesa sobre a ciência védica dos momentos auspiciosos (muhūrta śāstra).
Este tratado oferece uma síntese prática dos princípios clássicos da escolha de momentos favoráveis para eventos importantes da vida, como casamentos, viagens, construção de casas, iniciações espirituais, cerimônias religiosas, e outras atividades significativas.
Fontes principais de B. V. Raman para a obra Muhurta: Bṛhat Saṃhitā de Varāhamihira — especialmente os capítulos sobre eleição de datas e práticas astrológicas rituais; Muhurta Cintāmaṇi — uma obra tradicional do século XIII escrita por Rāma Daivajña, inteiramente dedicada ao muhūrta; Kālikā Purāṇa e Nārada Purāṇa — que oferecem instruções tradicionais sobre rituais e momentos auspiciosos; Bṛhat Parāśara Horā Śāstra — principalmente para fundamentos do papel dos planetas (grahas) na definição de auspiciosidade.
Embora baseando-se nessas fontes clássicas, B. V. Raman apresenta o conteúdo de forma prática e adaptada às necessidades do mundo contemporâneo, muitas vezes simplificando certas técnicas sem alterar sua essência tradicional. Seu livro é especialmente útil para estudantes iniciantes e para astrólogos que buscam aplicar muhūrta de forma prática no cotidiano.
PRASHNA TANTRA - GRÁTIS
Praśna Tantra é um clássico da Astrologia Horária Indiana. Aqueles que pretendem aprender como fazer uma horária, não podem deixar de ler essa magnífica obra. O Praśna Tantra é um tratado clássico da astrologia horária védica (Praśna Śāstra), atribuído tradicionalmente ao astrólogo Nārachandra (embora algumas versões sejam associadas também a Sankaranarayana e à tradição Tajika). Nīlakaṇṭha (século XVII, autor do Tājika Nīlakaṇṭhī) teria recompilado, reorganizado e adaptado o Praśna Tantra para o formato mais utilizado hoje — incorporando também princípios Tajika de forma mais refinada no Jyotiṣa védico. B. V. Raman utilizou essa versão de Nīlakaṇṭha como base para sua tradução inglesa moderna do Praśna Tantra. O texto sintetiza práticas de astrologia horária influenciadas pela escola Tajika — uma tradição de Jyotiṣa que incorpora métodos de origem persa e árabe — adaptando-as ao contexto védico. O Praśna Tantra é conhecido por sua abordagem sistemática e prática para responder perguntas específicas com base no momento em que a dúvida é levantada. Ele ensina a avaliar: a força dos planetas, a condição do ascendente (praśna lagna), os significados das casas, e técnicas especiais como Sahamas (pontos sensíveis), muito característicos da escola Tajika. Sobre a edição de B. V. Raman: B. V. Raman traduziu e editou o Praśna Tantra para o inglês com o objetivo de popularizar o conhecimento clássico da astrologia horária entre estudantes modernos. Sua versão foi baseada nas seguintes fontes principais: Manuscritos tradicionais preservados no sul da Índia, principalmente versões de Kerala; A tradição Tajika, especialmente o Tājika Nīlakaṇṭhī, que serve como uma fonte complementar ao Praśna Tantra; Comparações com o Praśna Mārga para explicar conceitos técnicos não desenvolvidos plenamente nos manuscritos disponíveis; Sua própria tradição oral de Jyotiṣa recebida de astrólogos do sul da Índia.
MAHA NIRVANA - GRÁTIS
O Mahānirvāṇa Tantra (“O Grande Tantra da Libertação”) é um dos textos mais conhecidos da tradição Śākta-Tântrica do Hinduísmo, pertencente à escola da adoração de Śakti.
Este tantra trata da união de Śiva e Śakti como a Realidade Suprema e apresenta uma síntese poderosa entre rituais tântricos externos e ensinamentos filosóficos internos voltados à libertação espiritual (mokṣa).
Autor do Mahānirvāṇa Tantra: O Mahānirvāṇa Tantra é um texto revelado (śruti) e, como muitos outros tantras, não tem autoria humana atribuída.
A sua estrutura é composta na forma de um diálogo entre Śiva (Bhava) e Pārvatī (Devī), onde Śiva revela os ensinamentos para a realização do estado supremo de liberdade (nirvāṇa).
Assim, é considerado um texto de origem divina (divya prabandha), recebido e transmitido por sábios (ṛṣis) através da tradição oral (guru-śiṣya paramparā). Importância do Mahānirvāṇa Tantra: É um dos poucos tantras que fazem uma ponte explícita entre o caminho da libertação espiritual (jñāna mārga) e o caminho da devoção ritualística (karma mārga). Influenciou profundamente o desenvolvimento das práticas Śākta no bengalês tardio e nas tradições associadas à adoração de Tripurasundarī e Kālī. Foi uma das primeiras obras tântricas a ser traduzida para o inglês no século XIX (por Sir John Woodroffe, sob o pseudônimo Arthur Avalon), trazendo o Tantra ao conhecimento do Ocidente.
JATAKA PARIJATA - GRÁTIS
O Jātaka Pārijāta é uma das obras mais abrangentes e sistemáticas da astrologia védica clássica (Jyotiṣa Śāstra), sendo considerado, ao lado do Bṛhat Parāśara Horā Śāstra e do Phaladīpikā, um dos pilares do conhecimento astrológico tradicional.
Este tratado é altamente respeitado por sua profundidade, precisão técnica e pela organização metódica dos temas astrológicos.
Autor do Jātaka Pārijāta: O autor do Jātaka Pārijāta é Vaidyanātha Dīkṣita, um astrólogo erudito que teria vivido entre os séculos XIV e XV d.C. no sul da Índia, embora existam variações regionais sobre sua localização e época exata.
Vaidyanātha era versado tanto nos Vedas quanto no Tantra, e demonstrava profundo conhecimento não apenas de astrologia (Jyotiṣa), mas também de filosofia espiritual tradicional (darśana).
O termo Pārijāta no título faz referência à árvore celestial dos deuses (Pārijāta ou Kalpavṛkṣa), simbolizando que este texto é como uma "árvore celestial" que concede todos os frutos do conhecimento astrológico a quem a estuda. Importância do Jātaka Pārijāta: É considerado uma síntese refinada dos ensinamentos astrológicos clássicos, com ênfase tanto na filosofia subjacente quanto na aplicação prática. É uma fonte riquíssima de detalhes técnicos sobre Vargas, Avasthās, combinações yogas complexas e interpretações condicionais que não são explicitamente sistematizadas em outras obras. Serve tanto para estudantes intermediários quanto para astrólogos experientes que buscam aprofundar sua capacidade de leitura e previsão precisa.
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