Livros de Astrologia

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Esses livros foram feitos para você que quer conhecer Astrologia Védica Clássica com profundidade. Compre no CLUBE DE AUTORES VOLUME 2. CLUBE DE AUTORES VOLUME 1. Astrologia Védica Clássica é uma obra de Karen de Witt dedicada à preservação e transmissão fiel dos ensinamentos tradicionais do Jyotiṣa, o sistema astrológico védico originado dos Vedas. A autora, profundamente enraizada na tradição clássica, organiza nesta obra os princípios fundamentais da astrologia védica com rigor técnico, clareza didática e respeito absoluto às fontes originais da Astrologia Védica. A proposta da obra é fornecer ao estudante moderno uma introdução sólida e completa ao Jyotiṣa clássico, elucidando conceitos essenciais como o zodíaco sideral (nirayana), os significados dos grahas (planetas), rāśis (signos), bhāvas (casas), sistemas de vargas (divisões), além dos princípios de avaliação de força planetária (bala), aspectos (dṛṣṭis) e períodos de vida (daśās). Diferenciando-se de abordagens modernas ou sincréticas, Karen de Witt busca resgatar a pureza do conhecimento védico em sua forma original, aliando o estudo técnico às bases filosóficas que sustentam o Jyotiṣa como um śāstra, ou ciência sagrada. Esta obra é um convite para aqueles que desejam estudar a astrologia védica com profundidade, reverência e método, seguindo a tradição milenar que reconhece o mapa astral como um reflexo preciso do karma e um guia para a realização do dharma.
Maharṣi Parāśara é um dos mais venerados sábios da tradição védica, amplamente reconhecido como o pai da astrologia horoscópica (Horā Śāstra) e uma das principais autoridades em Jyotiṣa. Ele é tradicionalmente identificado como o pai de Vyāsa (o compilador dos Vedas e autor do Mahābhārata), o que situa sua existência em tempos extremamente remotos, anteriores à sistematização histórica conhecida. Sua principal obra, o Bṛhat Parāśara Horā Śāstra, é o tratado fundamental do Jyotiṣa clássico. Ela é considerada a enciclopédia original da astrologia védica, abordando todos os aspectos da leitura de horóscopos individuais: natureza e significados dos planetas (grahas), signos (rāśis), casas (bhāvas), aspectos (dṛṣṭis), yogas planetários, divisões (vargas), períodos planetários (daśās) e uma vasta gama de métodos preditivos para determinar riqueza, longevidade, profissão, casamento, filhos e o caminho espiritual. O texto está organizado de forma didática em forma de diálogo entre Parāśara e seu discípulo Maitreya, onde o mestre expõe de maneira ordenada e prática o conhecimento necessário para a correta interpretação do karma manifesto no nascimento. Além da técnica preditiva, o Bṛhat Parāśara Horā Śāstra incorpora uma profunda visão filosófica sobre a ação dos planetas como instrumentos do karma e apresenta a astrologia como um meio de guiar o indivíduo em direção ao dharma e à libertação espiritual. Por sua abrangência, profundidade e autoridade, esta obra é considerada a base de toda a astrologia védica clássica, sendo indispensável a qualquer estudioso sério do Jyotiṣa.
Jaimini é um dos maiores sábios da tradição védica, conhecido como um discípulo direto de Vyāsa, o compilador dos Vedas e autor do Mahābhārata. Embora seja mais conhecido no campo da filosofia como fundador da escola Pūrva Mīmāṃsā (focada na interpretação ritualística dos Vedas), Jaimini também deixou uma contribuição monumental para o Jyotiṣa Śāstra com a composição do Jaimini Upadeśa Sūtras. O Jaimini Upadeśa Sūtras é uma obra profundamente enigmática, escrita em forma de sūtras – aforismos extremamente condensados e técnicos – exigindo profunda iniciação para sua correta interpretação. Ao contrário do sistema tradicional de Parāśara que enfatiza o movimento dos planetas (grahas), o sistema Jaimini foca principalmente nos signos (rāśis) como agentes de ação, introduzindo conceitos únicos como Chara Kārakās (karakas móveis), Rāśi Daśās (períodos baseados em signos) e métodos altamente sofisticados para predição de eventos de vida como casamento, filhos, profissão e morte. A abordagem de Jaimini é matemática, lógica e simbólica, baseando-se em contagens específicas de casas (padas), aspectos entre signos (rāśi dṛṣṭi), e combinações que desafiam a leitura convencional de horóscopos. É considerada uma tradição paralela ao Jyotiṣa clássico, não uma derivação, e é reverenciada como uma via de altíssimo refinamento técnico, reservada a astrólogos avançados. Apesar de seu estilo sucinto e difícil, o Jaimini Upadeśa Sūtras permanece como um dos pilares da astrologia védica, especialmente entre escolas tradicionais que receberam sua transmissão oral (guru-śiṣya paramparā).
A Phaladīpikā é uma das obras mais respeitadas da tradição clássica do Jyotiṣa (Astrologia Védica), composta por Mantreśvara, um sábio astrólogo que teria vivido entre os séculos XIII e XV d.C., no sul da Índia, embora a data exata permaneça incerta. Esta obra é considerada um dos tratados fundamentais sobre a interpretação dos efeitos (phala) dos planetas e combina, de maneira magistral, o conhecimento sistematizado do Bṛhat Parāśara Horā Śāstra, dos ensinamentos de Varāhamihira e de outros tratados antigos, reorganizando-os de forma prática para a aplicação preditiva. A Phaladīpikā é composta por vinte e oito capítulos (adhyāyas), cobrindo todos os aspectos essenciais da astrologia natal: descrição dos planetas (grahas), signos (rāśis), divisões (vargas), estados planetários (avasthās), combinações yogas, longevity (āyurdāya), indicadores de riqueza, filhos, casamento, espiritualidade e a leitura de períodos planetários (daśās). Mantreśvara apresenta, em estilo conciso e objetivo, instruções claras sobre como interpretar um horóscopo, utilizando-se da tradição sânscrita refinada, mas sem excessos místicos ou prolixidade. Sua abordagem é prática e orientada à previsão (phala-pradhāna), o que faz da Phaladīpikā uma obra especialmente valiosa para astrólogos profissionais. Embora tenha sido influenciado por textos mais antigos, Mantreśvara sistematizou conceitos que até hoje servem de base para a prática do Jyotiṣa, tanto no ensino tradicional quanto no estudo acadêmico da astrologia védica clássica.
BRHAT JATAKAM - GRATIS
Varāhamihira foi um dos maiores sábios da Índia antiga, astrólogo, matemático e astrônomo, que viveu no século VI d.C., durante o reinado do imperador Vikramāditya em Ujjayinī (atual Ujjain, no estado de Madhya Pradesh). Reconhecido como um dos "Nove Jóias" (Navaratnas) da corte imperial, Varāhamihira sintetizou o saber astrológico de fontes védicas, gregas, romanas e egípcias, combinando tradições orientais e ocidentais em suas obras. Seu tratado Bṛhat Jātakam é considerado uma das mais importantes obras clássicas da astrologia védica (Jyotiṣa), muitas vezes chamado de o "manual supremo" sobre astrologia natal. Organizado em vinte e oito capítulos (adhyāyas), o Bṛhat Jātakam sistematiza de maneira magistral todos os fundamentos da astrologia horoscópica: descrição dos planetas (grahas), signos (rāśis), combinações planetárias (yogas), resultados das casas (bhāvas), períodos planetários (daśās), múltiplas técnicas de predição de nascimento, morte, riqueza, filhos, casamento, viagens, doenças, além de descrições sobre aspectos físicos, mentais e espirituais do indivíduo. O estilo de Varāhamihira é conciso, lógico e profundamente técnico, destinado a astrólogos já versados nos princípios básicos. Em muitas seções, ele recorre a regras matemáticas, cálculos precisos e a uma linguagem de alta sofisticação. O Bṛhat Jātakam é frequentemente estudado lado a lado com outras obras de Varāhamihira, como o Bṛhat Saṃhitā (tratado sobre astrologia mundana) e o Laghu Jātakam, sendo considerado um pilar essencial na formação de astrólogos clássicos.
Bangalore Venkata Raman (1912–1998), conhecido como B. V. Raman, foi um dos mais importantes estudiosos e divulgadores da astrologia védica no século XX. Com uma formação sólida tanto na tradição clássica quanto na educação ocidental, ele se tornou um dos primeiros a sistematizar e divulgar o Jyotiṣa para o mundo moderno, especialmente por meio da revista The Astrological Magazine, fundada por ele em 1936. Sua obra Muhurta (Astrologia Eletiva) é um dos livros mais conhecidos em língua inglesa sobre a ciência védica dos momentos auspiciosos (muhūrta śāstra). Este tratado oferece uma síntese prática dos princípios clássicos da escolha de momentos favoráveis para eventos importantes da vida, como casamentos, viagens, construção de casas, iniciações espirituais, cerimônias religiosas, e outras atividades significativas. Fontes principais de B. V. Raman para a obra Muhurta: Bṛhat Saṃhitā de Varāhamihira — especialmente os capítulos sobre eleição de datas e práticas astrológicas rituais; Muhurta Cintāmaṇi — uma obra tradicional do século XIII escrita por Rāma Daivajña, inteiramente dedicada ao muhūrta; Kālikā Purāṇa e Nārada Purāṇa — que oferecem instruções tradicionais sobre rituais e momentos auspiciosos; Bṛhat Parāśara Horā Śāstra — principalmente para fundamentos do papel dos planetas (grahas) na definição de auspiciosidade. Embora baseando-se nessas fontes clássicas, B. V. Raman apresenta o conteúdo de forma prática e adaptada às necessidades do mundo contemporâneo, muitas vezes simplificando certas técnicas sem alterar sua essência tradicional. Seu livro é especialmente útil para estudantes iniciantes e para astrólogos que buscam aplicar muhūrta de forma prática no cotidiano.
O Praśna Mārga é uma das mais reverenciadas obras clássicas da astrologia horária védica (Praśna Śāstra), composta no século XVII por Nāraṇaya Nambūtiri da linhagem Panakkattu, no estado de Kerala, sul da Índia. Escrito em forma de versos em sânscrito, o tratado cobre de maneira extensa não apenas a astrologia horária (praśna), mas também astrologia natal (jātaka), astrologia mundana (saṁhitā) e remédios astrológicos (upāyas). O Praśna Mārga é uma obra extremamente abrangente, composta em dois volumes principais, contendo instruções detalhadas para responder perguntas específicas, prever eventos, interpretar augúrios (nimitta), movimentos oculares, sons, sonhos e até fenômenos meteorológicos, unificando diversas técnicas védicas sob o princípio da leitura do momento da pergunta. Sobre a edição de B. V. Raman: B. V. Raman foi responsável por popularizar o Praśna Mārga fora da Índia ao traduzi-lo para o inglês e comentá-lo de forma acessível. Sua edição é baseada nas seguintes fontes principais: Manuscritos tradicionais preservados no sul da Índia, particularmente entre os astrólogos de Kerala, onde o Praśna Śāstra floresceu; Tradição oral recebida de sua linhagem familiar e de brāhmaṇas astrólogos do sul; Comparações com princípios paralelos encontrados no Bṛhat Parāśara Horā Śāstra e no Phaladīpikā, para contextualizar melhor certos conceitos para estudantes modernos. A tradução de B. V. Raman busca permanecer fiel ao conteúdo original, mas, ao mesmo tempo, ele realiza algumas simplificações e notas interpretativas para facilitar a compreensão do leitor contemporâneo, que não possui familiaridade com o sistema cultural e religioso da época. Características da abordagem de B. V. Raman no Praśna Mārga: Conserva a essência preditiva da obra; Introduz notas explicativas para tornar aplicáveis conceitos que, no original, são extremamente sintéticos; Mantém o enfoque na importância de lagna sphuṭa (o cálculo preciso do ascendente no momento da pergunta) e nos significados de augúrios naturais.
PRASHNA TANTRA - GRÁTIS

Praśna Tantra é um clássico da Astrologia Horária Indiana. Aqueles que pretendem aprender como fazer uma horária, não podem deixar de ler essa magnífica obra. O Praśna Tantra é um tratado clássico da astrologia horária védica (Praśna Śāstra), atribuído tradicionalmente ao astrólogo Nārachandra (embora algumas versões sejam associadas também a Sankaranarayana e à tradição Tajika). Nīlakaṇṭha (século XVII, autor do Tājika Nīlakaṇṭhī) teria recompilado, reorganizado e adaptado o Praśna Tantra para o formato mais utilizado hoje — incorporando também princípios Tajika de forma mais refinada no Jyotiṣa védico. B. V. Raman utilizou essa versão de Nīlakaṇṭha como base para sua tradução inglesa moderna do Praśna Tantra. O texto sintetiza práticas de astrologia horária influenciadas pela escola Tajika — uma tradição de Jyotiṣa que incorpora métodos de origem persa e árabe — adaptando-as ao contexto védico. O Praśna Tantra é conhecido por sua abordagem sistemática e prática para responder perguntas específicas com base no momento em que a dúvida é levantada. Ele ensina a avaliar: a força dos planetas, a condição do ascendente (praśna lagna), os significados das casas, e técnicas especiais como Sahamas (pontos sensíveis), muito característicos da escola Tajika. Sobre a edição de B. V. Raman: B. V. Raman traduziu e editou o Praśna Tantra para o inglês com o objetivo de popularizar o conhecimento clássico da astrologia horária entre estudantes modernos. Sua versão foi baseada nas seguintes fontes principais: Manuscritos tradicionais preservados no sul da Índia, principalmente versões de Kerala; A tradição Tajika, especialmente o Tājika Nīlakaṇṭhī, que serve como uma fonte complementar ao Praśna Tantra; Comparações com o Praśna Mārga para explicar conceitos técnicos não desenvolvidos plenamente nos manuscritos disponíveis; Sua própria tradição oral de Jyotiṣa recebida de astrólogos do sul da Índia.
As Upaniṣads são textos filosóficos fundamentais da tradição védica, representando a culminação da literatura dos Vedas. Elas formam a base da filosofia Vedānta (anta = fim; veda = conhecimento), sendo conhecidas como o "fim dos Vedas" (Vedānta) tanto no sentido cronológico quanto no sentido filosófico. Esses textos exploram os mistérios do Ser (Ātman), da Realidade Suprema (Brahman) e da relação entre ambos, oferecendo ensinamentos sobre a natureza da existência, da consciência e da libertação (mokṣa). As Upaniṣads são compostas em forma de diálogos entre mestres (ācāryas) e discípulos, às vezes apresentadas como instruções íntimas e altamente esotéricas. Elas marcam a transição da religião ritualística (centrada em sacrifícios externos) para uma espiritualidade interiorizada e baseada no autoconhecimento. Autores das Upaniṣads: As Upaniṣads não têm autores individuais identificáveis no sentido moderno, pois são consideradas obras reveladas (śruti), compostas pelos ṛṣis (sábios videntes) inspirados pela verdade transcendental. Entre os ṛṣis frequentemente citados estão: Yājñavalkya (principal figura da Bṛhadāraṇyaka Upaniṣad); Uddālaka Āruṇi e Śvetaketu (importantes na Chāndogya Upaniṣad); Pippalāda (mestre na Praśna Upaniṣad); Satyakāma Jābāla (relatado na Jābāla Upaniṣad); Nāradā e Sanatkumāra (mestres de ensino espiritual em várias Upaniṣads). Os autores, portanto, são entendidos como ṛṣis — transmissores e reveladores da verdade, não criadores no sentido de "inventores". A autoria é, assim, coletiva e de origem divina.
KULARNAVA GRÁTIS
O Kularṇava Tantra é um dos tratados mais reverenciados da tradição tântrica hindú, especificamente da escola Kaula do Śākta Tantra. Ele é considerado um dos textos fundamentais para a compreensão das doutrinas do culto à Śakti (a Mãe Divina) e da prática da via do Kula Mārga, o Caminho da Família Divina. Autor do Kularṇava Tantra: O Kularṇava Tantra é um texto de origem tradicional (śruti-tantra), revelado através da comunicação mística entre Ādinātha (o Senhor Primordial, identificado com Śiva) e Devī (a Suprema Śakti). Portanto, não possui um autor humano identificado — é atribuído à revelação divina (divya prabandha), transmitida de mestre a discípulo (guru-śiṣya paramparā). O conhecimento expresso é considerado eterno, parte do corpo revelado do Tantra Śāstra. Importância do Kularṇava Tantra: É uma das fontes primárias da tradição Kaula, ao lado de textos como o Kulārṇavatantra, Mālinīvijaya Tantra e Rudrayāmala Tantra. Influenciou profundamente o Śākta Siddhānta e o desenvolvimento das práticas esotéricas associadas ao culto de Tripurasundarī e de Bhairava-Śakti.A palavra Kularṇava significa literalmente "O Oceano do Kula" (kula – família divina, arṇava – oceano). O texto é estruturado em forma de diálogos entre Śiva e Devī, numa linguagem simbólica, codificada, que exige interpretação iniciática. Muitos comentários posteriores sobre o Kularṇava Tantra foram compostos para auxiliar aspirantes avançados, mas o texto em si permanece altamente reservado na tradição. Os comentários desta tradução para o português são da astróloga védica e Sādhikā Tāntrikā (praticante dos Tantras), Karen de Witt, e têm como objetivo auxiliar o iniciante na compreensão dessa Escritura Sagrada. Os comentários não foram incorporados ao texto original, mas colocados à parte como notas de rodapé.
MAHA NIRVANA - GRÁTIS
O Mahānirvāṇa Tantra (“O Grande Tantra da Libertação”) é um dos textos mais conhecidos da tradição Śākta-Tântrica do Hinduísmo, pertencente à escola da adoração de Śakti. Este tantra trata da união de Śiva e Śakti como a Realidade Suprema e apresenta uma síntese poderosa entre rituais tântricos externos e ensinamentos filosóficos internos voltados à libertação espiritual (mokṣa). Autor do Mahānirvāṇa Tantra: O Mahānirvāṇa Tantra é um texto revelado (śruti) e, como muitos outros tantras, não tem autoria humana atribuída. A sua estrutura é composta na forma de um diálogo entre Śiva (Bhava) e Pārvatī (Devī), onde Śiva revela os ensinamentos para a realização do estado supremo de liberdade (nirvāṇa). Assim, é considerado um texto de origem divina (divya prabandha), recebido e transmitido por sábios (ṛṣis) através da tradição oral (guru-śiṣya paramparā). Importância do Mahānirvāṇa Tantra: É um dos poucos tantras que fazem uma ponte explícita entre o caminho da libertação espiritual (jñāna mārga) e o caminho da devoção ritualística (karma mārga). Influenciou profundamente o desenvolvimento das práticas Śākta no bengalês tardio e nas tradições associadas à adoração de Tripurasundarī e Kālī. Foi uma das primeiras obras tântricas a ser traduzida para o inglês no século XIX (por Sir John Woodroffe, sob o pseudônimo Arthur Avalon), trazendo o Tantra ao conhecimento do Ocidente.
JATAKA PARIJATA - GRÁTIS
O Jātaka Pārijāta é uma das obras mais abrangentes e sistemáticas da astrologia védica clássica (Jyotiṣa Śāstra), sendo considerado, ao lado do Bṛhat Parāśara Horā Śāstra e do Phaladīpikā, um dos pilares do conhecimento astrológico tradicional. Este tratado é altamente respeitado por sua profundidade, precisão técnica e pela organização metódica dos temas astrológicos. Autor do Jātaka Pārijāta: O autor do Jātaka Pārijāta é Vaidyanātha Dīkṣita, um astrólogo erudito que teria vivido entre os séculos XIV e XV d.C. no sul da Índia, embora existam variações regionais sobre sua localização e época exata. Vaidyanātha era versado tanto nos Vedas quanto no Tantra, e demonstrava profundo conhecimento não apenas de astrologia (Jyotiṣa), mas também de filosofia espiritual tradicional (darśana). O termo Pārijāta no título faz referência à árvore celestial dos deuses (Pārijāta ou Kalpavṛkṣa), simbolizando que este texto é como uma "árvore celestial" que concede todos os frutos do conhecimento astrológico a quem a estuda. Importância do Jātaka Pārijāta: É considerado uma síntese refinada dos ensinamentos astrológicos clássicos, com ênfase tanto na filosofia subjacente quanto na aplicação prática. É uma fonte riquíssima de detalhes técnicos sobre Vargas, Avasthās, combinações yogas complexas e interpretações condicionais que não são explicitamente sistematizadas em outras obras. Serve tanto para estudantes intermediários quanto para astrólogos experientes que buscam aprofundar sua capacidade de leitura e previsão precisa.

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