“Deus decorou os céus com constelações (Nakṣatras) como pérolas em um corcel escuro. A Luz do Sol (Sūrya) as esconde durante o dia e todo o conhecimento é profetizado na escuridão da noite.” — Parāśara Muni, Ṛk Veda 1.68.04

4. Bahvricha Upanishad (Rig Veda)




4. Bahvricha Upanishad


Traduzido para o Inglês por
Dr. A. G. Krishna Warrier
Fonte de Consulta
Vedanta Spiritual Library
Publicado por
The Theosophical Publishing House, Chennai
* * *
Traduzido para o Português por
... uma yoginī em seva a Śrī Śiva Mahadeva ...
Karen de Witt

Brasil – RJ
Novembro/2009
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Om! O discurso está enraizado em meu pensamento (mente) e meu pensamento está enraizado em meu discurso.
Esteja manifestado, evidente, para mim; ser-vos dois, para mim, o [lynch-pin]s do Veda.
Não deixe o conhecimento do Veda desamparar-me.
Com este conhecimento dominado, eu uno dia com noite.
Eu devo falar o que é correto; eu devo falar o que é verdade.
Deixe Aquele (Brahma) proteger-me; deixe Aquele proteger o orador.
Deixe Aquele proteger-me.
Deixe Aquele proteger o orador, proteger o orador!
Om! Paz! Paz! Paz!


1: Om. A Deusa era de fato uma no começo. Sozinha ela emitiu o mundo de um ovo. (Ela) é conhecida como Parte do Amor (Eu Sou). (Ela) é conhecida como a metade silábica iminente após OM.
2: Dela Brahma nasceu; Vishnu nasceu; Rudra nasceu. Todos os Deuses do vento nasceram, os menestréis celestiais, ninfas, seres semi-humanos tocando instrumentos nasceram (Dela), tudo ao redor. O que é apreciado nasceu; tudo nasceu (Dela). Tudo nasceu do Poder (Dela). O ovo nascido, o suor nascido, a semente nascida, o útero nascido, tudo quanto respira aqui, o imóvel bem como o movimento, e o homem nascido (Dela).
3: Ela, aqui, é o supremo Poder. Ela, aqui, é a ciência de Sambhu, (conhecida) ou como a ciência que começa com KA, ou como a ciência que começa com HA, ou como a ciência que começa com SA. Este é o OM secreto fundamentado na palavra OM.
4: Permeando as três cidades, os três corpos, iluminando dentro e fora, Ela, a Consciência íntima, torna-se o Maha-Tripura-Sundari, sendo associada com o espaço, o tempo e os objetos.
5: Ela sozinha é Atman. Outros que inverdade, não-eu. Por isso Ela é Consciência de Brahma, livre de (mesmo) uma coloração de ser e não-ser. Ela é a Ciência da Consciência, Consciência de Brahma não-dual, uma onda de Consciência de Ser de Bem-aventurança. A beleza das três grandes cidades, penetrando por dentro e por fora, é resplandecente, não-dual, auto-subsistente. O que é, é Ser puro; o que brilha é a Consciência pura; o que é querida é a Bem-aventurança. Assim, aqui está o Maha-Tripura-Sundari que assume todas as formas. Você e eu e todo o mundo e todas as divindades e todos além disso são o Maha-Tripura-Sundari. A única Verdade é a coisa chamada 'O Belo'. Ele é não-dual, integral, supremo Brahma.
6: A quíntupla forma abandonada
E os efeitos como o espaço transcendido.
Permanece o único, o grande ser,
A Suprema Região, a única Verdade.
7: Ele é declarado igualmente que 'Brahma é a Consciência' ou que 'Eu Sou Brahma'. No diálogo é dito: 'Tu és Aquele'; ou 'Este Atman é Brahma'; ou 'Eu Sou Brahma'; ou 'Brahma unicamente Eu Sou'.
8: Ela que é contemplada como 'Aquele que Eu Sou' ou 'Eu Sou Ele' ou 'O que Ele é que Eu sou', é o Sodasi, a Ciência de Sri, as quinze sílabas (ciência), o sagrado Maha-Tripura-Sundari, a Virgem, a Mãe, Bagala, a Matangi, a única auspiciosa que escolhe seu próprio Companheiro, a Mestra do mundo, Chamunda, Chanda, o Poder do Javali, Ela que os véus, o Matangi real, escuro como um papagaio, luz sombria, montada em um cavalo; oposta aos Angiras; bandeira esfumaçada; Poder de Savitur, Sarasvati, Gayatri, parte do êxtase Bramânico.
9: As músicas de louvores habitam as mais altas esferas
Onde habitam todos os deuses;
Com Opulência o que ele fará quem não conhece isto?
Eles que conhecem bem isto, eles habitam todos corretos;
Esta é a ciência secreta.


Om! O discurso está enraizado em meu pensamento (mente) e meu pensamento está enraizado em meu discurso.
Esteja manifestado, evidente, para mim; ser-vos dois, para mim, o [lynch-pin]s do Veda.
Não deixe o conhecimento do Veda desamparar-me.
Com este conhecimento dominado, eu uno dia com noite.
Eu devo falar o que é correto; eu devo falar o que é verdade.
Deixe Aquele (Brahma) proteger-me; deixe Aquele proteger o orador.
Deixe Aquele proteger-me.
Deixe Aquele proteger o orador, proteger o orador!
Om! Paz! Paz! Paz!



Aqui termina o Bahvrichopanishad, incluso no Rig-Veda.

3. Atma-Bodha Upanishad (Rig-Veda)






3. Atma-Bodha Upanishad


Traduzido para o Inglês por
Dr. A. G. Krishna Warrier
Fonte de Consulta
Vedanta Spiritual Library
Publicado por
The Theosophical Publishing House, Chennai
Traduzido para o Português por
... uma yoginī em seva a Śrī Śiva Mahadeva ...
Karen de Witt
Brasil – RJ
Novembro/2009

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OM! Que o meu discurso seja baseado na (ou seja, de acordo com) mente;


Que minha mente seja baseada no discurso.
Oh Eu, único refulgente, revele-Te para mim.
Que vocês ambos (discurso e mente) sejam os portadores do Veda para mim.
Que tudo que eu tenho ouvido não se afaste de mim.
Eu devo juntar em conjunto (ou seja, a diferença de remover) o Dia
E a noite através deste estudo.
Eu devo dizer que é verbalmente verdadeiro;
Eu devo dizer que é mentalmente verdadeiro.
Que Aquele (Brahma) possa proteger-me;
Que Aquele proteja o orador (ou seja, o professor), que Aquele proteja-me;
Que Aquele proteja o orador – que Aquele proteja o orador.
OM! Haja Paz dentro de mim!
Haja Paz em meu ambiente!
Haja paz nas forças que atuam em mim!

PARTE UM

I – 1: O mais profundo Brahman é A, U, M – dizendo isto um Yogue torna-se livre do ciclo de nascimentos. Om, eu reverencio a Narayana, tendo Sankha, Chakra e Gada. O Upasaka vai para o Vaikuntha.
I – 2 – 4: O Brahmapura é uma flor de lótus, brilhante como um raio e uma lâmpada. O filho de Devaki é Brahmanya (um Brahman com 44 sacramentos); assim são os Madhusudana, Pundarikaksha, Vishnu e Achyuta. Narayana é o único, existente em todas as criaturas, a pessoa causal sem uma causa.
I – 5: Ninguém sofre meditando sobre Vishnu sem miséria e ilusão – não há nenhum temor; aquele que vê muitos aqui vai para a morte da morte.
I – 6 – 8: No meio do coração de lótus, Ele (Brahman) existe com conhecimento como a percepção; o mundo de conhecimento está estabelecido em Brahman. Ele, o buscador, afasta-se deste mundo com este conhecimento, obtendo todos os desejos do outro mundo, torna-se imortal. Onde naquele lugar existe sempre luz e apreço, lá a pessoa obtém imortalidade – Om Namah.

PARTE DOIS

II – 1 – 10: Maya tem desaparecido de mim, Eu sou a visão pura; meu ego está abaixo, assim tem a diferença entre o mundo, Deus e alma. Eu sou o Eu interior, sem regras positivas e negativas; Eu sou a Bem-aventurança extensa; Eu sou a testemunha, independente, exercendo a minha grandeza; sem velhice e decadência, lados opostos, conhecimento puro, o oceano da liberação; Eu sou sutil sem quaisquer atributos.

Eu sou sem as três qualidades, todos os mundos existem na minha barriga; a consciência imutável, além da razão e da ação, Eu não tenho partes, não-nascido, realidade pura.

Eu sou o conhecimento infinito, auspicioso, indivisível, sem falhas, a realidade sem limites. Eu estou para ser conhecido pelos Agamas, atrativo para todos os mundos. Eu sou pura alegria; pureza, único, sempre brilhando; Eu tenho descoberto a Verdade mais elevada.

Eu conheço a Mim mesmo sem um outro, com distinção. Mesmo assim Escravidão e Liberação são experimentados. O mundo que parece ser real como uma serpente e corda, foi embora; somente Brahman existe como a base do mundo; portanto, o mundo não existe; como açúcar impregnado no suco da cana, Eu estou impregnado pela Bem-aventurança.

Todos os três mundos, de Brahma ao menor dos vermes foram imaginados em Mim.

No oceano há muitas coisas, da borbulha à onda; mas o oceano não deseja estes – assim também Eu não desejo por coisas do mundo; Eu sou como um homem rico não desejando a pobreza. Uma pessoa sábia abandona o veneno favorecendo Amrita. O sol que faz brilhar o pote não é destruído junto com o pote; assim também o espírito não é destruído com o corpo.

Eu não tenho nenhuma servidão nem liberação, nenhum Shastra, nenhum Guru. Eu tenho ido além de Maya – deixe a vida ir embora ou deixe a mente ser atacada – Eu não tenho nenhuma miséria como Eu sou preenchido com alegria, Eu conheço a Mim próprio; a Ignorância fugiu algures – Eu não tenho feito nem deveres, nem Kula e nem Gotra. Estes pertencem ao corpo denso, não a Mim, de formas diferentes. Fome, sede, cegueira etc., pertencem somente ao Linga-deha somente. Embotamentos, desejo, etc., pertencem somente ao Karana-deha.

Assim como para uma coruja o sol é escuridão, assim também para uma pessoa ignorante há escuridão em Brahman. Quando a visão é bloqueada por nuvens, ele pensa que não há sol. Assim como Amrita, diferente do veneno, não é afetado por seus defeitos, Eu não toco os defeitos da Inércia. Mesmo uma pequena lâmpada pode remover grandes trevas; por isso, mesmo um pouco de conhecimento destrói uma grande ignorância.

Assim como não há nenhuma serpente amarrada na corda a qualquer momento, não existem nenhum mundo sem Mim.
Mesmo praticando isso por um Muhurta (um pouco de tempo) ninguém retorna (a este mundo)

OM! Que o meu discurso seja baseado na (ou seja, de acordo com) mente;
Que minha mente seja baseada no discurso.
Oh Eu único refulgente, revele-Te para mim.
Que vocês ambos (discurso e mente) sejam os portadores do Veda para mim.
Que tudo que eu tenho ouvido não se afaste de mim.
Eu devo juntar em conjunto (ou seja, a diferença de remover) o Dia
E a noite através deste estudo.
Eu devo dizer que é verbalmente verdadeiro;
Eu devo dizer que é mentalmente verdadeiro.
Que Aquele (Brahma) possa proteger-me;
Que Aquele proteja o orador (ou seja, o professor), que Aquele proteja-me;
Que Aquele proteja o orador – que Aquele proteja o orador.
OM! Haja Paz dentro de mim!
Haja Paz em meu ambiente!
Haja paz nas forças que atuam em mim!


Aqui termina o Atmabodhopanishad, como contido no Rig-Veda