चतुर्थ अध्यायः
Caturtha Adhyāyaḥ
Capítulo 4
ॐ
ॐ गुरवे नमः
Oṁ Gurave Namaḥ
_______________________________
Todas as Notas de Rodapé e demais observações no livro
são da responsabilidade da tradutora para o Português.
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mas não pode ser comercializado.
Somente os Stanzas foram traduzidos, preservando-se o trabalho didático
do autor com suas análises e consequentes observações.
Traduzido para o Português por:
... uma yoginī em seva a Śrī Śiva Mahā Deva ...
Karen de Witt
Rio de Janeiro_Brasil
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Conduzindo o Praśna
4:1 – Neste capítulo é explicado
como o Praśna Kriyā deve ser conduzido e como o futuro pode ser predito com
base em certas indicações dados nos Śāstras.
Preparação
4:2 – Depois de tomar banho1,
vestir-se com roupas limpas e usar as sagradas cinzas, o astrólogo sentado à
vontade deve abrir o Praśna Kriyā com grande devoção a Deus e ao Guru, olhando para o
Leste2,
e observando cuidadosamente tudo a sua volta, notando os presságios.
4:3 – O momento para isto deve ser,
nem muito cedo pela manhã, nem muito tarde ao meio-dia. Ele deve ser feito
quando o Sol está brilhante.
4:4 – Dos acessórios usados para o
Praśna, ou pergunta, se as cinzas sagradas são primeiramente levadas
inadvertidamente, então isto traz mau presságio. Se a luz é conduzida à sala do
Praśna, isso indica bem estar geral e bençãos de Deus.
4:5 – Em todos os Praśnas, porque em
todos os Karmas, a lâmpada tem uma importante participação, como um mensageiro
do futuro. Se a chama é agradável e brilhante, ela traz bom presságio.
4:6 – Se a chama da lâmpada3
(usada no Praśna) se move na direção inversa do relógio, se não está brilhante,
se frequentemente emite fagulhas, se também é pequena em forma, se
repentinamente apaga embora haja um bom óleo e suficiente pavio, se ela se
apaga a despeito de repetidos esforços para acendê-la, se ela se parte em duas
metades, se ela faz ruídos e se ela trepida embora não exista vendo adverso,
então prediga o mal.
4:7 – Se a chama está razoavelmente
densa e longa em aparência, se ela se movem somente na direção dos ponteiros do
relógio, se ela está estável e brilhante, se ela não produz nenhum som, se ela
parece bonita, se ela tem um tom dourado como uma joia, e se ela queima reta,
sem se curvar, então prediga prosperidade e sucesso.
4:8 – O óleo na lâmpada representa o
corpo físico4; o pavio, a alma; a chama5, a longevidade; seu
brilho e escuridão, representa felicidade e miséria; o recipiente, seu tamanho
e forma, a casa; e o vento, parentes e amigos. A lâmpada, simbolizando a
divindade, indica o futuro.
4:9 – Se a chama queima para o
leste, então prediga prosperidade; se a chama está para o sudeste, prediga medo
do fogo; se ela tende para o sul, diga morte; se ela vai para o sudoeste,
doença como epilepsia ou apoplexia ou síncope; se para o oeste, diga melhoria
ou paz; se para o noroeste, prediga pobreza e declínio; se para o norte,
prediga que ele acaba de superar um grande perigo ou morte; se ao nordeste,
prediga boa riqueza. Se a chama fica vertical, declare que sucesso e ganhos
irão atender aos esforços do querente.
4:10 – Se qualquer um dos artigos
trazidos enquanto uma pergunta é feita são colocados naquele lado ocupado por
Gulika, ou aquele lado indicado pelas Rāśis como a 8ª do Ārūḍha, ou de Janma
Rāśi do querente, então o querente encontrará com uma morte muito cedo, isto se
não estiver aspectado por Guru Graha.
Desenhando o Círculo, ou a Carta
4:11 – Desenhe um diagrama em um
local limpo, puro e arrumado, e coberto com uma camada de arroz cru, adornado
com uma lamparina, flores e outros ornamentos.
4:12 – Desenhe o Cakra, ou a figura,
sobre o chão medindo 24 aṅgulas (em cada lado). Divida isto em 16 partes iguais
de 6 aṅgulas cada. Em seguida, coloque no centro um ‘Lótus’ com quatro pétalas.
As 12 partes restantes constituirão as 12 Rāśis (Signos) do zodíaco, iniciando
com Meṣa (Áries).
4:13 – Alguns astrólogos condenam o
uso das cinzas sagradas (Bhasma) para desenhar este Cakra. Enquanto que muitos
outros usam (Bhasma) nos dias atuais.
4:14 – Este Cakra deve ser desenhado
no sentido dos ponteiros do relógio. Muitos obstáculos são indicados se ele for
desenhado primeiro no sentido inverso e, em seguida, na direção oposta.
4:15 – linhas fortes indicam
prosperidade. Linhas indistintas indicam miséria e aflição. Linhas quebradas
mostram que os obstáculos estão à frente de ambos, felicidade e trabalho.
Como o
Sacerdote Desenha o Cakra
4:16-17 – Se acontecer da linha ao
Norte ser desenhada primeiramente, então o querente pode ser dito que ele terá
ganhos monetários. Se a linha ao Oeste é desenhada primeira, então doenças aumentarão.
Se o Leste é desenhado primeiro, nascimento de filhos pode ser predito. Se a
linha ao Sul é desenhada primeiramente, a morte pode ser predita6.
4:18 – Se qualquer porção do Cakra está um pouco elevada, então o Astrólogo deve predizer que na casa do querente tem um ponto, o qual é elevado; se qualquer depressão existir lá (no Cakra), então existe um poço em sua casa.
4:18 – Se qualquer porção do Cakra está um pouco elevada, então o Astrólogo deve predizer que na casa do querente tem um ponto, o qual é elevado; se qualquer depressão existir lá (no Cakra), então existe um poço em sua casa.
4:19 – Se em qualquer local do Cakra
existir pedaços de grama dispersos, então deduza que existem árvores naquele
lado da casa do querente. Se o Cakra estiver molhado em qualquer parte, diga
que existem fontes e poços. Se você descobrir um pedaço de pedra, então diga
que existem pontos rochosos. Se você notar pequenas partículas de areia, então
conclua que certas porções da casa estão elevadas ou coqueiros ou alguma outra
árvores dessa espécie existem lá. Se você encontrar lama respingada por
formigas em qualquer parte do Cakra, diga que existem formigueiros na casa do
querente7.
4:20-22 – Depois de terminar o Cakra,
se ele não doa nada a ninguém, então prediga que a propriedade do querente será
brevemente vendida. Se ele toma algo de alguém, então ele ganha novas
propriedades. Se ele levanta sua mão, então pense que existem árvores nas
terras do querente. Se ele usa anel em seus dedos erguidos, ou toca seu colar,
então diga que existem trepadeiras nas árvores; se ele levanta suas palmas com
os dedos dobrados, então diga que as árvores estão sem ramos; se ele cerras
seus punhos, então diga que existem muitos tocos de árvores. Se ele toca o
cabelo em seu rosto, então diga que existem árvores com espinhos. Se ele toca
suas narinas ou ouvido, então diga que existem buracos de ratos e de serpentes
em seu jardim.
Comportamento
do Agente
4:23-24 – Se ele toca seu cabelo
desgrenhado na cabeça, ou a barba, então diga que existem kuśa (grama) ou
outras espécies de grama. Se ele toca seu nariz, deve haver formigueiros. Se
ele toca seu estomago, partes privadas, olhos, boca e peito, então diga que
existe muita água em seu jardim. Se ele toca qualquer parte (que está
transpirando) de seu corpo, diga que suas terras são muito férteis, sempre com
muita água.
4:25 – Se ele coloca suas mãos na
axila ou no ânus, então a água em seu jardim é muito ruim. Se ele levanta seus
braços muito alto, então existem árvores altas; se ele abaixa suas mãos muito
baixo, as árvores estão atrofiadas. Se ele toca seus dentes ou unhas, então
existem minerais que podem ser descobertos em seu jardim.
4:26-27 – Se ele toca a rótula de
seu joelho e qualquer outro osso em seu corpo, então muitas pedras e ossos
podem ser encontrados em seu jardim. Se ele toca seu umbigo ou qualquer parte
funda do corpo, então muitos poços e lagoas podem ser encontrados em suas
terras. Existem rios ou pequenos riachos em seu jardim se ele toca a parte
superior de suas costas. Devemos agora lidar com outros segredos pertencentes
ao mensageiro.
4:28 – O Astrólogo deve marcar
cuidadosamente as outras pessoas se tiver alguém acompanhando o mensageiro no
momento do convite. Ele deve acertar a natureza da pessoa e dizer que o
querente tem casas em torno da sua não habitada por pessoas e semelhantes em
ocupação e casta das pessoas já conhecidas. Se no momento do primeiro convite
um arqueiro aparece, diga que existe um templo naquela direção da casa do
querente onde o Deus Ṣāsta é adorado. Se uma mulher aparece, diga que o templo
é dedicado a Deusa Lakṣmī ou a Durgā naquela direção da casa. Se meninos sujos
aparecem, então prediga que espíritos ruins vivem próximo.
4:29 – Se um Brahmaṇe aparece, diga
que um Brahmarakṣasa reside naquela direção de sua casa. Se um homem doente
acontece de aparecer, então diga que o querente é molestado por ladrões.
4:30-31 – Depois que o Cakra é
desenhado, o Astrólogo deve lavar seus pés, santificar seu corpo com mantras
Védico, adorar Ātma e o Senhor Gaṇeśa. Portanto, ele deve adorar o Senhor
Maheśvara com seu Pañcakṣari8 Mantra no Lótus, ao centro do Cakra,
depois das adorações preliminares, e preparar os oferecimentos feitos para as
Divindades subsidiárias.
Invocação do
Senhor
4:32 – Eu invoco o Senhor que está
graciosamente sentado sobre o grande trono colocado sobre uma plataforma de
cristal aos pés de uma árvore celestial em um local calmo no Grande Monte
Kailāsa, que é assistido sobre todas as hostes de Deuses. Cuja mão esquerda
está colocada em seu joelho, que segura um cervo, um machado e o símbolo do
conhecimento. Cujo corpo é a essência com os bandas yogicos na forma de
serpentes e que ensina o Supremo Conhecimento ao grupo de Sábios.
Adoração dos
Planetas
4:33-34 – Meṣa e outras Rāśis, os
Navagrahas posicionados em diferentes Rāśis, e Gulika devem ser adorados com
seus nomes e Divindades subordinadas. No final da adoração ele deve adorar
Sarasvatī e Guru nos objetos auspiciosos mantidos ao lado do Cakra, e adorar
Lakṣmī na lamparina.
Colocando um
pedaço de ouro
4:35 – Depois desta pūjā, pegue um
pedaço de ouro, lave e coloque-o em uma bacia ou em uma folha de bananeira.
Aplique pasta de sândalo e cubra-o com algumas flores, arroz colorido etc.
4:36 – Coloque-o na mão esquerda e
cubra com a mão direita, repetindo com devoção o Pañcakṣari Mantra 108 vezes “oṁ
namaḥ śivāya”.
4:37 – Em seguida, o Aṣṭamaṅgala
Kriyā é, solenemente, iniciado. Os detalhes estão abaixo, como aconselhados por
meu Guru.
4:38 – Sente à esquerda do Cakra,
olhando para o Leste. Sente em um local limpo. Coloque diante de você, ao Norte
do Cakra, uma prancha de madeira. Pegue 108 búzios e coloque-os sobre esta
prancha.
4:39 – Aspirja-os com água sagrada e
cubra-os com pasta de sândalo, flores etc. Em seguida adore Śiva neles como
antes.
4:40-41 – Você deve, em seguida, fazer
o Navagraha Pūjā invocando Sol no Leste, Marte no Sudeste, Júpiter no Sul,
Mercúrio no Sudoeste, Vênus no Oeste, Saturno no Noroeste, Lua no Norte e Rāhu
no Nordeste, e repetir o mantra 108 vezes9.
Saṅkalpa
etan nakṣatra saṁjātasyai
tannāmnosya pṛcchataḥ |
bhūte ca vartamāne ca samaye ca
bhaviṣyati ||42||
śubhā śumāni cedānīṁ cintitasya
viśepataḥ |
sambhavāsambhavādyanyānyarthaprunnagṛahādiṣu
||43||
śubhāśumāni yānyetānyakhilānyapi
tatvataḥ |
yuṣmatprasādataḥ spaṣṭaṁ mama citte
sphurantviti ||44||
4:42-44 – Possa ocorrer-me, através
de sua graça, encontrar a verdade, boa ou má, relacionada à pessoa nascida em
tal e tal nakṣatra e trazendo tal e tal nome, e os acontecimentos sobre ele no
passado, presente e futuro em relação a dinheiro, filhos e seus assuntos.
Aṣṭamaṅgala
4:45-50 – Em seguida, chame a garota
ou o rapaz não familiarizados com astrologia, que se banhou e está bem vestido.
Ele ou ela devem adorar a lamparina, Gaṇeśa e os planetas com flores, etc., na
mão direita. Ele ou ela devem colocar o pedaço de ouro junto com as flores
etc., na mão direita. Ele ou ela devem circundar o Cakra e, em seguida, sentar
voltado para o leste. Enquanto isso o questionador deve estar meditando em
Deus. Em seguida, o astrólogo, refletindo sobre o problema do querente, deve
tocar os búzios repetindo os mantras três vezes e no final pedir ao garoto ou à
garota para colocar o pedaço de ouro em qualquer um dos signos.
Determinando o
Ārūḍha Rāśi
4:51-53 – Então o astrólogo deve
dividir os búzios em três grupos, colocando um na mão esquerda, outro diante
dele, e o último na mão direita. Os presságios também devem ser levados em
consideração. Note este momento também. A natureza da respiração também deve
ser notada. Em seguida, pode-se convidar para sair e medir a sombra do Sol.
Aquele Rāśi onde o pedaço de ouro foi depositado pelo garoto/garota é conhecido
como Ārūḍha Rāśi. O astrólogo deve, cuidadosamente, observar o pedaço de ouro
colocado entre as flores no Cakra e assinalar alguns efeitos de sua posição.
4:54-55 – Depois de terminar a
adoração, o astrólogo deve fazer as predições. Ele deve, solenemente, pegar os
búzios colocados nos três locais, um após o outro. Conte cada um separadamente
e elimine todos os múltiplos de 8 (oito) e conserve o restante. Isto constitui
o terceiro algarismo, segundo algarismo e a unidade (respectivamente) de um
número que ele está fazendo10.
Coisas a serem
notadas
4:56-57 – Note cuidadosamente o Ārūḍha,
o pedaço de ouro, a sombra do sol medida no pé, o número do Aṣṭamaṅgala, o Dīpa
Lakṣaṇa e o outros Lakṣaṇas percebidos no momento. A natureza e o número das
folhas de betel, ano, mês, data, dia da semana, o nome do questionador, seu
nome de família, seu Nakṣatra e Saṅkalpa (objetivo do Praśna), todas estas
coisas devem ser notadas.
Conclusão
4:58-59 – Desenhe o Cakra e espalhe
arroz colorido sobre ele. Realize a pūjā com devoção. Adore os búzios para o Aṣṭamaṅgala.
Veja o pedaço de ouro e peça para ser colocado em um dos quadrados do Cakra e
encontre o Aṣṭamaṅgala número. Para propósitos da pūjā, flores brancas
(especialmente tumbe) devem ser usadas sozinhas.
______________________
1 – As abluções matinais etc.
2 – A direção tomada pelo Astrólogo enquanto faz,
tantos suas injunções (como prescritas em Jyotiṣa) quanto o estudo de
um Praśna ou Carta Natal, é sempre voltada para o Leste.
3 – Nimitta está sendo utilizado em todos os
momentos em que se conduz um Praśna.
4 – A Luz é a base de toda Divindade no Universo e
também um meio de se prever o futuro na condução de um Praśna. Harihara utiliza
o conhecimento de Nimitta no momento de acender a lamparina de Ghee. Neste
ponto, pode-se obter referências também no Daśādhyāyī, uma anotação de Varaha
Mihira feita no Bṛhat Jātaka, Śloka 18, Capítulo V. O significado de uma
lâmpada na condução de um Praśna pode ser ignorado nos dias atuais devido ao
uso da energia elétrica. Entretanto, quem segue a Tradição e faz os
procedimentos diários pela manhã, não deve desprezar tais sinais.
5 – Cabe aqui uma passagem sobre a Criação de Agni
(Fogo) que sustenta todas as ritualísticas, seja com uma simples lamparina de
Ghee no altar, seja em um Agnihotra (diário), seja em um Homa ou Yajña. Tal citação
é como contida em alguns Śāstras. A descrição abaixo é de duas fontes,
Kāṭhakagṛhyasaṃhitā (KS) e Maitrāyaṇīsaṃhitā (MS), embora a mesma descrição
está presente também no Ṛk Veda. A
Criação de Agni, como citado em KS. 6, I: “(No início) Prajāpati existiu aqui. Dele, Agni (Fogo) foi emitido. Ele
correu para cima de sua cabeça (ou seja, Agni surgiu do topo da cabeça de
Prajāpati, ao invés de sua boca). Ele (Prajāpati) limpou o sangue deixado sobre
ele. Ele o esfregou sobre a terra e disto a árvore Udumbara foi produzida. Ou
seja, é por isso que seu fruto amadurece avermelhado. Ele (Agni) correu para
frente (ou seja, fugiu). Sua própria voz (de Prajāpati) o chamou: “Ofereço uma
oblação”. Ele limpou daqui (ou seja, o sangue de sua cabeça) e cumpriu assim:
“Svāhā”. Por sua própria (Svā) voz o solicitou. Portanto não existe cabelo em
sua testa, nem nos dois lados de suas mãos. Portanto, a concha do sacrifício
tem o comprimento de uma vara. Ele ofereceu seu próprio olho em seguida (ou, a
partir daí), ou seja, o Sol (pensando ou dizendo): “Em Agni está a Luz, a Luz
está em Agni”. Ele ofereceu Luz na Luz. Ele ofereceu Brahman, ele ofereceu
verdade, ele ofereceu o Sol. Este é o significado (simbólico) do surgimento de
Agni e do primeiro Agnihotra”. Em
MS. I,8,I:II5.I-5: “Ele (Agni) ao
surgir dele (Prajāpati), foi-se embora em busca de sua própria ação. Prajāpati
não encontrava nada que pudesse sacrificar (para buscar Agni). Ele então pegou
seu próprio olho e o ofereceu como uma oblação (pensando ou dizendo): “Agni é a
luz, a luz é Agni, Svāhā” (Agnir Jyotir Jyotir Agniḥ Svāhā). Eles consideram
aquele olho como o Sol. Eles consideram que aquele (Sol) foi oferecido neste
(fogo) aqui (ou seja, neste ritual do Agnihotra). Agora, o olho é a verdade.
Quem conhece isto e assim oferece, realiza o agnihotra com verdade (como
oblação). Quem conhece assim está se tornando verdadeiro”.
6. Naquela época o Cakra era desenhado por um Sacerdote, e
não pelo Astrólogo. Cabia ao Sacerdote desenhar o Cakra em um Templo e ao
Astrólogo interpretar todos os sinais a partir disto.
7. Os Ślokas 11 ao 19 trata da Ciência chamada Lekhaja Sparsa Lakshanam, ou seja, os
efeitos do toque e da postura do homem que desenha o Cakra.
8. O Pañcakṣari Mantra é o Mantra de Śiva e tem cinco letras
sem receber o prefixo Oṁ. Ou seja, Pañca (5) + Akṣara (as letras N, M, Ś, V e
Y, aqui seguida das vogais respectivas) Namaḥ Śivāya” (नमः शिवाय).
9. Repetir o Pañcakṣari Mantra e invocar o Guru nos nove
planetas. Ketu é adorado acima.
10. O Aṣṭamaṅgala é um número formado assim: o restante dos
búzios no lado da mão esquerda é “centena”, em frente “dezena” e no lado da mão
direita é a unidade. Assim um número contendo três dígitos é obtido. Veja
Stanzas 32 a 36, Capítulo 8 para mais detalhes sobre o pedaço de ouro entregue
no momento do praśna.