पञ्चमोऽअध्यायः
Pañcamo Adhyāyaḥ
Capítulo 5
ॐ
ॐ गुरवे नमः
Oṁ Gurave Namaḥ
_______________________________
ॐ
ॐ गुरवे नमः
Oṁ Gurave Namaḥ
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Todas as Notas de Rodapé e demais observações no livro
são da responsabilidade da tradutora para o Português.
© Todos os direitos reservados.
O livro está disponível para leitura on-line,
mas não pode ser comercializado.
Somente os Stanzas foram traduzidos, preservando-se o trabalho didático
do autor com suas análises e consequentes observações.
Traduzido para o Português por:
... uma yoginī em seva a Śrī Śiva Mahā Deva ...
Karen de Witt
Rio de Janeiro_Brasil
Momento da
Pergunta
5:1 – Sem conhecer corretamente o
exato signo ascendente no momento de uma pergunta, nenhuma predição é possível.
Este ponto já foi repetidamente explicado em tratados sobre este assunto.
5:2 – A afirmação do astrólogo nunca
deve ser infrutífera se ele estudou bem os tratados astronômicos e
astrológicos, e se ele calculou corretamente o Lagna através da sombra, aplicação
de água etc.
Cálculo do
Lagna N.T.1
5:3-7 – O comprimento da sombra no
momento da pergunta deve ser anotado e a partir desse vakya para o estágio
seguinte deve ser deduzido. O equilíbrio deve ser convertido em inches
(angulas) e multiplicado por 60. O produto deve ser dividido pela diferença em
inches entre este vakya e o vakya seguinte tomado em inches. O quociente será
os ghatikas e vighatikas passados em dia. Em seguida, da posição do Sol naquele
instante, encontre o saldo em graus do signo, multiplique isto pelo
multiplicador (Rāśi Guṇaka) do signo ocupado pelo Sol quando o saldo do signo
restante depois do nascer do Sol será obtido. Subtraia isto do número de
ghatikas-vighatikas passados no dia e também as durações dos signos seguintes
até o saldo sobrar. Multiplique o saldo por 30 graus e divida pela duração do
signo que não está coberto. Isto dará os graus passados no signo em particular,
para o qual prefixa o número indicando os signos passados. Este será o Lagna.
Correção pelo Kunda N.T.2
5:8 – Tendo obtido o correto Lagna
Sphuṭa, multiplique isto por 81 (Kunda). Elimine todos os múltiplos de 12. Do
restante, encontre o Nakṣatra. Se este Nakṣatra acontecer de ser a constelação
do querente, ou seus trinos (1, 5, 9 do Nakṣatra Natal), então assegure que
este Lagna esteja correto. Se não for o Janma ou Anujanma Nakṣatra (o Nakṣatra
de nascimento), adicione ou subtraia alguns minutos e substitua o Lagna de tal
forma que tenha o asterismo (Janma ou Anujanma) do querente.
5:9 – Adicione ao Lagna ou subtraia
dele 10 (dez) minutos de arco para cada asterismo. Se o asterismo do querente
for Aśvinī e o Kundagata Sphuṭa como do Stanza 8 for Kṛttikā, subtraia 20
minutos do Lagna Sphuṭa. Ajuste esta mudança no Dinagata (dia) também,
semelhantemente.
A Longitude da Lua
5:10-12 – Para a Lua vá para o
sistema ParahitaN.T.3 de cálculo. 24 (vinte e quatro)
minutos devem ser adicionados. A isto os seguintes valores 1, 3, 4, 5, 6, 5, 4,
3 e 1 – devem ser aplicados para cada 10 dias, negativo do 10º dia de Virgem ao
10º dia de Sagitário e do 10º dia de Peixes para o 10º dia de Gêmeos; assim
também positivo do 10º dia de Sagitário ao 10º dia de Peixes, e do 10º dia de
Gêmeos ao 10º dia de Virgem. Este será o Drik Gaṇita Lunar. Na Era Kollam 825,
acreditava-se que devia adicionar 24 minutos à Lua. Segundo foi citado no
trabalho intitulado Kanthabharana que trouxe o correto Drik Lunar.
5:13 – Encontre os asus com a ajuda
da função adicionando a precessão relativa ao ano Kollam para a posição do Sol
para o instante. Multiplique isto por 17 e divida o produto por 12. Isto será
negativo ou positivo de acordo com a posição Bhuja ou Koti do Sayana do sol. Em
seguida divida 145 por 509 convertido em minutos adicionado ao Parahita Lunar o
fará igual ao Drik Chandra.
Posição de
Gulika
5:14-16 – Para Mandi – Do Domingo em
diante, durante o dia, a posição de Mandi corresponderá ao grau surgindo no fim
de 26, 22, 18, 14, 10, 6 e 2 ghatikas após o nascer do Sol; providenciando o nascer do Sol às 6h. Se o
comprimento do dia for maior ou menor do que 30, estes valores têm de ser
apropriadamente alterados. Assim, por exemplo, se o comprimento do dia for de
32 ghatis em um Domingo, o nascer do Sol sendo às 5-40, então a posição de
Mandi corresponderá ao grau surgindo no fim de 27.33 ghatis depois no nascer do
Sol. Durante a hora noturna, a
posição de Mandi corresponderá ao grau surgindo no final de 10, 6, 2, 26, 22,
18 e 14 Ghatis, respectivamente do pôr do Sol de Domingo em diante. Estes valores são bons desde que a duração
da noite seja de 30 ghatis. Alterações apropriadas devem ser feitas se a
duração noturna for mais ou menos do que 30 ghatis. Se, por exemplo, em um
Domingo, a duração da noite for de 34 ghatis, então a posição de Mandi
corresponde ao grau surgindo aos 15.86 ghatis depois do pôr do Sol.
Para Gulika – nas horas diurnas os senhores das primeiras 7 partes são os
sete planetas contados do Senhor do dia da semana escolhido nesta ordem, Sol,
Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno. A 8ª ou última porção não tem
senhor. Portanto, a posição de Gulika corresponde ao Ascendente surgindo no fim
da parte de Saturno.
De noite os Senhores das primeiras 7
porções ou Muhurthas são os sete planetas contados do Senhor do 5º dia da
semana a partir do dia escolhido. Novamente aqui o Muhurta de Saturno é Gulika.
Tanto Mandi quanto Gulika são
chamados de filhos de Saturno. Deixe-nos encontrar a posição de Mandi e de
Gulika em uma Sexta-feira durante o dia quando a duração do dia é de 30 ghatis
e o Sol surge às 6h.
Mandi – Na Sexta, a posição de Mandi
corresponde ao grau surgindo à 6 ghatis depois do nascer do Sol.
Gulika – Como a duração do dia é 30
ghatis, cada parte é igual a 3 ¾ ghatis. O governante da primeira parte é Vênus
(Senhor de Sexta-feira) e aquele da segunda parte (até 7 ½ ghatis) é Saturno.
Portanto, a longitude de Gulika corresponde ao grau surgindo em 7 ½ ghatis
depois do nascer do Sol.
Mas tão longe quanto nosso autor
está preocupado, ele parecer ter aceitado tanto Gulika quanto Mandi como os
mesmos planetas e, consequentemente, a posição de Gulika tão longe quanto este
livro está preocupado, deveria ser obtido de acordo com o método dado para
Mandi.
Sphutas,
Thrisphuta, Rahusphuta,
Chatusphuta e
Panchasphuta
5:17 – mantenha os Sphutas, ou
longitudes, dos três, ou seja, Ascendente, Lua e Gulika, separadamente. Em
seguida adicione os três. Isto é chamado Thrisphuta.
5:18 – Adicione o Sphuta do Sol ao
Thrisphuta, você obterá o Chathusphuta. Por adicionar o Rahusphuta ao
Chathusphuta, você obtém o Panchasphuta.
Prana e Deha
5:19 – Multiplique o Lagnasphuta
(longitude do Lagna) por cinco. Adicione o Gulikasphuta (longitude de Gulika),
assim obteremos o Pranasphuta (longitude do Prana). Multiplique o Chandrasphuta
por 8. Adicione Gulika a ele, assim obteremos o Dehasphuta. Multiplique o
Gulikasphuta por 7. Adicione o Sphuta do Sol a ele, assim obteremos o
Mrityusphuta.
5:20-22 – Multiplique Praśna Ghatis
por 120 e divida o produto pela duração do dia. Adicione ao quociente a
longitude do Sol. Chame isto “x”. Se o Sol estiver em um signo fixo, subtraia 4
signos de “x”. Se o Sol estiver em um signo mutável, adicione 4 signos a “x”.
Se o Sol estiver em um signo móvel, não adicione ou subtraia nada. Este é o
Pranasphuta.
5:23 – Mṛtyu e Kalasphutas são
obtidos assim – Multiplique Praśna Ghatis por 35 e divida o produto pela
duração do dia. Você obterá “y”. Dependendo do dia da semana do Praśna sendo
Domingo, Segunda, etc., Mṛtyusphuta é obtido por adicionar 1 signo, 10 signos,
2 signos e 15 graus, 5 signos e 5 graus, 4 signos, 7 signos, e 8 signos e 15
graus, respectivamente a ‘y’. Subtraindo estes valores de ‘y’, Kalasphuta é
obtido.
Cardinal ou Móveis
|
Áries, Câncer, Libra, Capricórnio
|
Fixo ou estáticos
|
Touro, Leão, Escorpião, Aquário
|
Mutável ou Common
|
Gêmeos, Virgem, Sagitário, Peixes
|
Sol-Lua-Rāhu
Cakra
5:24-26 – É suposto que o Sol passa
através dos 12 Rāśis do nascer do Sol ficando 2 ghatikas e 30 vighatikas em
cada um em um movimento retrógrado iniciando de Sagitário, e passando através
de Escorpião, Libra etc., nesta ordem. A Lua é sempre suposta estar na 7ª casa
do Sol. Rāhu passa através de Capricórnio, Leão, Câncer, Áries, Escorpião,
Libra, novamente Câncer, Aquário, Capricórnio, Libra, Touro e Áries,
permanecendo 2 ½ ghatikas em cada um a partir do nascer do Sol. Isto deve ser
conhecido como Sol-Lua-Rāhu Cakra.
(*) O uso deste Cakra está detalhado
no Capítulo 8
Peixes
|
Áries
|
Touro
|
Gêmeos
(Lua ao nascer do Sol)
|
Aquário
|
Passagem
do Sol começando em Sagitário
|
Câncer
|
|
Capricórnio
|
Leão
|
||
Sagitário
(Sol ao nascer do Sol)
|
Escorpião
|
Libra
|
Virgem
|
Peixes
|
Áries
4,12
|
Touro
11
|
Gêmeos
|
Aquário
8
|
Passagem
de Rāhu começando do 1
|
Câncer
3,7
|
|
(Rāhu)
Capricórnio
1,9
|
Leão
2
|
||
Sagitário
|
Escorpião
5
|
Libra
6, 10
|
Virgem
|
Peixes
|
Áries
|
Touro
|
Gêmeos
Lua
|
Aquário
|
Cakra
Sol-Lua-Rāhu
Ao nascer
do Sol
|
Câncer
|
|
Capricórnio
Rāhu
|
Leão
|
||
Sagitário
Sol
|
Escorpião
|
Libra
|
Virgem
|
O Círculo da
Morte (Mṛtyu Cakra)
5:27-28 – É suposto que o Sol, a Lua
e Gulika transitam através de vários Rāśis de seus Navāṃśas Rāśis permanecendo
15 vighatikas em cada um. O Sol e a Lua viagem na ordem normal, enquanto Gulika
se move em movimento retrogrado. Neste Mṛtyu Cakra, Gulika quando conjunta o
Sol ou a Lua causa morte ou grande medo, respectivamente.
Longitudes
Planetárias
5:30-31 – Os movimentos planetários
e as conjunções, os eclipses solar e lunar, o desaparecimento e o surgimento
dos planetas, retrogressão etc., devem ser acertados de acordo com o Drigganita
ou métodos observacionais e trabalhados três vezes para assegurar exatidão.
Assim, mesmo os cálculos Siddhanta serão como corretos como nos cálculos Drik.
Posição do Ārūḍha
5:32 – A longitude do Ascendente
(desprovido de signo) adicionado ao Rāśi ou signo do Ārūḍha dá o Ārūḍha Sphuta,
a longitude do Ārūḍha.
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N.T.1 – O autor mostra como o Ascendente pode ser determinado
por observar o comprimento da sombra no momento da pergunta. Isto era um método
antigo até umas poucas décadas atrás para determinar o Ascendente.
Brevemente, um circulo é descrito em uma superfície no chão.
O Gnômon (uma roda de 12 números construído especificamente para este
propósito) é colocado vertical no centro do círculo. O comprimento da sombra do
gnômon no momento da pergunta é anotado e a partir disto o Lagna para o momento
da pergunta é calculado.
Vakyas são formulas astronômicas dadas no conciso Sânscrito
Sūtras. Seu uso e aplicação requer diligente estudo sob um professor
competente.
Por exemplo, existem 249 vakyas para a Lua dando suas
anomalias, nos quais permitem alguém encontrar a longitude geocêntrica da Lua
ao nascer do sol em qualquer dia. Estes são chamados vakyas lunares. Estes
vakyas ou formulas são muito usadas nos dias de hoje em certas partes de Kerala
para a determinação da posição da Lua, Nakṣatra e Tithi, ou qualquer dia
particular. A diferença (como aludido nos stanzas 3 a 7) entre dois
consecutivos vakyas dá a velocidade orbital daquele planeta em particular ao
por do sol. A diferença de dois vakyas alternados dividido por dois dá a
velocidade orbital ao nascer do Sol.
O método prescrito pelo autor é tanto impraticável quanto
impossível nos dias atuais. Existem efemérides padrões disponíveis com o qual o
Ascendente para o momento da pergunta podem ser determinados com grande
facilidade e melhor exatidão.
N.T.2 – Supondo que o ascendente seja 11º34’ e a estrela do
nascimento seja Mrigasira. Aplicando os stanzas 8 e 9 obteremos Lagnasphuta
(11º34’ = 694’) X Kunda (81) = 56214. Dividindo isto por 12, ou seja, pela
eliminação de múltiplos de 12, o restante é 6, o qual contado de Asvini dá
Aridra. Assim como o Kundagata estrela é Aridra e a estrela do nascimento é
Mrigasira, subtraia 10 minutos do Lagnasphuta. Ou seja, o Lagna será 11º24’.
Ajuste o tempo dado do nascimento de acordo.
N.T.3 – Parahita é um sistema de astronomia predominante em
Kerala e em Tamil Nadu. Foi introduzido pelo astrônomo Haridatta no século
683d.C. Nilakantham SomayaJi (1.444-1.544) em seu Dṛkkaraṇa relata como
Parahita foi criado com base em observações combinadas de um grupo de escolares
que haviam se reunido para um festival em Tirunāvāy às margens do rio
Bhāratappuzha. Parahita significa, literalmente, “para o benefício do homem
comum”, e a intenção de simplificar os cálculos astronômicos de modo que todos
pudessem utiliza-los. Parahita é um passo significativo na simplificação da
tradição siddhantica. Dos dois textos do sistema, Grahacāranibandhana e
Mahāmārganibandhana, somente o primeiro é conhecido. O sistema simplificou o
ciclo computacional do Aryabhatiya através da introdução de um sub-eon de 576
anos e introduzir uma correção de zero chamada Vāgbhāva, com base no qual o
sistema funcionou com precisão em torno do tempo de Haridatta.
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