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25 - Subala Upanishad (Śukla Yajur Veda)




25 - Subala Upanishad




Traduzido por:
Dr. A. G. Krishna Warrier
Publicado por:
The Theosophical Publishing House, Chennai
Traduzido para o Português por
Uma Yoginī em seva a Śrī Śiva Mahadeva
Karen de Witt
***
Brasil – RJ
Maio/2010
__________________________
Fonte de Consulta
Vedanta Spiritual Library


Invocação


Om! Aquele (Brahma) é infinito, e este (universo) é infinito.
O infinito procede do infinito.
(Então) tomando a infinitude do infinito (universo),
Ele permanece como o infinito (Brahma) sozinho.
Om! Deixe haver Paz em mim!
Deixe haver Paz em meu ambiente!
Deixe haver Paz nas forças que atuam em mim!



LIÇÃO UM


A EXISTÊNCIA E A DISSOLUÇÃO DO UNIVERSO


1-3: o Brahman sem qualidades: Ele disse – “O que existiu?” Ele respondeu “Nem o existente, nem o não existente. Daquele Tamas nasceu; do Tamas nasceu Bhitadi (Prakriti – Matéria), deste espaço; do espaço o ar; do ar, o fogo; do fogo, a água; da água, a terra.


Isto tornou-se o Ovo; o qual, existindo por apenas um ano, tornou-se duplo – terra abaixo e céu acima. Neste intervalo, existiu o Homem Divino, com mil cabeças, olhos, pés e braços (Virat-purusha).


4-6: Ele, num primeiro momento, criou a morte de todas as criaturas, tendo três olhos, cabeças e pés, armado com um machado. Brahman teve medo – ele entrou no próprio Brahman, criou sete filhos mentais – eles criaram sete Virats, os pró-criadores.


Seu rosto foram os Brahmanas, seus braços feitos dos Kshatriyas, as coxas tornaram-se os Vaishyas, os Sudras nasceram dos seus pés, o ar e o ar vital (prana) de seus ouvidos, tudo isto de seu coração.


Assim a Primeira Seção


1: Do Apana foram criados os Nisadas, Yakshas etc.; dos ossos, montanhas, dos cabelos, as plantas e as árvores; da testa, Rudra (de raiva).


2: A respiração deste grande ser tornou-se Rig e outros Vedas, fonéticas, kalpa (o manual do ritual), gramática, etimologia, métrica, lógica, astronomia, expositivo, leis, comentários e interpretação etc.


3: Da luz dourada no qual habita o eu, todos os mundos se fizeram em dois – mulher e homem. Tornando Deva criado dos Devas, tornando Rishi criado dos Rishis, também Yakshas etc., bem como os selvagens dos selvagens, e animais domésticos, touro e vaca, cavalo e égua, jumento macho e fêmea, terra e javali.


4: Ao final, tornando-se Vaisvanara (fogo), ele queimou (destruiu) todas as criaturas – a terra foi absorvida na água; a água, no fogo; o fogo, no ar; o ar. No éter; o éter, nos órgãos dos sentidos; estes, nos elementos sutis; estes, em Prakriti; Prakriti, em Mahat; Mahat, em Avyakta; Avyakta, em Akshara; Akshara, em Tamas; Tamas, em Deus. Então, nem existente, nem não existente. Esta doutrina da dissolução (como dada nos) Vedas.


Assim a Segunda Seção


Lição dois


O Quarto Princípio


1: No princípio, isto era não existente. O homem de sabedoria fez crescer, meditando em Atman, que não tem nascimento, nem elevação, nem redução, inestabelecido, não tendo som, toque, forma, sabor, cheiro, decadência, nem qualquer coisa maior.


2: Sem o ar vital, face, ouvido, discurso, mente, brilho, olhos, nome, linhagem, cabeça, mãos ou pés, suavidade, mensurabilidade, nem longo, nem curto, nem denso, nem atômico, sem margens, além da descrição, não aberto, não iluminado, nem fechado, sem interior ou exterior; que nem come e nem é comido.


3: Pode-se alcançar (realizar) isto somente por meio da verdade, da caridade, da austeridade imortal, do celibato, a separação com seis partes. Deve-se observar as três, auto-controle, generosidade e compaixão. Seus ares vitais não se afastam, mas se fundem aqui em Brahman.


Assim a Terceira Seção


1: No meio do coração, existe uma massa de carne vermelha, que é o Dahara de Lótus (em forma), florescendo de muitas maneiras como o lírio – existem dez orifícios no coração, onde os ares vitais estão estabelecidos.


2: Quando o (Jiva) está ligado com o Prana, então ele vê rios e cidades de vários tipos; quando, com Vyana, ele vê Devas e Rishis; com Apana, Yakshas etc.; com Udana, os mundos celestiais, deuses, Skanda e Jayanta; com Samana, riqueza também; com Vairambha (Prana), ele vê o que é visto, ouve, comido e não consumido, visível e invisível.


3: Então estes Nadis se tornam cem; destes, ramificam-se setenta e dois mil Nadis, no qual o eu dorme e faz ruído, no segundo invólucro ele dorme e vê este mundo e outros, ouve todos os sons – isto eles chamam clareza. O Prana protege o corpo. Os Nadis são preenchidos com seiva verde, azul, amarelo, vermelho e branco.


4: Este lótus Dahara está florescendo de muitas maneiras como um lírio, e como o cabelo, assim também os Nadis são colocados no coração. O divino eu dorme no grande invólucro quando não há desejos, nem mesmo o sono, não há Devas ou seus mundos, Yagas, Mãe, Pai, ladrões, nem assassinos de Brahmanas. Tudo isto é água – novamente, pelo mesmo caminho, ele retorna para o estado de vigília, este Samraj.


Assim a Quarta Seção


1: O ser supremo atribui locais para seus proprietários – o Nadi é a sua ligação. O olho é o dono no corpo entre os elementos – o que é visto na divindade – a artéria é a sua ligação. Ele que está no olho, no sol, na artéria, no ar vital, no conhecimento, na felicidade, no céu do coração – ele que se move dentro de todos estes é o eu. Medite sobre aquele eu, que é eterno, imortal, sem medo e sem fim.


2: O ouvido é o proprietário no corpo entre os elementos, (os guardiões) das deidades dos quadrantes, a artéria é a ligação. Aquele que está no ouvido, objetos sonoros, nos quadrantes etc., - aquele que se move dentro de tudo isto é o eu. Medite naquele eu que é eterno, imortal, sem medo, sem dor, sem fim.


3: O nariz é o proprietário no corpo, a capacidade de cheirar é elementar. A terra é a deidade, a artéria é a ligação. Ele que está no nariz etc., - medite nele.


4: A língua é a proprietária do corpo, a capacidade de saborear é elementar. Varuna é a deidade; a artéria é a ligação. Ele que está na língua etc., - medite nele.


5: A pele é a proprietária do corpo, o palpável é elementar. Vayu é a deidade, a artéria é a ligação. Ele que está na pele etc., - medite nele.


6: A mente é a proprietária, as coisas pensáveis é elementar. A lua é a deidade, a artéria é a ligação. Ele que está na mente etc., - medite nele.


7: O intelecto é o proprietário no corpo, a capacidade de conhecer é elementar. Brahman é a deidade etc. Ele que está no intelecto etc., - medite nele.


8: O Ego é o proprietário no corpo – objeto do “Eu” é o conceito elementar. Rudra é a deidade – Ele que é o ego – medite nele.


9: O discurso é o proprietário, o pronunciável é elementar. Fogo é a deidade – Ele que é – medite nele.


10: A mente material é a proprietária, a apreensividade é elementar, o Jiva é a deidade – medite nele.


11: As mãos são as proprietárias, o que é apreendido é elementar. Indra é a deidade – ele que está nãos mãos etc., - medite nele.


12: Os pés são os proprietários, a destinação é elementar, Vishnu a deidade – ele que está nos pés etc., - medite nele.


13: O órgão masculino é o proprietário, o deleitável é o elementar, Prajapati é a deidade – Ele que está no órgão masculino etc., - medite nele.


14: Ele é onisciente, onipotente, governante interno, fonte de tudo, aguardado por toda a felicidade, mas não aguardando na felicidade; aguardado por todos os Vedas e Shastras, mas não aguardando neles; do qual todo o alimento é isto, mas que nunca é alimento; agente e governador de todos os comandantes, feito da alma dos elementos do alimento, feito de Prana – alma dos órgãos dos sentidos, feito de mente; alma do pensamento, feito de conhecimento – alma do tempo, feito de bem-aventurança – alma da dissolução.


15: Existe a unidade – como pode haver a dualidade – sem a mortalidade – como a imortalidade? Não consciente interna ou externamente, ou ambos os sentidos – nenhuma massa de conhecimento, nenhum saber, nem não saber.


Assim a Quinta Seção


Lição Três


1: No princípio não existia nada aqui – estas criaturas nasceram sem raiz e suporte.


2-3: Narayana é o olho, bem como o visível; ouvido, bem como o audível; nariz e o aromável; língua e o saboreável; pele e o táctil; mente e o pensável; intelecto e o seu conteúdo; ego e o seu campo; discurso e o seu conteúdo; mãos, pés, seus campos, ânus e o genital – todos são Narayana. Suportador, ordenador, transformador – tudo é Ele.


4: Adityas, Rudras, Maruts, Vasus, Asvins, Rik, Yajus, Sama, Mantras, Agni, oblação – todos são Narayana, assim também mães, pais, etc.


5: Viraja, Sudarsana, Jita, Saumya, Amogha, Kumara, Amrita, Satya, Madhyama, Nasira, Sisura, Asura, Surya, Bhasvati são os nomes.


6: Rugir, cantar, soprar, chuva – Varuna, Aryama, Chandra, kala, kavi, Dhata, Brahma, Indra, Dias e Meio-dias, momentos bem como as idades – todos são Ele.


7: Tudo isto é somente Purusha – o passado e o futuro – aquele mais elevado local de Vishnu – os Suris (sábios) olham isto sempre como o olho se estendendo no céu. Os sábios sem conflitos mentais exaltam sua glória.


Esta é a doutrina da liberação de acordo com os Vedas.


Assim a Sexta Seção


Lição Quatro – A Natureza do Controlador Interno


1: O não nascido, sozinho, ser imortal dentro do corpo, cujo corpo é a Terra e que se move dentro do corpo desconhecido para a Terra; que se move dentro da água, como o corpo desconhecido para ela; que se move dentro do fogo, desconhecido para ele; que se move dentro do ar, desconhecido para ele; assim também dentro da Mente, Intelecto, Ego, Chitta (mente material), Avyakta (imanifesto), Akshara (imperecível), Morte – Ele é o interior, sem pecado, eu, divino Narayana.


2: Assim o (Adibrahma) importado para os Apantaratamas (Vishnu), Vishnu para Brahman, ele para Ghorangiras, que deu a Raikva, que deu a Rama. Ele deu a todos os seres viventes. Essa é a doutrina do Nirvana, de acordo com os Vedas.


Assim a Sétima Seção


Lição Cinco - O Eu no Corpo


Neste corpo de mistura de gordura, de carne, está colocado este eu, puro de tudo, dentro da cavidade. O sábio vê o imortal, luminoso, feliz, sem corpo e imponderável, consagrado nesta cavidade, o mestre de tudo, sem forma, grandeza esplendorosa, puro, imparcial, reluzindo divinamente, o eu que excede e cuja forma é imponderável. Eles vêem-no pela negação no seu corpo que é inconstante como bolhas na água, vazio como o âmago da bananeira, uma cidade no céu, uma parede pintada, muito determinado.


Assim a Oitava Seção


1-14: Então, Raikva perguntou, “Senhor, em que todas as coisas estão estabelecidas?” Ele respondeu, “O visível desaparece no olho, ele está determinado (no eu) no olho. O visível desaparece no sol, ele está determinado no sol. O que desaparece no Virat (Homem cósmico) está determinado no eu no Virat. O que desaparece no Prana, está determinado no Prana. O que desaparece em Vijnana (percepção), está determinado (no eu) em Vijnana. O que desaparece em Ananda está determinando em Ananda (Bem-aventurança). O que desaparece em Turiya, está determinado em Turiya. Aquele eu imortal, sem medo, sem dor, sem sementes, ilimitado. (Todas as coisas estão) determinadas naquele eu – assim ele disse.


15: Quem conhece isto, o sem sementes (Brahman), torna-se sem sementes. Ele não teve nascimento e não tem morte, não é iludido, não é perfurado ou queimado; não treme ou fica com raiva – eles dizem que ele é o eu – o incinerador de todos.


16: Este eu não pode ser compreendido por centenas de exposições, nem por grande aprendizado, nem por confiança no conhecimento intelectual, nem através do poder da memória, dos Vedas, dos sacrifícios, de austeridades, Sankhya ou yoga, Ashramas, elucidações, louvores e exercícios. Os eruditos Védicos o alcançam, tendo se tornado calmo, contido, retirado, tolerante e concentrados.


Assim a Nona Seção


Então, Raikva pergunto, “Senhor, em que estão estabelecidos todos estes?” Ele respondeu, “Nos Rasatalas”. Ele perguntou, “Em que os Rasatalas são tecidos, urdidos e tramados?” “Nas regiões Bhu”.


“Em que os Bhu são tecidos?” “Em Suvar”.
“Em que os Suvar são tecidos?” “Em Mahar”.
“Em que os Mahar são tecidos?” “Em Janas”.
“Em que os Janas são tecidos?” “Em Tapas”.
“Em que os Tapas são tecidos?” “Nas regiões de Prajapati”.
“Em que estes são tecidos?” “Na região de Brahman”.


Todos os mundos são estendidos, urdidos e tramados em Brahman, como pedras preciosas em um cordão – assim ele falou.


Quem conhece esses mundos como estendidos no eu, de fato, torna-se o eu. Esta é a doutrina do Nirvana dos Vedas.


Assim a Décima Seção


Lição seis – O Caminho Para Cima


Então, Raikva perguntou-lhe, “Senhor, está massa de conhecimento que se desloca para cima, de que lugar ela sai quando se desloca para cima?” Ele respondeu, “No centro do coração tem uma massa vermelha de carne – nela, um pequeno lótus branco, florescendo como um lírio, em muitos aspectos. Neste centro tem um mar com um espaço brilhante no meio. Quatro artérias são estas – Rama, Arama, Iccha, Apunarbhava (agradável, não agradável, desejo e não nascer novamente). Destes, Rama leva ao mundo do mérito através do mérito; Arama ao mundo do demérito através do demérito. Por Iccha, alcança-se o que se pensa dele. Por Apunarbhava ele rompe o invólucro (Kosa), em seguida o crânio, terra, água, fogo, ar, éter, mente, elementos, Mahat, Avyakta, Akshara, Mrityu. Este Mrityu se torna um com a suprema deidade. Além destes não existe ser nem não-ser, nem sua combinação. Esta é a doutrina do Nirvana dos Vedas.


Assim a Décima Primeira Seção


Lição Sete - Samadhi


De Narayana, surgiu o alimento cru (Ignorância de Atman) (no princípio do dia de Brahman); ao final do dia (os dilúvios) é cozido em Aditya. Carne etc., são novamente cozidas no fogo gástrico. Coma somente o que é fresco, não pretendendo para outro – não peça para ele.


Assim a Décima Segunda Seção


1: O sábio deve desejar ser como a natureza de uma criança, que é desapegada, sem falhas. Através do silêncio, aprendendo, livre de obrigações e sem solidão. Prajapati disse, “Conhecendo o grande local, deve-se viver sob uma árvores, mal vestido, sem amigos, sozinho em Samadhi, desejando somente o eu, tendo vencido todos os objetos do desejo, sem desejos, desejos corroídos. Ele não deve ter medo de elefantes, leões, moscas, mangusto, serpentes etc., conhecendo como formas da morte. Deve-se permanecer como uma árvore; ele não deve ficar com raiva mesmo quando cortado, ou tremer, como pedra, como céu, ele deve permanecer com a verdade.


2: O coração de todos os cheiros é a Terra; do paladar, é a água; das formas, é o fogo; do toque, é o ar; do som, é o éter. Avyakta é o coração de todos os movimentos; Mrityu de todos os Sattvas (seres viventes). A morte, na verdade, torna-se um com a Deidade suprema. Além dela não existe ser, nem não-ser, nem a sua combinação – esta é a doutrina do Nirvana dos Vedas.


Assim a Décima Terceira Seção


Lição Oito


A terra é, de fato, a comida, a água é o comedor; a água é a comida, o fogo o comedor; o fogo é a comida, o ar é o comedor; o ar é a comida, o éter o comedor; a mente é a comida, o intelecto é o comedor; o intelecto é a comida, Avyakta é o comedor; Avyakta é a comida, Akshara (imperecível) é o comedor; Akshara é a comida, a Morte é o comedor – ele se torna um na suprema deidade, além do qual não existe nem existência e nem não-existência – estas são as doutrinas Védicas da liberação.


Assim a Décima Quarta Seção


Lição Nove – Incinerando os Princípios (básicos)


O Raikva perguntou, “Senhor, esta massa de conhecimento, o espírito – quando ele se afasta, o que faz ele queimar?” Ele respondeu, “Ele queima o Prana, Apana, Vyana, Udana, Samana, Vairambha, Murkhya, Antaryama, Prabhanja, Kumara, Syena, Sveta, Krishna, Naga, também Prithvi etc., de Jagarita para Turiya; Lokaloka, dharma e adharma; regiões sem o sol, sem limites e luz – Mrityu torna-se um com a suprema deidade – esta é a palestra Védica da liberação”.


Assim a Décima Quinta Seção


Lição Dez – Transmitindo o Brahmavidya




A doutrina secreta de Subala não deve ser ensinada a quem não é tranqüilo, a quem não é filho, ou discípulo, a quem permanece por menos de um ano, cuja família e caráter são desconhecidos.


Para quem é supremamente devotado a Deus e, assim, ao preceptor, essas idéias se revelam por si mesmas, à grande alma!


Esta é a doutrina da liberação de acordo com os Vedas.


Assim a Décima Sexta Seção.




Invocação


Om! Aquele (Brahma) é infinito, e este (universo) é infinito.
O infinito procede do infinito.
(Então) tomando a infinitude do infinito (universo),
Ele permanece como o infinito (Brahma) sozinho.
Om! Deixe haver Paz em mim!
Deixe haver Paz em meu ambiente!
Deixe haver Paz nas forças que atuam em mim!




Aqui termina o Subalopanishad pertencente ao Sukla-Yajur-Veda.





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