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Dhyana-Bindu Upanishad
Traduzido por:
K. Narayanasvami Aiyar
Publicado por:
celextel.org
Traduzido para o Português por
Uma Yoginī em seva a Śrī Śiva Mahadeva
Karen de Witt
***
Brasil – RJ
Outubro/2009
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Fonte de Consulta
Vedanta Spiritual Library
Invocação
Om! Que Ele possa proteger-nos, a ambos, juntos;
que Ele possa nutrir-nos, a ambos, juntos;
Que nos possamos trabalhar conjuntamente com a grande energia,
Que nosso estudo seja vigoroso e efetivo;
Que nós não possamos disputar mutuamente
(ou não odiarmos ninguém).
Om! Deixe haver Paz em mim!
Deixe haver Paz em meu ambiente!
Deixe haver Paz nas forças que atuam em mim!
1: Mesmo se o pecado acumular numa extensão montanhosa sobre muitos Yojanas (distância), este é destruído por Dhyana-Yoga. Em nenhum momento foi encontrado um destruidor de pecados como este.
2: Bijakshara (semente-letra) é o supremo Bindu. Nada (som espiritual) está acima dele. Quando este Nada cessa juntamente com a letra, então o Não-Nada é o supremo estado.
3: O Yogue que considera como o mais alto aquilo que está acima do Nada, o qual é Anahata, tem todas as suas dúvidas destruídas.
4: Se o ponto de um cabelo for dividido em cem mil partes, este (Nada) ainda é a metade da subdivisão; e quando (ainda) este é absorvido, o Yogue alcança o puro Brahman.
5 – 6: Aquele que é de uma mente firme e sem ilusão (de prazeres sensuais) e sempre repousando em Brahman, deve ver como o cordão (num rosário de miçangas) todas as criaturas (como existentes) no Atman como o odor nas flores, ghee no leite, óleo em sementes de gergelim e ouro no quartzo.
7: Novamente, como o óleo depende, para sua manifestação, das sementes de gergelim e o odor sobre as flores, assim o Purusha depende, para sua existência, do corpo, ambos externo e interno.
8: A árvore está com partes e sua sombra está sem partes, mas com e sem partes, Atma existe em toda parte.
9(a): O único Akshara (letra OM) deve ser contemplado em cima como Brahman por todos que aspiram pela emancipação.
9(b) – 10(a): Prithivi, Agni, Rig-Veda, Bhuh e Brahma – todos estes (são absorvidos) quando Akara (a), o primeiro Amsa (parte) do Pranava (OM) torna-se absorvido.
10(b) – 11(a): Antariksha, Yajur-Veda, Vayu, Bhuvah e Vishnu, o Janardana – todos estes (são absorvidos) quando Ukara (U), o segundo Amsa do Pranava (OM) torna-se absorvido.
11(b) – 12(a): Dyur, Sun, Sama-Veda, Suvah e Maheshvara (Shiva) – todos estes (são absorvidos) quando Makara (M), o terceiro Amsa do Pranava (OM) torna-se absorvido.
12(b) – 13(a): Akara é de (Pita) cor amarelo e é dito ser de Raja-Guna; Ukara é da cor branca e de Sattva-Guna; Makara é da cor preta e de Tamas-Guna.
13(b) – 14(a): Aquele que não conhece Omkara como tendo oito Angas (partes), quatro Padas (pés), três Sthanas (lugares) e cindo Devatas (deidades) não é um Brâmane.
14(b) – 15: Pranava é o arco. Atman é a seta e Brahman é dito ser o alvo. Deve-se apontar com muito cuidado e então ele, como a seta, torna-se um com Ele. Quando este Elevado é conscientizado, todos os karmas retornam (dele, ou seja, não o afetam).
16: Os Vedas têm Omkara como sua causa. Os Swaras (sons) têm Omkara como sua causa. Os três mundos com (tudo) a locomotiva e o fixado (aqueles neles) têm Omkara como sua causa.
17: O curto (acento de OM) queima todos os pecados, o longo é uma indecadência e o melhor da felicidade. Unidos com Ardha-Matra (meio verso de OM), o Pranava torna-se o melhor da salvação.
18: Este homem é o conhecedor dos Vedas, que conhece este fim (ou seja, Ardha-Matra) do Pranava que deve ser adorado (ou recitado) como ininterrupto como o fluxo do óleo e (sonoramente) longo como o som de um sino.
19: Deve-se contemplar sobre Omkara como Ishvara semelhante como uma luz constante, como do tamanho de um polegar e tão imóvel no meio do pericarpo do lótus do coração.
20: Levando em Vayu através da narina esquerda e preenchendo o estômago com ele, deve-se contemplar sobre Omkara como estando no meio do corpo e como rodeado por círculo de fogo.
21: Brahma é dito ser a inspiração, Vishnu é dito ser a interrupção (do ar) e Rudra é dito sendo a expiração. Estes são os Devatas do Pranayama.
22: Tendo feito Atman como o (menor) Arani (madeira do sacrifício) e Pranava como o (superior) Arani, deve-se ver a Deus em segredo através da prática de agitação o qual é Dhyana.
23: Deve-se praticar a restrição do alento tanto quanto puder com sua força junto com o (proferindo) som Omkara, até que ele cesse completamente.
24: Aqueles que olham para OM como da forma de Hamsa permanecendo em tudo, brilham como núcleos de sois, estando sozinho, permanecendo em Gamagama (sempre indo e vindo) e sendo desprovido de movimento – até a última dessas pessoas estão livres de pecado.
25: Esta Manas que é o autor das ações (ou seja) criação, preservação e destruição dos três mundos, é (então) absorvido (no supremo UM). Este é o mais alto estado de Vishnu.
26: O lótus do coração tem oito pétalas e trinta e dois filamentos. O sol está no seu meio; a lua está no meio do sol.
27: Agni está no meio da lua. O Prabha (luz espiritual) está no meio de Agni. Pitha (sentado ou centro) está no meio de Prabha, estando colocado em diversas pedras preciosas.
28 – 29: Quem meditar sobre a pureza do Senhor Vasudeva como estando (sentado) sobre o centro de Pitha, como tendo Srivatsa (marca preta) e Kaustubha (guirlanda de jóias) em seu peito e como adornado com pedras preciosas e pérolas semelhantes ao puro cristal no brilho e como semelhantes aos Núcleos das luas em esplendor. Ele deve meditar sobre Maha-Vishnu como acima mencionado ou da seguinte forma.
30 – 31: (Este é) ele deve meditar com inspiração (do ar) sobre Maha-Vishnu como semelhante a flor Atasi e como estando sentado no umbigo com quatro mãos; em seguida, com a restrição do ar, ele deve meditar no coração sobre Brahma, o Avô como estando no lótus com o Gaura (vermelho pálido) colorido de pedras preciosas e tendo quatro rostos;
32 – 34(a): Em seguida, expirando, ele deve meditar sobre Shiva de três olhos entre as duas sobrancelhas, brilhando como o cristal puro, sendo puro, destruindo todos os pecados, estando naquele que é como o lótus com sua face para baixo, como esta flor (ou rosto) abaixo e acima do caule ou como a flor de uma bananeira, estando na forma de todos os Vedas, contendo umas cem pétalas e umas cem folhas e tendo o pericarpo totalmente expandido.
34(b) – 35: Lá ele deve meditar sobre o sol, a lua e Agni, um acima do outro. Passando acima, através do lótus o qual tem o esplendor do sol, da lua e de Agni e tendo seu Bija Hrim (letra), conduz-se seu Atman firmemente.
36: Ele é o conhecedor dos Vedas, que conhece os três fundamentos, os três Matras, os três Brahmas, os três Aksharas (letras) e os três Matras associados como o Ardha-Matra.
37: Aquele que conhece o que está acima de Bindu, Nada e Kala como ininterrupto como o fluxo de óleo e (retumbante) como o som prolongado de um sino – este homem é um conhecedor dos Vedas.
38: Assim como um homem puxa (com sua boca) a água através do (poros do) talo do lótus, assim o Yogue trilhando o caminho do Yoga deve puxar o ar.
39: Tendo feito o revestimento do lótus da forma do Ardha-Matra, deve-se puxar o ar através do talo (dos Nadis Sushumna, Ida e Pingala) e absorvê-lo no meio da sobrancelha.
40: Ele deve saber que no meio das sobrancelhas na testa, que é também a raiz do nariz, está a sede do néctar. Este é o grande local de Brahman.
41: Posturas, restrições do ar, subjugação dos sentidos, Dharana, Dhyana e Samadhi são as seis partes do Yoga.
42: Há tantas posturas quanto existem criaturas viventes; e Maheshvara (o grande Senhor) conhece as suas características distintas.
43: Siddha, Bhadra, Simha e Padma são as quatro (mestre) posturas. Muladhara é o primeiro Chakra. Swadhisthana é o segundo.
44: Entre estes dois está sentada a Yoni (períneo), tendo a forma de Kama (Deus do amor). No Adhara do ânus, há um lótus de quatro pétalas.
45 – 46: Neste meio esta a Yoni chamada Kama e adorada pelos Siddhas. No meio da Yoni está o Linga de frente para o oeste e dividido em sua cabeça como uma gema. Aquele que conhece isto, é uma conhecedor dos Vedas.
47: Uma figura de quatro lados está situada acima de Agni e abaixo do órgão genital, na forma de ouro derretido e brilhante como raios de luz. Prana é com sua SWA (próprio) som, tendo Swadhisthana como seu Adhisthana (assento), (ou visto que SWA ou Prana surgem a partir dele).
48: O Chakra Swadhisthana é falado como o próprio órgão genital. O Chakra na esfera do umbigo é chamado Manipuraka, visto que o corpo é transpassado por Vayu como Manis (gemas) por um cordão.
49 – 50(a): O Jiva (ego) incitado a ações pelos seus Karmas passados pecaminosos e virtuosos gira neste grande Chakra de doze raios tanto tempo que não compreende a verdade.
50(b): Acima do órgão genital e abaixo do umbigo está Kanda na forma de um ovo de pássaro.
51: Lá se ergue (para ele) setenta e duas mil Nadis em número. Destas, setenta e duas são geralmente conhecidas.
52 – 53: Destes, os principais são dez e carregam os Pranas. Ida, Pingala, Sushumna, Gandhari, Hastijihva, Pusha, Yasasvini, Alambusa, Kuhuh e Sankhini são estas dez.
54 – 55(a): Este Chakra dos Nadis deve sempre ser conhecido pelos Yogues. Os três Nadis Ida, Pingala e Sushumna são os que carregam o Prana sempre e têm os seus Devatas como a lua, o sol e Agni.
55(b) – 56(a): Ida está no lado esquerdo e Pingala no lado direito, enquanto que Sushumna está no meio. Estes três são conhecidos por serem caminhos do Prana.
56(b) – 57: Prana, Apana, Samana, Udana e Vyana; Naga, Kurma, Krikara, Devadatta e Shananjaya; destes, os primeiros cinco são chamados Pranas, etc., e os últimos cinco, Naga, etc.,são chamados Vayus (ou sub-Pranas).
58: Todos estes estão situados (ou correm junto) das mil Nadis, (sendo) na forma de (ou produção) vida. Jiva (ego), que está sob a influência de Prana e Apana sobe e desce.
59 – 60(a): Jiva (ego) em razão de estar sempre em movimento pelo caminho da esquerda e da direita, não é visível. Assim como uma bola golpeada abaixo (na terra) com o golpe da mão, salta para cima, assim também Jiva (ego) sempre é lançado pelo Prana e pelo Apana e nunca repousa.
60(b) – 61(a): Ele é conhecedor do Yoga, que sabe que o Prana sempre se extrai do Apana e Apana extrai-se do Prana, como um pássaro (extraindo de si próprio e ainda assim não se liberta) do cordão (ao qual está amarrado).
Ajapa Gayatri
61(b) – 63: O Jiva (ego) sai com a letra "Ha" e retorna novamente com a letra "Sa". Assim o Jiva sempre profere o Mantra "Hamsa" (ou Ham-So, o som que faz a respiração). O Jiva sempre profere o Mantra vinte e um mil e seiscentos vezes em um dia e uma noite. Isto é chamado Ajapa Gayatri e é sempre o melhor do Nirvana dos Yogues.
64 – 66(a): Através de seu próprio pensamento o homem está livre de pecados. Nunca no passado nem no futuro haverá uma ciência igual a esta, um Japa igual a este ou uma ação meritória igual a esta. Parameshvari (ou seja, Shakti Kundalini) dorme fechando com sua boca a porta que conduz à indecadência, buraco de Brahma.
66(b) – 68: Sendo despertada pelo contato de Agni com Manas e Prana, ela assume a forma de uma agulha e perfura acima através de Sushumna. O Yogue deve abrir com grande esforço esta porta, o qual está fechada. Em seguida, ele irá perfurar a porta para salvação pelos meios de Kundalini.
69: Dobrando firmemente os dedos das mãos, assumindo firmemente a postura Padma, colocando o queixo firmemente no peito e fixando a mente em Dhyana, deve-se frequentemente levantar o Apana, encher com ar e então deixar o Prana. Em seguida, o homem sábio adquire sabedoria incomparável através (desta) Shakti.
70: Este Yogue que assumindo a postura Padma adorar (ou seja, controlar) Vayu na porta dos Nadis e em seguida executar a restrição de ar, é liberado sem dúvida.
71 – 72: Friccionando os membros o suor decorrente da fadiga, abandonando todo acido, amargo e salgados (alimento), tomando prazer no consumo de leite e Rasa, praticando celibato, sendo moderado no comer e sempre empenhado no Yoga, O Yogue torna-se um Siddha em pouco mais de um ano. Nenhum inquérito necessita ser feito concernente ao resultado.
73: Shakti Kundalini quando sobe até a garganta, faz com que o Yogue obtenha Siddhi. A união de Prana e Apana tem a extinção da urina e das fezes.
Mula-Bandha
74 – 75(a): Alguém se torna jovem, mesmo quando velho através da realização contínua de Mula-Bandha. Pressionando a Yoni por meio do calcanhar e contraindo o ânus e puxando o Apana – isto é chamado Mula-Bandha.
Uddiyana Bandha
75(b) – 76: Uddiyana Bandha é assim chamado porque é (semelhante) um grande pássaro que voa sempre, sem descanso. Deve-se trazer a parte ocidental do estômago acima do umbigo.
77: Este Uddiyana Bandha é um leão par o elefante da morte, uma vez que se une a água (ou néctar) do Akasa, o qual surge na cabeça e desce num fluxo.
Jalandhara Bandha
78 – 79(a): O Jalandhara Bandha é o destruidor de todas as dores da garganta. Quando este Jalandhara Bandha, o qual é o destruidor das dores de garganta é executado, então o néctar não cai em Agni nem Vayu se move.
Khechari
79(b) – 80(a): Quando a língua entra para trás na abertura do crânio, então há o Mudra da visão latente no supercílio chamado Khechari.
80(b) – 81(a): Quem conhece o Mudra Khechari não tem doença, morte, sono, fome, sede ou desmaio.
81(b) – 83(a): Quem pratica este Mudra não é afetado pela doença ou Karma; nem está sujeito as limitações do tempo. Desde que Chitta se move no Kha (Akasa) e já que a língua está dentro (no Mudra) Kha (ou seja, no orifício na boca). Portanto, o Mudrá é chamado Khechari e adorado pelos Siddhas.
83(b) – 84: Ele, cujo orifício (ou passagem) acima da Úvula está fechado (com a língua para trás) por meio de Khechari-Mudra nunca perde sua virilidade, mesmo quando abraçado por uma mulher encantadora. Onde está o medo da morte, enquanto o Bindu (virilidade) permanece no corpo.
Bindu
85 – 86(a): Bindu não vai para fora do corpo enquanto Khechari-Mudra é praticado. (Mesmo) quando Bindu desce para a esfera do períneo, ele sobe, sendo impedido e forçado pelo violento esforço através de Yoni-Mudrá.
86(b) – 87: Este Bindu é duplo, branco e vermelho. O branco é chamado Sukla e o vermelho é dito que contém muito Rajas. O Rajas que permanece em Yoni é como a cor do coral.
88: O Bindu está no assento do órgão genital. A união destes dois é muito raro. Bindu é Shiva e Rajas é Shakti. Bindu é a lua e Rajas é o sol.
89 – 90(a): Através da união destes dois é atingido o mais elevado corpo; quando Rajas é despertado pela agitação de Shakti através de Vayu que une-se com o sol, daí é produzido a forma divina.
Maha-Mudra
90(b) – 92: Sukla estando unido com a lua e Rajas com o sol, ele é um conhecedor do Yoga que conhece a mistura adequada desses dois. A limpeza do lixo acumulado, a unificação do sol e da lua e a completa bebida do Rasas (essência), isto é chamado de Maha-Mudra.
93: Colocando o queixo no peito, pressionando o ânus por meio do calcanhar esquerdo e prendendo (o dedo do pé) da perna direita estendida com as duas mãos, deve-se encher sua barriga (com ar) e deve-se exalar lentamente. Isto é chamado Maha-Mudrá, o destruidor dos pecados dos homens.
94: Agora vou dar uma descrição de Atman. Na sede do coração (Anahata) está uma flor de lótus de oito pétalas. No seu centro está Jivatma na forma de Jyotis e do tamanho de um átomo, movendo-se em uma linha circular. Nele está localizado tudo. Ele faz tudo. Ele faz todas essas ações, atribuindo tudo ao seu próprio poder, (pensando) Eu faço, Eu gosto, Eu estou feliz, Eu estou infeliz, Eu sou cego, Eu sou coxo, Eu sou surdo, Eu sou mudo, Eu sou magro, Eu sou gordo, etc. Quando ele repousa sobre o Leste da pétala, o qual é de Sveta (branco) cor, então ele tem uma mente (ou está inclinado) ao Dharma com Bhakti (devoção). Quando ele repousa no Sudoeste da pétala, o qual é de Rakta (cor de sangue), então ele está inclinado ao sono e à preguiça. Quando ele repousa no sul da pétala, que é de Krishna (preto) cor, então ele está inclinado ao ódio e à raiva. Quando ele repousa no sudoeste da pétala, que é de Nila (azul) cor, então ele obtém desejo de ações pecaminosas e prejudiciais. Quando ele repousa no oeste da pétala, que é da cor de cristal, então ele está inclinado a flertar e a se divertir. Quando ele repousa no noroeste da pétala, que é da cor do rubi, então ele tem uma mente para andar, perambular e ter Vairagya (ou ser indiferente). Quanto ele repousa no norte da pétala, que é Pita (amarelo) cor, então ele está inclinado a ser feliz e a ser amoroso. Quando ele repousa no noroeste da pétala, que é de Vaidurya (lápis-lazúli) cor, então ele está inclinado a acumular dinheiro, amor e paixão. Quando ele permanece dentro do espaço entre qualquer das duas pétalas, então ele obtém a ira que se eleva de doenças geradas através (o distúrbio de equilíbrio de) Vayu, bile e fleuma (no corpo). Quando ele permanece no meio, então ele sabe tudo, canta, dança, fala e é feliz. Quando a vista está dolorida (após um dia de trabalho), então, afim de remover a (esta)dor, faz-se primeiro uma linha circular e afunda no meio. A primeira linha é da cor da flor Bandhuka (Bassia). Então é o estado de sono. No meio do estado de sono está o estado de sonho. No meio do estado de sonho, ele experiência as idéias de percepção, Vedas, a dedução, possibilidades, (sagrada) palavras, etc. então, surge muito cansaço. A fim de remover esta fadiga, ele circula a segunda linha e afunda no meio. A segunda é da cor de (o inseto) Indragopa (da cor vermelha ou branca). Então, vem o estado de sono sem sonhos.
Durante o estado de sono sem sonhos, ele só tem o pensamento conectado com Parameshvara (o mais elevado Senhor) sozinho. Este estado é da natureza da sabedoria eterna. Posteriormente ele atinge a natureza do mais elevado Senhor (Parameshvara). Então, ele faz uma volta de três círculos e afunda no meio. O terceiro círculo é da cor de Padmaraga (rubi). Então vem o estado de Turya (o quarto). Em Turya existe apenas a ligação de Paramatman. Ele alcança a natureza da sabedoria eterna. Então deve-se gradualmente atingir a quietude de Buddhi com o auto-controle. Colocando o Manas em Atman, deve-se pensar em mais nada. Então, causando a união de Prana e Apana, ele concentra seu alvo sobre o universo inteiro sendo da natureza de Atman. Em seguida vem o estado de Turiyatita (ou seja, este estado além do quarto). Então, tudo parece como bem aventurança. Ele está além da dualidade (da alegria e dores, etc.,). Ele permanece aqui o tempo que ele deveria usar seu corpo. Em seguida ele atinge a natureza de Paramatman e atinge a emancipação através deste meio. Este é o único meio de conhecer Atman.
Quando Vayu (ar) que entra no grande orifício associado com um salão onde quatro vias se encontram, fica na metade do triângulo bem colocado, então está Achyuta (o indestrutível) visto.
95: Acima do triângulo anteriormente descrito, deve-se meditar no nos cinco Bijas (semente) letras de (os elementos) Prithvi, etc., como também nos cinco Pranas, a cor dos Bijas e suas posições. A letra "YA" é o Bija do Prana e se assemelha a nuvem azul. A letra "RA" é o Bija de Agni, é de Apana e se assemelha ao sol.
96: A letra "LA" é o Bija de Prithvi, é de Vyana e se assemelha a flor Bandhuka (vermelha). A letra "VA" é o Bija de Jiva (ou Vayu), é de Udana e é da cor do búzio (concha).
97 – 99(a): A letra "HA" é o Bija de Akasa, é de Samana e é da cor do cristal. Prana permanece no coração, umbigo, nariz, ouvido, pé, dedo e outros locais, viaja através de setenta e dois mil Nadis, permanece em vinte e oito Crores de poros de cabelo e é ainda o mesmo em toda parte. Ele é aquele que é chamado Jiva.
99(b) – 101(a): Deve-se executar os três expiração, etc., com uma vontade firme e grande controle; e puxando em tudo (com o ar) em graus lentos, ele deve unir Prana e Apana na cavidade do lótus do coração e proferir o Pranava (OM), tendo contraído sua garganta e o órgão genital.
101(b) – 104(a): Quando ele vai para o orifício de Akasa, ele se assemelha aquele do pavão. No meio da cavidade do crânio, entre as quatro portas, brilha Atman, como o sol no céu.
104(b) – 105: Entre os dois arcos no orifício de Brahma, deve-se ver Purusha com Shakti como seu próprio Atman. Então seu Manas é absorvido lá. O homem atinge Kaivalya que compreende as pedras preciosas, o luar, Nada, Bindu e a sede de Maheshvara (o grande Senhor).
Assim é o Upanishad.
Invocação
Om! Que Ele possa proteger-nos, a ambos, juntos;
que Ele possa nutrir-nos, a ambos, juntos;
Que nos possamos trabalhar conjuntamente com a grande energia,
Que nosso estudo seja vigoroso e efetivo;
Que nós não possamos disputar mutuamente
(ou não odiarmos ninguém).
Om! Deixe haver Paz em mim!
Deixe haver Paz em meu ambiente!
Deixe haver Paz nas forças que atuam em mim!
Aqui termina o Dhyana-bindu Upanishad pertencente ao Krishna-Yajur-Veda.