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Srinivāsa Aiyangār Rāmānujan



Date:          December 22, 1887
Time:          18:20:00
Time Zone:     5:10:56 (East of GMT)
Place:         77 E 44' 00", 11 N 21' 00" Erode, India



Matemático indiano, uma das mentes mais extraordinárias da história da matemáticas que contribuiu para a teoria do número, das partições e da teoria das frações contínuas.

Educado no Colégio de Governo em Kumbakonam, ele obteve uma bolsa de estudos para a Universidade de Madras, mas depois de seu casamento em 1909, tornou-se um funcionário da confiança em Madras Port.

O reconhecimento de sua genialidade começou quando ele escreveu para G.H. Hardy at Trinity 1/16/1913 e Hardy replicaram em 2/08/1913. Sua correspondência com Hardy levou-o a obter outra bolsa de estudos de Madras e uma bolsa da Trinity, Cambridge, Inglaterra. Deixou a Índia de barco em 17 de março de 1913 e chegou a Londres em 14/4/1913, apesar das grandes dificuldades causadas por sua casta como um Brāhmaṇe. Ele precisava, além disso, manter sua dieta e observações religiosas, mas estas acabaram comprometidas pela grande diferença no estilo de vida a que ele teve que se adaptar.

Hardy ajudou-o a entrar em seu trabalho original, mas o isolamento de sua vida e as dificuldades na dieta lhe causaram grande estresse. Ele adoeceu de tuberculose em 1917 e, em janeiro de 1918, tentou se matar jogando-se na frente de um trem. Resgatado, ele lutou contra a tuberculose até poder voltar à Índia em 1919. Durante seu trajeto para a Índia, a tuberculose que vinha sendo tratada em Londres agravou e ele faleceu cerca de um ano depois por conta dessa doença.

Os cadernos de Ramanujan foram publicados em 1957 e seus "Collected Papers" publicados em 1927 e 1962.

Ele morreu em 26/4/1920, Kumbakonam, de doença causada pela tuberculose, aos 32 anos de idade

FILME SOBRE SUA VIDA

No filme sobre sua vida, seu amigo G.H. Hardy pergunta como ele faz para ter essas ideias brilhantes sobre fórmulas matemáticas, como se ele já conhecesse a resposta de tudo antecipadamente. E ele responde que ele ouve na cabeça dele a voz da Divina Mãe recitando para ele todo aquele conhecimento.

Ele não tinha uma formação acadêmica em matemática, mas conseguiu chamar a atenção para si devido a sua extraordinária habilidade com números. Foi agraciado com o ingresso na Royal Society de Ciências e tornou-se professor no Trinity College (Cambridge). Adoeceu com tuberculose em 1919 e voltou à Índia, onde morreu, em Kumbakonam, aos 32 anos. Sua viúva, Janakiammal, viveu em Chennai até à sua morte em 1994.

ANÁLISE DA SUA CARTA

O Varṇadā Lagna é um sistema utilizado para determinar a casta das pessoas na Índia, pois Varṇa é justamente “casta”. O dele está em Peixes. Peixes é um signo Brāhmaṇico e Lua está posicionado lá, mostrando que ele é da casta dos Brāhmaṇes.

Seu AK é Mercúrio e está em conjunção com o Bādhakeśa a contar do Lagna. Além disso, seu AK Mercúrio se torna o Bādhakeśa a contar da Lua. Os dois estão em yuti na casa 6 e sob aspecto do maléfico Rāhu. Lua está sob aspecto de dois grandes maléficos, Marte e Rāhu, e existe um Śrapit doṣa na casa 2 (da família) pela combinação de Saturno e Rāhu. Essa é uma combinação para mentes criminosas. Mas o que o fez diferente de pessoas criminosas foi uma combinação da posição de benéficos na casa 6, incluindo aqui seu Lagneśa e AK, juntamente com a criação brahmanica que ele recebeu desde berço. Os ritos hindus têm o poder de quebrar muitos desses Śāpas e Doṣas ao nascimento e assim livrar a pessoa de uma vida ruim. 

Matemática – Apesar de um sthāna MKS (local de māraṇa kāraka sthāna) para Mercúrio, os antigos Śāstras dizem que Mercúrio na casa 4 produz uma pessoa que tem facilidade para matemática. No caso de Ramanujan, ele possui um parivartana entre Mercúrio e Marte entre as casas 4 e 6.

Divina Mãe – em um momento de proximidade, amizade e confiança, ele revelou a G.H. Hardy que ouvia a Divina Mãe recitar as fórmulas matemáticas em sua cabeça. O nascimento dele em Śukla Aṣṭhamī, o 8º dia lunar da fase clara, é um dia dedicado à adoração da Divina Mãe. Seu planeta regente é Rāhu, e este está posicionado em Câncer, o signo da maternidade, na casa 2 (discurso), seu governante Lua no meio do céu, elevando-o profissionalmente. Além disso, Vênus, outra representação da presença da Divina Mãe,  está domiciliada na casa de mantras que também é a casa de budhi, de manas (inteligência). A ele foi atribuído extrema genialidade por seus colegas de profissão. Contudo, ele não tomava para si essa genialidade como do próprio esforço pessoal para entendimento desta ciência, mas antes sabia que a Divina Mãe falava com ele e colocava as palavras na sua cabeça e por isso ele podia elaborar aquelas fórmulas e encontrar respostas para as questões mais complexas da matemática. A história da sua vida passa em um filme chamado "O Homem que viu o Infinito". 


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