MINHA FORMAÇÃO EM JYOTIṢA

Exemplo com Montserrat
LINHAGEM DE SANJAY RATH

A linhagem de Sanjay Rath tem início com Mahāpuruṣa Achyutānanda, o mais prolífico escritor entre os Pañcasakhās, autor de numerosos livros e profecias. Ele é conhecido como Mahāpuruṣa (uma Grande Pessoa) por seu vasto conhecimento em diversos assuntos, como espiritualidade, Yoga, rituais, Tantra Budista e Vaiṣṇava, Āyurveda, entre outras regulamentações científicas e sociais.

Mahāpuruṣa Achyutānanda nasceu em Tilakona, Oḍiśā, no dia Maghā Śukla Ekādaśī (10 de janeiro de 1510). Seus pais, que não tinham filhos, oraram ao Senhor Jagannātha. Certa noite, seu pai teve uma visão de que Garuḍa (a águia de Viṣṇu) lhe entregava um filho.

Achyutānanda era conhecido como uma criança triste até encontrar seu guru, Caitanya Mahāprabhu. Sua vida transformou-se quando o guru sussurrou o Mahāmantra em seu ouvido. Tornou-se então um dos pañcasakhā (os cinco amigos) de Caitanya. Os cinco amigos são conhecidos como Achyutānanda Dāsa, Ananta Dāsa, Yasovanta Dāsa, Jagannātha Dāsa e Balarāma Dāsa. Diz-se que esses cinco sempre reencarnam quando Kṛṣṇa encarna. Achyutānanda foi o mais prolífico escritor entre eles, e seus livros ainda estão disponíveis na antiga língua Oriyā, uma fusão de sânscrito e Oriyā moderno.

Śrī Achyutānanda Dāsa teve doze discípulos, cujos centros de ensino (gaddis) espalharam-se do leste da Índia até o Nepal. Seus ensinamentos, imersos em bhakti, mesclam yantra, mantra, tantra, svara śāstra, yoga śāstra, jyotiṣa, sāmudrika śāstra, lagna, bhajan, chaupadī, purāṇa, upa-purāṇa e muito mais.

Mahāpuruṣa Achyutānanda viveu até os 121 anos. Ao deixar este plano, deixou para trás placas de cobre, prata e ouro (potti) para orientar seus alunos. Seus ensinamentos foram transmitidos até nós por meio da família Rath.



A FAMÍLIA RATH

Eu estudo astrologia védica com Paṇḍit Sanjay Rath, de Oḍiśā. A família Rath traça sua linhagem até o templo de Somanātha, em Gujarate, onde eram Atri Brāhmaṇas (portadores da 5ª Maṇḍala do Ṛgveda). Após a destruição muçulmana do templo em 1296, a família migrou para Mithilā. Com a destruição posterior das universidades por outras invasões, o Gajapati (rei) de Purī convidou a família a se estabelecer na vila de Bira Balabhadrapur Sasan (próxima a Purī), em 1600. Lá, um pequeno templo de Somanātha foi construído às margens do rio Bhārgavī, onde as tradições ancestrais continuam vivas. Ao se estabelecer em Purī, a família adotou a tradição espiritual de Mahāpuruṣa Achyutānanda, que estava promovendo um renascimento da cultura hindū naquele período.


O CURSO MINISTRADO POR SANJAY RATH

O curso Ciência da Luz, ministrado por Sanjay Rath-jī, evoluiu das aulas do círculo de estudos Vyāsa SJC, baseado nos ensinamentos de jyotiṣa vindos da linhagem de Śrī Achyutānanda Dāsa de Oḍiśā. Śrī Achyutānanda foi um poeta-vate (kavi) do século XVI e um santo Vaiṣṇava da região. Era conhecido por seu poder de ver o passado, o presente e o futuro. Como autor prolífico e um dos cinco pañcasakhā, liderou uma revolução espiritual em Oḍiśā ao traduzir textos em sânscrito para o Oriyā, tornando o conhecimento acessível ao povo.


JAGANNĀTH RATH E KĀŚINĀTH RATH

Jagannāth Rath (avô de Sanjay) nasceu numa época em que o jyotiṣa ainda recebia apoio dos Mahārājas de Oḍiśā. Foi astrólogo real (rāja jyotiṣi), tendo aprendido com seu próprio avô. Esse apoio às ciências védicas elevou o padrão do conhecimento astrológico, como também ocorreu com mestres como T. Kṛṣṇamācārya, apoiado pelo Mahārāja de Mysore. Oḍiśā, com seu grande templo solar de Koṇārka, sempre foi terra de astrólogos, apoiando com orgulho a ciência do jyotiṣa. Jagannāth Rath recebeu o título de Jyotiṣa Ratna.

Levava uma vida austera e tinha uma presença poderosa que impunha respeito. Embora generoso, também era conhecido por seu temperamento firme, comparado ao de Durvāsā. Um quarto era reservado no palácio do Mahārāja para suas leituras astrológicas, que podiam durar dias. Escreveu muitos livros em sua língua nativa para tornar o jyotiṣa mais acessível, abordando também temas como vegetarianismo e questões sociais. Astrólogos de diversas regiões da Índia viajavam para consultá-lo.

Jagannāth Rath assegurou que o Jyotiṣa Guru Sanjay Rath fosse treinado com os sādhanas apropriados para seguir o jyotiṣa desta paramparā. Sanjay seria chamado Shushanta, mas o avô, ao chegar, realizou cálculos com o svara cakra e outros métodos, dando-lhe o nome de Sanjay.

Nos últimos anos de vida, Jagannāth jejuava longamente e fazia peregrinações secretas. Manteve suas sādhanās em sigilo e, ao fim da vida, tornou-se um Śaiva sannyāsin.


Kāśināth Rath, tio de Sanjay e filho mais velho de Jagannāth, herdou a tradição do Horā Śāstra. O pai de Sanjay, U. K. Rath, estudou Gaṇita Śāstra (ciência astronômico-matemática) e tornou-se industrial.

Kāśināth manteve viva a tradição oral da família, ensinando de forma informal. Sanjay cresceu aprendendo com ele e destacou-se como um de seus melhores discípulos. Juntos, Kāśināth e Jagannāth garantiram a transmissão do jyotiṣa a Sanjay desde a infância.










SANJAY RATH E O ENSINO TRADICIONAL

Sanjay Rath nasceu nessa família tradicional de astrólogos na vila de Bira Balabhadrapur Sasan, em Purī, Oḍiśā. Estudou com seu tio, o falecido Paṇḍit Kāśināth Rath, e com seu avô, o falecido Paṇḍit Jagannāth Rath.


Começou seus estudos aos 8 anos, mergulhando profundamente no jyotiṣa tradicional da paramparā. Posteriormente, formou-se em engenharia mecânica e trabalhou por um tempo no serviço público indiano. Abandonou essa carreira para dedicar-se integralmente ao jyotiṣa, unindo o conhecimento ancestral à linguagem moderna.

Utiliza como fundamentos os textos: Bṛhat Parāśara Horā Śāstra, Jaimini Upadeśa Sūtras, Bṛhat Jātaka e Sārāvalī. Também ensina outras escrituras jyotiṣa, textos nāḍī, e obras sagradas como a Bhagavad Gītā, Bhāgavata Purāṇa, Upaniṣads, Purāṇas, entre outras.

Sua abordagem é ampla e profunda, difícil de ser apreciada por iniciantes, mas extremamente valiosa para astrólogos experientes. Ele revela os princípios subjacentes à astrologia tradicional sem se prender a escolas ou criar novos sistemas: sua visão é holística e fiel às escrituras antigas do jyotiṣa.

Sanjay oferece aos seus discípulos a visão clara dos Vedas. Sua obra preenche o vazio deixado por ensinamentos avançados, elevando o padrão da astrologia no mundo. Para preservar sua paramparā, fundou o Centro Śrī Jagannātha, onde discípulos avançados ajudam a divulgar o jyotiṣa mantendo suas raízes espirituais.

Seus alunos aprendem não só jyotiṣa, mas também mantra śāstra, mudrā, prāṇāyāma, meditação e os fundamentos do Sanātana Dharma. Sanjay Rath é editor da revista trimestral Jyotish Digest. Ensina e viaja pelo mundo, com grupos do SJC na Índia, Cingapura, Sérvia, Europa e EUA. É autor de diversos livros e artigos avançados sobre jyotiṣa, muitos dos quais estão disponíveis gratuitamente online.


MEUS ESTUDOS

Estudo com Sanjay Rath desde 2013. Recebi o conhecimento do jyotiṣa e fui iniciada na paramparā de Sanjay Rath em 2016.

Abaixo, algumas imagens dos meus estudos, rituais, iniciação e formação no curso.

Em Bhimtal, na escola de Jyotiṣa:



































RITUAIS NO TEMPLO JAGESHWARA:


Mahāmṛtyuñjaya Homa e Mahā Vidyās Homa



Navagraha Śānti Pūjā



Gaṇapati Pūjā



RITUAIS EM BHIMTAL:

Iniciação no Gāyatrī e recebimento do cordão sagrado


Śiva Pūjā, Abhiṣekam e Ārati 


Cerimônia de formatura


Recebimento do certificado


Foto de Formatura Turma 2016, Bhimtal, Índia






Pañcāṅga Tithī

Existem 15 Tithīs na fase clara da Lua (Śukla Pakṣa) e 15 Tithīs na fase escura (Kṛṣṇa Pakṣa), tal como mostra a tabela abaixo. Cada Tithī tem um governante planetário, uma Śakti Nitya e um Devatā presidente. Além disso, as Tithīs são divididas em 5 classes como benéficas ou maléficas e quando coincidem com um dia da semana, tornam-se muito auspiciosas.




Como identificar as Quinzenas Lunares (Pakṣas) e seus dias lunares (Tithīs) sem o uso de um Software. A única observação adicional que faço à ilustração abaixo é em relação ao 8º dia (Aṣṭamī) de cada uma das quinzenas lunares, o qual representa ¼ da Lua. Em Kṛṣṇa Pakṣa ela é ¼ de Crescente em direção a se tornar Lua Cheia, enquanto que em Śukla Pakṣa ela é ¼ de Minguante, em direção a se tornar Lua Nova. Essa imagem serve de referencial a todos que precisarem iniciar um Vrata ou penitência espiritual em determinada fase da Lua sem precisar do uso de um software.





A Importância das Junções Planetárias

Os festivais na Índia obedecem a dois calendários, o Calendário Solar e o Calendário Lunar. Festivais comemorados pelo Calendário Lunar precisam ser feitos durante a Tithī Lunar vigente determinada nos Śāstras. Se o nascimento de uma divindade é comemorado em uma Tith
ī específica, é necessário observar quando a Tithī ingressará em sua região para dar início à comemoração, isto é, ao Festival dedicado a ela, mesmo que na Índia o dia caia antes ou depois. Caso contrário, vira mero evento social e perde grande parte de seu aspecto espiritual. Uma vez em que se obtém o conhecimento adequado, nenhuma necessidade há em ignorar tais injunções.

Igualmente os elementos que serão utilizados na adoração de uma divindade são importantes. Estudar sobre a divindade, seu nascimento, seu significado, seu mantra e bīja mantra, quais artigos que a divindade gosta, quais tipos de madeira utilizar em seu Homa, quais as espécies e cores das flores, do tecido que forrará o altar, seus grãos preferidos, a roupa que lhe será dada, tudo isto mostra devoção sincera, pois quando amamos alguém, agimos exatamente desse modo, ou seja, procuramos saber tudo sobre o universo do ser amado. O esforço em adquirir os elementos próprios à sua adoração é o segundo passo, e não menos importante que o primeiro.

Em relação aos nascimentos em determinadas 
Tithī, quando ela ocorre no dia da semana considerado auspicioso, então isso facilita a vida da natividade para ela colher os frutos do significado daquela junção lunar ao seu nascimento. Diz-se que Tithī está forte e isto fortalece a Lua na carta natal e produz toda sorte de bênçãos para aquele indivíduo. A Tithī governa sobre as emoções e o estado mental, por isso, mesmo o nascimento em uma quinzena escura, quando ela ocorre no dia da semana auspicioso para aquele dia lunar, é considerado uma Lua forte. 





Kubera Deva

KUBERA DEVA


De acordo com “Siddha Dharma”, Kubera é o Deus Yaksha. Ele é o rei da terra mística “Alakapuri” e acredita-se que seja um rei Yaksha, governando a direção norte. Acredita-se também que ele seja o meio-irmão do rei Lanka Ravana. Kubera também é conhecido pelo nome de Visravana em muitas outras religiões. Acredita-se que ele seja o deus da riqueza e luxos sem fim.


Originalmente descrito como o chefe dos espíritos malignos nos textos da era védica , Kubera adquiriu o status de deva (deus) apenas nos Puranas e nos épicos hindus . As escrituras descrevem que Kubera já governou Lanka , mas foi derrubado por seu meio-irmão Ravana , estabelecendo-se posteriormente na cidade de Alaka no Himalaia . Descrições da "glória" e "esplendor" da cidade de Kubera são encontradas em muitas escrituras.

Kubera também foi assimilado aos panteões budistas e jainista. No budismo, ele é conhecido como Vaisravana , o patronímico usado no hindu Kubera e também é equiparado a Pañcika , enquanto no jainismo é conhecido como Sarvanubhuti.


Iconografia


Kubera é frequentemente retratado como um anão, com tez de folhas de lótus e uma grande barriga. Ele é descrito como tendo três pernas, apenas oito dentes, um olho e sendo adornado com joias. Ele às vezes é retratado montando um homem. A descrição de deformidades como os dentes quebrados, três pernas, três cabeças e quatro braços aparecem apenas nos textos purânicos posteriores . Kubera segura uma maça, uma romã ou uma sacola de dinheiro na mão. Ele também pode carregar um feixe de joias ou um mangusto com ele. No Tibete, o mangusto é considerado um símbolo da vitória de Kubera sobre os nāgas — os guardiões dos tesouros. Kubera é geralmente representado com um mangusto na iconografia budista.

No Vishnudharmottara Purana, Kubera é descrito como a personificação de Artha ("riqueza, prosperidade, glória") e de Arthashastra , os tratados relacionados a ele - e sua iconografia o espelha. A tez de Kubera é descrita como a de folhas de lótus. Ele monta um homem - o estado personificado, adornado com roupas e ornamentos dourados, simbolizando sua riqueza. Seu olho esquerdo é amarelo. Ele usa uma armadura e um colar até a barriga grande. O Vishnudharmottara Puranadescreve ainda seu rosto inclinado para a esquerda, com barba e bigode, e com duas pequenas presas saindo das pontas da boca, representando seus poderes de punir e conceder favores. Sua esposa Riddhi, representando a jornada da vida, está sentada em seu colo esquerdo, com a mão esquerda nas costas de Kubera e a direita segurando um ratna-patra (pote de joias). Kubera deveria ter quatro braços, segurando uma gada (maça: símbolo de dandaniti — administração da justiça) e um shakti (poder) em seu par esquerdo, e estandartes portando um leão — representando Artha e uma shibika (uma clava, a arma de Kubera). o nidhi tesouros Padma e Shankha estão ao lado dele em forma humana, com suas cabeças emergindo de um lótus e uma concha, respectivamente.

O Agni Purana afirma que Kubera deve ser instalado nos templos sentado sobre uma cabra e com uma clava na mão. A imagem de Kubera é prescrita para ser de ouro, com atributos multicoloridos. Em algumas fontes, especialmente nas representações jainistas, Kubera é retratado como um bêbado, representado pelo "vaso de néctar" em sua mão.

De acordo com "Siddha Dharma", ele é retratado com uma barriga, significando que ele é o epítome do bhoga. Ele é de tez dourada, o que também significa que ele é de natureza ultra rajásica. Além disso, algum folclore também menciona que um de seus olhos é amarelo, o que também denota simbolicamente sua visão aguçada e astuta para localizar riquezas e ouro.

Ele é retratado com uma mão segurando o “Akshaya Pushpa”, o que significa que ele tem abundância, bem-aventurança e riqueza sem fim. Sua outra mão segura um “Swarna Mudra Patra”, que significa um vaso cheio de ouro. As duas mãos coletivamente significam que ele tem uma abundância de ouro, de modo que está sempre em abundância e é interminável.

Ele também é retratado com um mangusto dourado que significa sua vitória sobre as serpentes. Na tradição desde os tempos antigos, os tesouros eram escondidos e os Nagas eram invocados para a proteção dos tesouros. O mangusto local localiza riqueza para ele e fornece riqueza ao derrotar os Nagas.

Além disso, o mangusto também significa o poder de desbloqueio (utkilana) de Kubera para desbloquear a riqueza oculta. De acordo com "Siddha Dharma", ele é retratado com um corpo amarelo com muitos ornamentos de ouro e um rosto feliz que literalmente significa que ele é alguém com abundância de riqueza e felicidade dentro dele. Acredita-se também que ele possuía o “Pushpak Vimana” antes de seu meio-irmão Ravana confiscá-lo.

História de origem de Kubera


De acordo com "Siddha Dharma", Kubera é o meio-irmão de Ravana, pois ambos eram filhos de Vaisrava Rishi, mas gerados por mães diferentes. O nome de sua mãe era Ilavada, que era filha de Maha Siddha Bhāradwāja Rishi.

Importância da Kubera Deeksha


De acordo com “Siddha Dharma”, acredita-se que a Deusa Lakshmi é a deusa que cria riqueza, mas a natureza de Lakshmi (riqueza) é muito volátil. Dinheiro não deve ser confundido com riqueza porque dinheiro é um conceito moderno que basicamente é uma forma de instrumento negociável que carrega um valor. Antigamente, a riqueza era basicamente de dois tipos, anna (grãos) e dhana (ouro). Acredita-se que Kubera tenha a abundância de ambas as formas de riqueza porque ele é o mestre em administrar riqueza. Ele é a divindade que tem um grande interesse em maximizar a riqueza, fazendo o melhor uso da riqueza. A riqueza sob ele se multiplica, portanto, é interminável.

De acordo com “Siddha Dharma”, Kubera também é considerado a divindade que tem controle absoluto sobre Lakshmi. Ele é alguém que administra Lakshmi em todo o seu potencial.

De acordo com “Siddha Dharma”, há também uma história em que o Senhor Vishnu pede algum dinheiro emprestado para se casar com a Deusa Lakshmi; há uma tradição de pessoas que oferecem ouro no templo Tirupati Balaji para ajudar os grandes deuses do deus, o Senhor Vishnu, a pagar seus empréstimos. Isso também significa que ele era mais como um banco financeiro equivalente aos deuses em tempos primitivos e tradicionais.

Kubera e Parad Vigyana


De acordo com “Siddha Dharma”, Kubera também é considerado a divindade de Parada Vigyana por causa de sua imensa criação de riqueza por meio da alquimia. Em segundo lugar, acredita-se que seu Puspak Vimana tenha sido alimentado por Parada. É uma crença de que a perfeição de Kubera Deeksha desempenha um papel fundamental na perfeição de Parada Vigyana.


Linhagem de Discípulos Guru


De acordo com o “Siddha Dharma”, o Kubera Deeksha foi revelado aos Siddhas por Sua Santidade Mahasiddha Matsyendra Nath Ji. Acredita-se que ele infundiu a sabedoria de Kubera em Kaulantak Peeth em Kali Yuga.

A tradição autêntica do Siddha Dharma acredita que o Kubera Deeksha Sadhana foi revelado pela primeira vez ao mundo inteiro por meio de Manikandhara, o general do exército do próprio Kubera. O Deeksha foi popularizado por Mahasiddha Jwaal Loma Nath quando ele o aprendeu com os Yakshas, ​​trabalhou exponencialmente e depois infundiu-se na linhagem de Kaulantak Peeth.


Literatura


De acordo com “Siddha Dharma”, o texto autêntico de Kubera Deeksha é Kubera Tantra Saar Granth, que foi escrito pelo general do exército de Kubera. Está em processo de reescrita sob a tutela de Mahasiddha Ishaputra porque só existia nas linhagens de guru-discípulo de Kaulantak Peeth.

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Como Kubera se Tornou o "Maior" Devoto de Shiva



Kubera era o rei dos Yakshas. Os Yakshas são vida intermediária — não são vida aqui, nem se tornaram vida após a morte — são intermediários. A história conta que Ravana expulsou Kubera de Lanka e que Kubera teve de fugir para o continente. Devido ao desespero, pela perda de seu reino e de seu povo, ele começou a adorar Shiva e se tornou um Shiva bhakta — um devoto de Shiva.

Shiva, por sua compaixão, deu-lhe outro reino e toda a riqueza do mundo, e Kubera se tornou o ser mais rico do mundo. Riqueza significa Kubera — é assim que é visto. Kubera se tornou um grande devoto e quando um devoto começa a sentir que é um grande devoto, ele perde tudo. Kubera começou a sentir que era um grande devoto porque ele estava fazendo grandes quantidades de oferendas a Shiva. Shiva, claro, nunca pegou nada, exceto a cinza sagrada que lhe era oferecida. Mas Kubera se sentiu como um grande devoto, porque estava oferecendo muitas coisas.

Um dia, Kubera veio a Shiva e disse: "O que posso fazer por você? Quero fazer algo por você". Shiva disse: "Ah, você não pode fazer nada por mim. O que você pode fazer por mim? Eu não preciso de nada, eu estou bem. Mas leve o meu filho". Ele mostrou Ganapati e disse: "Este garoto está sempre com fome. Alimente-o bem".

Kubera disse: "Isso não é problema", e levou Ganapati para almoçar. Eles o serviram, ele comeu e comeu e comeu. Eles continuaram a servi-lo e ele continuou comendo. Kubera contratou centenas de cozinheiros e começou a cozinhar quantidades enormes de alimentos. Eles serviram toda essa comida e ele continuava comendo.

Kubera ficou alarmado. "Pare!", disse ele. "Se você comer dessa forma, a sua barriga vai explodir". Ganapati disse: "Não se preocupe. Veja, eu tenho esta serpente como meu cinto. Não se preocupe com a minha barriga. Estou com fome. Sirvam-me. Foi você que disse que se encarregaria de acabar com a minha fome!".

Kubera gastou toda a sua fortuna. Dizem que ele enviou pessoas para outros mundos para comprar comida, e eles serviram comida. Mas Ganapati comeu e disse: "Ainda não estou farto, onde tem mais comida?". Então, Kubera percebeu a insignificância da sua mente e curvou-se perante Shiva: "As minhas riquezas, eu sei, não são equivalentes a um grão de pó para você. Cometi o erro de achar que sou um grande devoto, retribuindo apenas um pouco do que você já tem me dado". E, a partir daquele momento, a sua vida tomou um rumo diferente.


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Sadhana

Horário: ao amanhecer

Yantra de Kubera

Japa Mālā de sementes de lótus (kamalgatta)

Faça suas oblações matinais no banho, vista roupas limpas e amarelas e sente-se sobre um tapete também amarelo.

Kubera Yantra é colocado sobre uma pilha de grão de arroz cru sobre um pano amarelo. Em um prato de madeira (não pode ser de metal) desenhe uma suástica hindu com kuṁkuṁ ou açafrão puro. Coloque uma pilha de arroz sobre essa suástica e por cima disto coloque o yantra de Kubera. A foto de Kubera fica diante de você.

Lamparina de ghee – acenda uma lamparina feita de óleo de ghee e coloque 4 pavios nessa lamparina.

Incenso –  ofereça incenso.

Invoque Kubera e, em seguida, Lakṣmī Devī. Ore a Kubera com o seguinte dhyāna mantra:

manuj bāhya-vimānpariṣṭhitim garuda ratan nibham nidhi nāyakam | śiva sakhā mukutādi vibhūṣitam vargade daghatam bhaj tundilam.

Em seguida, pegue um pouco de água do pañca pātra e deixe esta água escorrer no chão depois de recitar o seguinte viniyoga mantra:

oṁ asya śrī kubera mantrasya | viśrava ṛṣiḥ | bṛhati cchandaḥ | kuberaḥ devatā | akṣya nidhi siddhaye jape viniyogaḥ ||

Em seguida, faça o ṛṣi nyāsa:

viśrava ṛṣaye namaḥ śirase (toque a cabeça) | bṛhati chhanda se namaḥ mukhe (toque a boca) | kubera devatāyai namaḥ hṛdi (toque o coração) | akśāya nidhi siddhaye jape viniyogāya namaḥ sarvaṅge (passe a mão pelo corpo da cabeça aos pés). 

Em seguida, faça o kara nyāsa para a purificação das suas mãos:

oṁ yakṣāya aṅguṣṭhābhyāṁ namaḥ | polegares
oṁ kuberāya tarjanībhyāṁ svāhā | indicadores
oṁ vaiśravannāya madhyamābhyāṁ vaṣaṭ | médios
oṁ dhandhānyādhipataye anāmikābhyāṁ hūṁ | anelar
oṁ akśaya nidhi samṛddhiṁ me kaniṣṭhikābhyāṁ vauṣaṭ | mindinhos
oṁ dehi dāpaya karatala kāra pṛṣṭhābhyāṁ phaṭ ||

Em seguida, instala o aṅga nyāsa para a purificação do seu corpo:

oṁ yakṣāya hṛdaye namaḥ | coração
oṁ kuberāya śirase svāhā | cabeça
oṁ vaiśravannāya śikhāyai vaṣaṭ | tufo atrás
oṁ dhandhānyādhipataye kavacāya hūṁ | braços cruzados sobre o peito
oṁ akśāya nidhi samṛddhiṁ me netratrayāya vauṣaṭ | tocando os três olhos
oṁ dehi dāpaya karatala kāra astrāya phaṭ ||

Japa Mantra de 8 voltas do mantra:

oṁ yakṣāya kuberāya dhana dhānyādhipataye akṣaya nidhi samṛddhiṁ me dehi dāpaya svāhā |

Conclua com um Homa:

(MANUAL ENSINANDO A FAZER HOMA)

Ofereça 108 ahutis de ghee oferecendo com o mesmo mantra acima e terminando com svāhā após o “svāhā” do mantra. O último oferecimento (o 108º) é oferecido com a terminação “vauṣat” ao invés de “svāhā”.

Upacāras de côco, flores amarelas, doces, incenso, sândalo, frutas secas etc., no fogo

Ao terminar, embrulhe o yantra e o seu japa mālā em um pano amarelo e o guarde em um local longe da vista dos outros.

Momento de realizar esse ritual:

1 – Dhanteras, Diwali.

2 – Amāvāsya.

3 – Lakṣmī Jayanti

4 – 13º dia da Lua Escura (Kṛṣṇa Trayodaśī) de qualquer mês

5 – No seu tithī praveśa anual (o seu janma tithī)


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Śrī Śarabha Avatāra

Śrī Śarabha Avatāra



Sharabha é um avatar do Senhor Shiva que não é comumente conhecido. Esta é considerada a aparência mais poderosa tomada por Shiva para proteger o universo. Sua manifestação como Sharabeshwara dominaria a feroz personificação do Senhor Vishnu como Narasimha, que era a combinação de meio humano e meio leão. O objetivo da encarnação de Vishnu era salvar seu devoto favorito, o príncipe Prahalada, do rei demônio Hiranyakashipu, que também era seu pai. Depois de matá-lo, Narasimha parecia estar muito furioso por natureza. Ele criou uma situação terrível no Universo rugindo terrível e continuamente. Ao prever o resultado negativo disso, outros deuses e subdeuses buscaram a ajuda de Mahadeva, que então decidiu assumir a forma de Sharaba para pacificar o furioso Narasimha e convertê-lo em Vishnu normal.

A forma Sharaba de Shiva era a mistura estrutural de humano, animal e pássaro com uma aparência gigantesca e devastadora. Tinha tantas mãos, garras e pernas, e quase se assemelhava a um enorme dragão. As tranças emaranhadas no corpo realçaram a ferocidade da estrutura em maior extensão. Na cabeça havia uma crista maciça que parecia uma cúpula. Havia asas bem abertas na parte de trás do corpo com uma longa cauda. Os incisivos extremamente afiados na boca e as garras inflexíveis eram suas principais armas. Sua voz trovejante criava eco nos ambientes e era horrível de ouvir. Tinha três olhos que brilhavam como bolas de fogo. Seus dentes e lábios eram bem formados e podem ser vistos corretamente. Produzia sons sibilantes horríveis por toda parte.

Narasimha é frequentemente visualizado como tendo um torso humano e parte inferior do corpo, com cara de leão e garras. Esta imagem é amplamente adorada na forma de divindade por um número significativo de grupos Vaishnava. Vishnu assumiu esta forma no topo da montanha Himvat (Harivamsa). Ele é conhecido principalmente como o 'Grande Protetor' que especificamente defende e protege seus devotos em tempos de necessidade. Acredita-se que Vishnu tenha levado o avatar para destruir o rei demônio Hiranyakashipu.

Os Puranas descrevem o passatempo do Senhor Narasimha deva de matar o demônio, dizendo que o Senhor consumiu cada gota do sangue de Hiranyakasipu, então usou o corpo mutilado do demônio como uma guirlanda para garantir que nenhum dos restos físicos do demônio fizesse contato com o universo.


Como o Senhor Narasimha morreu?

Após a destruição, Prahlada, Laksmi e vários semideuses tentaram acalmar a ira do Senhor, mas sem sucesso. A princípio , o Senhor Shiva assumiu a forma de Veerabhadra e pediu a Narasimha que se acalmasse. Mas Narasimha ignorou esse apelo. Então ele mesmo se transformou no colossal Sharabha, que superou Narasimha tanto em estrutura quanto em poder. Então Sharabha levantou Narasimha com sua longa cauda e estava prestes a jogá-lo. Narasimha percebeu isso e orou a Sharabha para perdoá-lo com belos epítetos, que mais tarde se tornaram o Ashtothra (108 Nomes) do Senhor vitorioso.

O Senhor Shiva então revelou a todos os Devas que: “Para aniquilar o Asura, o Senhor Narasimha veio, e para apaziguar o Senhor Narasimha, eu vim como Sarabeswara. Esteja ciente de que somos um e o mesmo como água e água, leite e leite, ghee e ghee, ambos inseparáveis ​​e devem ser adorados como um”.

O Senhor Shiva garantiu a recuperação do Senhor Vishnu de sua natureza feroz e, portanto, não o machucou. Como sinal de respeito ao Senhor Shiva, Narasimha removeu a pele de leão de seu corpo e a apresentou a Sharabeshwaramurti. Assim, a encarnação como Sharabha pelo Senhor Shiva pacificou a manifestação Narasimha do Senhor Vishnu. Esta forma de realização de Shiva é referida como Sarabeswara. Nos templos de Shiva, ídolos de dois Sharabheswara são encontrados na entrada do sanctum sanctorum. Ele abraçou Sri Narasimha, resfriou-O e tornou-O acessível a todos os seres. Este Sri Sharabhesvara é a forma Omkara universal do Senhor Shiva .

Embora numerosas divindades do templo, imagens pintadas e referências sástricas sejam encontradas na forma Sharabha do Senhor Shiva, os principais Puranas como o Srimad Bhagavatam não mencionam a forma Sharabha do Senhor Shiva. Da mesma forma, nenhuma menção parece ter sido feita nos Upa Puranas como o Narasimha Purana , ou outros Upanishads associados com Sri Narasimha dev. Em vez disso, eles param no ponto do passatempo lila com a destruição de Hiranyakasipu e a pacificação da ira do Senhor por Bhakta Prahlad e os semideuses e deusas.

Embora os passatempos pós-destruição não sejam mencionados no shastra primário, há muitas referências encontradas a Shiva Sharabha e à própria Forma Sharabha do deva do Senhor Narasimha - Gandaberunda. Incluídos entre eles estão referências à Forma de Sri Narasimha como Gandaberunda, uma rara encarnação de pássaro de duas cabeças adorada no sul da Índia, bem como a versões de um passatempo em que Shiva Sharabha realmente lutou e matou o dev Narasimha. Alguns concluíram que esta encarnação de Shiva foi simplesmente criada por um grupo de shaivitas do sul da Índia como um meio de posicionar Shiva como sendo maior que Vishnu, e essa questão parece deixada para as discussões de acadêmicos e pandits.

No Atharva Veda , o décimo dos trinta e um Upanishads é o Sharabha Upanishad, que glorifica o Senhor Shiva em sua feroz manifestação de Sharabha. O versículo 3 deste Upanishad afirma que Maheswarah assumiu a forma de Sharabha e matou Narasimha.




SADHANA SHARABHA



Resumo - Sharabha Mantra é um Mahamantra do Senhor Shiva que fornece Bhog e moksha. O buscador se livra de todos os pecados e alcança a boa fortuna suprema. Sharabha ou Sarabha é uma besta parte leão e parte pássaro na história hindu.

Sharabha Mantra é um Mahamantra do Senhor Shiva que fornece Bhog e moksha. O buscador se livra de todos os pecados e adquire boa fortuna suprema. Este mantra divino é o profanador do medo do rei, medo de ladrões, medo da morte e o que concede a vitória. Com a ajuda deste Sharabheswar Mantra, o buscador ganha Shivadham ou Shivloka.

Sharabha ou Sarabha é uma besta parte leão e parte pássaro na cronologia hindu, que é descrita como de oito patas e mais forte que um leão ou um elefante, tendo a capacidade de abrir um vale com um salto.

As escrituras Shaiva descrevem que o deus Shiva abraçou a forma de Sharabha para acalmar Narasimha - o feroz homem-leão avatar de Vishnu adorado pela seita Vaishnava. Esta forma é popularmente conhecida como Sharabeshwara.

O Shiva Purana cita: Depois de massacrar Hiranyakashipu, a ira de Narasimha colocou o mundo em perigo. A pedido dos deuses, Shiva enviou Virabhadra para atacar Narasimha. Quando isso falhou, Shiva personificou como Sharabha.

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Sharabha Mantra or Sharbharaj Moola Mantra
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Vinyoga
अस्य श्रीशरभेश्वरमंत्रस्य कालाग्नि रुद्रः ऋषिः, जगती छन्दः, भगवान् शरभेश्वरोदेवता, खंकार बीजम्, स्वाहा शक्तिः अभीष्ट प्रयोग सिद्धयर्थे जपे विनियोगः ।

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Karanyasa

ॐ खें खां खं फट् अंगुष्ठाभ्यां नमः ।
प्राणग्रहसि-प्राणग्रहसि हुं फट् तर्जनीभ्यां नमः
सर्वशत्रुसंहारणाय मध्यमाभ्यां नमः |
शरभशालुवाय अनामिकाभ्यां नमः ।
पक्षिराजाय कनिष्ठिकाभ्यां नमः|
हुं फट् स्वाहा करतलकरपृष्ठाभ्यां नमः |

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Hridaya Nyasa

ॐ खें खां खं फट् अंगुष्ठाभ्यां नमः हृदयाय नमः ।
प्राणग्रहसि-प्राणग्रहसि हुं फट् शिरसे स्वाहा ।
सर्वशत्रुसंहारणाय शिखायै वषट् |
शरभशालुवाय कवचाय हुम् ।
पक्षिराजाय नेत्रत्रयाय वौषट् ।
हुं फट् स्वाहा अस्त्राय फट् ।

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Dhyana

चंद्रादित्याग्निदृष्टिः कुलिशवरनखश्चंचुरत्युग्रजिह्वः काली दुर्गा च पक्षौ हृदय जठरगौ भैरवो वाडवाग्निः |
ऊरुस्थौ व्याधिमृत्यु शरभवरखगश्चंडवातातिवेगः संहर्ता सर्वशत्रून्विजयतु शरभः सालुवः पक्षिराजः ।।
विमलनभमहोद्ययत्कृत्तिवासो वसानम् द्रुहिण सुरमुनीन्द्रैः स्तूयमानं गिरीशम् ।
स्फटिकमणि जपात्रक पुस्तकोद्यत्कराब्जम् शरभमहमुपासे सालुवेशं खगेशम् ।।

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Sharabha Moola Mantra

om khem khaam kham phat praan grhasee praan- grahasee hum phat sarva shatrusanhaaranay sharabha shaaluvaay paksheeraajay hum phat svaaha.

'ॐ खें खां खं फट् प्राण ग्रहसि प्राण- ग्रहसि हुं फट् सर्वशत्रुसंहारणाय शरभशालुवाय पक्षिराजाय हुं फट् स्वाहा।'
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Sharabaraj Gayatri Mantra: 


ॐ पक्षिराजाय विद्महे शरभेश्वराय धीमहि तन्नो रुद्रः प्रचोदयात्।

Om Pakshirajay Vidhmahe Sharabeswaray Dheemahi Tanno Rudrah: Prachodyat ||

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Sharabh Mala Mantra


ॐ श्रीगणेशाय नमः ।

ॐ नमः पक्षिराजाय निशितकुलिशवरनखाय अनेककोटिब्रह्म ।
कपालमालालङ्कृताय सकलकुलमहानागभूषणाय सर्वभूतनिवारणाय
सकलरिपुरम्भाटवीमोटन महानिलाय शरभसालुवाय ह्रां ह्रीं
ह्रूं प्रवेशय प्रवेशय आवेशयावेशय भाषय भाषय मोहय
मोहय ह्रौं स्तम्भय स्तम्भय कम्पय कम्पय घातय घातय
बन्धय बन्धय (भूतग्रहं बन्धय बन्धय रोगग्रहं बधय
बन्धय उन्मत्तग्रहं बन्धय बन्धय वेतालग्रहं बन्धक बन्धय
आवेशग्रहं बन्धय बन्धय अनावेशग्रहं बन्धय बन्धय कां हां
बोटय (बोटय) रोगग्रहं बन्धय बन्धय चातुर्थिकग्रहं बन्धय
बन्धय भीमग्रहं बन्धय बन्धय अपस्मारग्रहं बन्धय बन्धय
उन्मत्ताहग्रहं बन्धय बन्धय ब्रह्मराक्षसग्रहं बन्धय बन्धय
भूचरग्रहं बन्धय बन्धय खेचरग्रहं बन्धय बन्धय
वेतालग्रहं बन्धय बन्धय कूष्माण्डग्रहं बन्धय बन्धय ।
स्त्रीज्ञं बन्धय बन्धय पापग्रहं बन्धय बन्धय विक्रमग्रहं
बन्धय बन्धय व्युत्क्रमग्रहं बन्धय बन्धय अनावेशग्रहं बन्धय
बन्धय कां हां त्रोटय त्रोदय प्रैं त्रैं हैं मारय मारय शीघ्रं
मारय मारय मुञ्च मुञ्च दह दह पच पच नाशय नाशय
(भञ्ज भञ्ज शासय शासय) सर्वदुष्टान् नाशय हुं फट् स्वाहा ॥

om shree ganeshaaya namah' .

om namah' pakshiraajaaya nishitakulishavaranakhaaya anekakot'ibrahma .
kapaalamaalaalankri'taaya sakalakulamahaanaagabhooshanaaya sarvabhootanivaaranaaya
sakalaripurambhaat'aveemot'ana mahaanilaaya sharabhasaaluvaaya hraam hreem
hroom praveshaya praveshaya aaveshayaaveshaya bhaashaya bhaashaya mohaya
mohaya hraum stambhaya stambhaya kampaya kampaya ghaataya ghaataya
bandhaya bandhaya (bhootagraham bandhaya bandhaya rogagraham badhaya
bandhaya unmattagraham bandhaya bandhaya vetaalagraham bandhaka bandhaya
aaveshagraham bandhaya bandhaya anaaveshagraham bandhaya bandhaya kaam haam
bot'aya (bot'aya) rogagraham bandhaya bandhaya chaaturthikagraham bandhaya
bandhaya bheemagraham bandhaya bandhaya apasmaaragraham bandhaya bandhaya
unmattaahagraham bandhaya bandhaya brahmaraakshasagraham bandhaya bandhaya
bhoocharagraham bandhaya bandhaya khecharagraham bandhaya bandhaya
vetaalagraham bandhaya bandhaya kooshmaand'agraham bandhaya bandhaya .
streejnyam bandhaya bandhaya paapagraham bandhaya bandhaya vikramagraham
bandhaya bandhaya vyutkramagraham bandhaya bandhaya anaaveshagraham bandhaya
bandhaya kaam haam trot'aya trodaya praim traim haim maaraya maaraya sheeghram
maaraya maaraya muncha muncha daha daha pacha pacha naashaya naashaya
(bhanja bhanja shaasaya shaasaya) sarvadusht'aan naashaya hum phat' svaahaa ||

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