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ADHYAYA I –Definições


ADHYAYA I –Definições 




Sloka 1 – Que nós possamos ser abençoados com beatitude sem fim por Aquela Suprema Realidade – a única luz celestial sem um segundo (Sūrya), que quando uma vez acima do horizonte, permanece até o fim, avistado plenamente na habitação dos Manas [1] de Candra, na habitação dos Polos celestiais e na habitação da Terra dos mortais, pois (ou seja, o qual tem para estes seres a medida de um arco diurno) a metade de um mês sinódico lunar, metade de um ano Solar e um dia inteiro de um nycthemeron [2], respectivamente, e que algumas vezes (a ele, com a declinação norte sob o céu polar norte) é dextral [3] (ou seja, move-se sobre os almucantars [4] da esquerda para a direita), e algumas vezes (a ele, com a declinação sul sob o céu polar sul), sinistral (ou seja, move-se sobre os almucantars da direita para a esquerda).

Sloka 2 – Eu, o astrólogo Mantreśvara, primeiramente presto minhas respeitosas reverências a Saraswati – a Musa do Aprendizado, a minha divindade da família, aos meus pais e aos professores, aos nove planetas, iniciando com Sūrya, o qual confere onisciência (ou seja, conhecimendo do passado, presente e futuro) a Ganesha, a corte de divindades do Senhor Śiva, e, acima de tudo, a Śiva, o Supremo, e, então, continuo a dar aqui, para o deleite dos astrólogos, um conceito muito límpido do ensinamento de Atri, Parasara e do restante, sob o título de Phaladeepika ( = Luz sobre  os Apotelesmaticos).

Sloka 3 – O exato momento do nascimento de uma pessoa com o real numero dos Vighatikas [5] decorridos como revelado pela medida do pé ou pela sombra gnomonica [6] e outros instrumentos, devem ser primeiramente acertados. Em seguida, as posições dos planetas coincidentes com a observação devem ser estabelecidas com a ajuda dos instrumentos matemáticos (recursos). Então, os Bhāvas e a força dos planetas devem ser investigados e, através deles, deve ser julgado.

Sloka 4 As partes do corpo da pessoa (Kala) iniciando com o Lagna são, respectivamente, (1) a cabeça, (2) a face, (3) o peito, (4) o coração, (5) a barriga, (6) o quadril, (7) a virilha, (8) as partes privadas, (9) as duas coxas, (10) os dois joelhos, (11) as duas panturrilhas e (12) os dois pés. A porção final das Rāśis , Vṛścika (Escorpião), Mīna (Peixes) e Kataka (Câncer) é chamada Bhasandhi [7] ou Ṛkṣasaṃdhi [8]. Outros aplicam este termo para a última porção de todos as Rāśis .

Sloka 5 – As moradas dos 12 Rāśis, de Meṣa em diante, são, respectivamente, (1) floresta, (2) um campo sob água [9], (3) um quarto, (4) um abismo com água nele [10], (5) uma montanha, (6) uma terra com água e milho, (7) o Bhāva de um Vaiśya[11], (8) um buraco ou cavidade, (9) a residência do rei, (10) floresta com água em abundância, (11) um local frequentado por oleiros, e (12) água. [12]

Sloka 6 Maṅgala, Śukra, Budha, Candra, Sūrya, Budha, Śukra, Maṅgala, Bṛhaspati, Śani, Śani e Bṛhaspati são, respectivamente, os Senhores das Rāśis  de Meṣa em diante. Meṣa (para Sūrya), Vṛṣa (para Candra), Makara (para Maṅgala), Kanyā (para Budha), Karkaṭaka (para Bṛhaspati), Mīna (para Śukra) e Tula (para Śani) são as Rāśis  de exaltação dos sete planetas de Sūrya em diante, respectivamente. As Rāśis  de ‘queda’ são o 7º das Rāśis  de exaltação. A mais elevada exaltação e a mais elevada queda dos planetas a partir de Sūrya são a 10°, 3°, 28°, 15°, 5°, 27° e 20° graus das Rāśis  principais. [13]

Sloka 7 – Siṃha, Vṛṣa, Meṣa, Kanyā, Dhanus, Tula e Kumbha são as Rāśis  de Mūlatrikoṇa (primeiro triangular) dos planetas de Sūrya em diante. Os primeiros 20° de Siṃha, os últimos 27° de Vṛṣa (27° depois do grau de exaltação mais elevado), os primeiros 12° de Meṣa, os 5° seguindo a exaltação mais elevada de Budha em Kanyā (ou seja, 16° a 20°), os primeiros 10° em Dhanus, os primeiros 5° em Tula e os primeiros 20° de Kumbha formam, respectivamente, as porções do Mūlatrikoṇa dos 7 planetas de Sūrya em diante. A primeira metade de Dhanus, Kanyā, Mithuna, Kumbha e Tulā são Rāśis bípedes ou também chamadas humanos. Vṛścika é um (Keeta = réptil) ou Rāśi centopeia; Karkaṭaka, a ultima metade de Makara e Mīna sãa Rāśis aquáticas. O restante, ou seja, Meṣa, Vṛṣa, Siṃha, Dhanus (última metade) e Makara (primeira metade) sãa Rāśis quadrupedes. [14]

Sloka 8 – As Rāśis Vṛṣa, Karkaṭaka, Dhanu, Meṣa e Makara se elevam com as costas (Pṛṣṭhodaya). Mithuna e Mīna são Ubhayodaya. O restante aparece com suas faces e são denominadas Rāśis Sīrshodaya [15]. As Rāśis Pṛṣṭhodaya e Mithuna pertencem à Candra e são denominadas Rāśis noturnas. As outras seis pertencem a Sūrya e são denominadas Rāśis diurnas [16]. As quatra Rāśis contadas da última Rāśi passada (esquerda) por Sūrya, estão na ordem denominada (1) Urdhva [17], ou ‘tendendo para cima’; (2) Adhah [18], ‘por baixo’; (3) Sama [19], ‘mesmo nível’; (4) Vakra [20] – ‘dobrado ou torto’. A mesma ordem é valida no caso das outras 8 Rāśis.

Sloka 9 – As Rāśis a partir de Meṣa [21] e nesta ordem são (1) Chara, Rāśis móveis ou cardinais; Sthira, Rāśis fixas; e Ubhaya, Rāśis duais, mutáveis ou comuns; (2) Dwara, entrada/portão; Bahis, externos; e Garbha, internos; (3) Dhatu, ou mineral; Mula, vegetal; e Jeeva, animal; (4) Krura, ou feroz; e Saumya, auspicioso; (5) ímpar e par; e (6) masculino e feminino. Meṣa, Vṛṣa, Mithuna e Karkaṭaka com seus Trikoṇas ou Rāśis triangulares representam os quatro quadrantes, começando do Leste. Os Bhāvas a partir do 7º representam os membros do lado esquerdo do Kālapuruṣa, enquanto que os outros seis Bhāvas (ou seja, contados a partir do Lagna), representam o lado direito.

Sloka 10 – Lagna, Horā, Deha, Udaya, Rupa, Seersha, Vartamana (existência) e Janma são os nomes do Ascendente, ou da primeiro Bhāva [22]. Vitta (riqueza), Vidya (aprendizado), Swa, Annapana (riquezas de alimento e bebida), Bhukti (alimentação), o olho direito (Dakshakshi), face (Asya), carta ou documento (Patrika), discurso (Vak) e Kutumba, são denominações que indicam ao 2º Bhāva [23].

Sloka 11-12 – Duschikya, Uras (peito), o ouvido direito, braço, coragem, valor, proeza e irmãos são as designações do 3º Bhāva. [24] Bhāva, terra, tio materno, sobrinho, uma relação, um amigo, veículo, mãe, reinado, vaca, búfalo, perfume, roupas, ornamentos, o nadir (ponto mais baixo), Hibuka, Sukha (felicidade), água, ponte e rio são os termos para indicar ao 4º [25] Bhāva. Rajanka (marca do soberano), um ministro, Kara (imposto, mão ou pedágio), Athman, inteligência, Dhi, conhecimento do futuro, Asu (vida), Suta (filho), Jatara (barriga), Sruti (conhecimento védico), e Smriti (lei tradicional) são os nomes do 5º Bhāva. [26]

Sloka 13 – Rina (débito), Astra (braços), CHorā (ladrão), Kshata (ferimentos), Roga (doença), Satru (inimigo), Jnati (relação paterna), Aji (batalha), Dushkritya (um ato perverso), Agha (pecado), Bheeti (medo) e Avajna (humilhação) são os nomes dados ao 6º Bhāva [27]. Jamitra, Chittottha (desejo), Mada (paixão), Asta (estabelecido), Kama (desejo), Dyuna, Advan (um caminho ou estrada), Loka (povo), Pati (marido), Marga (caminho) e Bharya (esposa) são as designações do 7º Bhāva. [28]


Sloka 14 – Mangalya, Randhra, Malina, Adhi (dor mental), Parabhava (derrota ou insulto), Ayus, Klesa (tristeza), Apavada (culpa ou censura), Marana (morte), Asuchi (impureza), Vighna (obstáculo ou impedimento) e Daśā (servidão) são os termos dados ao 8º Bhāva [29]. Acharya (preceptor), Daivata (divindade), Pitru (pai), Subha (qualquer coisa auspiciosa), Purva bhagya (sorte anterior), Puja (culto), Tapas (penitência), Sukruta (virtude ou mérito religioso, um ato bom ou virtuoso), Pautra (neto), Japa (oração, louvor) e Aryavāṃśa (família nobre) são os nomes do 9º Bhāva. [30]

Sloka 15 – Os termos dados ao 10º [31]Bhāva são Vyapara (comércio), Aspada (posição social ou lugar), Mana (honra), Karma (ocupação), Jaya (sucesso), Sat (benefício), Kirti (fama), Kratu (sacrifício), Jeevana (subsistência ou profissão), Vyoma (céu ou zênite), Achara (boa conduta), Guna (qualidade), Pravritti (inclinação), Gamana (andar, marcha, atitude, modo de andar), Ajna (comando) e Meshurana. Labha (ganho), Aya (rendimento, receita, salário), Agama (aquisição), Apthi (ganhos), Siddhi (realização, cumprimento), Vibhava (riqueza), Prapthi (lucro), Bhāva, Slaghyata (veneração, louvor), irmãos e irmãs mais velhos, ouvido esquerdo, Sarasa (qualquer coisa suculenta), e (ouvir de algumas pessoas) novidades agradáveis são as expressões para o 11º Bhāva. [32]

Sloka 16 – As designações usadas para o12º Bhāva [33]são Duhkha (miséria), Anghri (perna), Vama Nayana (olho esquerdo), Kshaya (perda, declínio), Suchaka (um contador de histórias, um espião), Anthya (passado), Daridrya (pobreza), Papa (pecado), Sayana (cama), Vyaya, Ripha e Bandha (aprisionamento). Assim foram declarados os nomes das 12 Bhāvas. O 3º, 6º, 12º e 8º Bhāvas são denominadas Leena Stthanas (Bhāvas ocultos). [34]

Sloka 17 – Os 6º, 12º e 8º Bhāvas são conhecidos como Dussthanas, ou Bhāvas maléficos. O restante é denominados Bhāvas benéficos e irão ser propícios ao nativo. O 1º, 10º, 7º e 4º Bhāvas são conhecidos como Kendra, Kaṇṭaka e Chatushtaya. [35]



Sloka 18 – O Bhāvas juntos dos Kendras, ou seja, o 2º, 5º, 8º e 11º são conhecidos como Panaphara. O 3º, 6º, 9º e 12º são Apoklimas. O 4º e 8º são Chaturasra. O 10º, 3º, 6º e 11º Bhāvas são chamados Upachaya; o 9º e 5º são conhecidos como Trikoṇas, ou Bhāvas triangulares e estes são auspiciosos. [36]


[1] Manas – mente, intelecto, inteligência, compreensão, percepção, sentido, consciência.
[2] Nycthemeron – Do Grego νυχθήμερον, das palavras nycht- "noite", e hemera "dia, diurno", é um período de 24 Horās consecutivas. Algumas vezes é usada, especialmente na literatura técnica, desprovida de ambiguidade e como significado ao termo dia. É o período de tempo que um calendário normalmente classifica com uma data.
[3] Dextral e Sinistral – são termos científicos que descrevem quiralidade (lateralidade), ou direção relativa e um numero de disciplinas. Os termos são derivados das palavras em Latim para “esquerda” (sinistre) e “direita” (dexter).
[4] Almucantar – é um círculo sobre a esfera celestial paralela ao horizonte. Duas estrelas que repousam sobre o mesmo almucantar têm a mesma altitude. O termo foi introduzido na astronomia europeia pelo astrônomo Hermann Contractus de Reuchenay, da palavra arábica al-muqntarat, significando “torto, semelhante a um arco”.
[5] Vighaṭikā – do Sânscrito (विघटिका), ou Vighaṭikā, uma medida de tempo. O Prefixo “vi”, “a menor” + “ghaṭikā”  “medida de tempo”. 1 dia tem 24 Horās, 24 Horās são 60 ghatikas, e 60 ghatikas têm 3.600 Vighatikas.
[6] Gnômon – ou gnómon, é a parte do relógio Solar que que projeta a sombra. A projeção gnomônica é a projeção de uma esfera sobre um plano tangente a partir de seu centro. De acordo com Favorino (D. Laercio), Anaximandro de Mileto (filósofo, pré-Socratico, político, astrônomo, matemático e geógrafo, que viveu em 610-547 a.C, discípulo de Tales de Mileto) foi o inventor do gnômon. Entretanto, de acordo com Heródoto (filósofo e historiador grego, nascido no século V a.C – provavelmente de 485-420 a.C), os gregos adquiriram dos babilônios o conhecimento da esfera celeste, do gnômon e das 12 partes dos dia.
[7] Bhasandhi – do sânscrito bha-saṃdhim. Ponto de junção do asterismo, dos últimos quadrantes do asterismo (Nakṣatra) Āshleshā(em Câncer), Jyeṣṭhā (em Escorpião) e Revatī (em Peixes); também chamado Gandanta
[8] Rikshasandhi – da junção das palavras ṛ'kṣa + saṃdhi. “Ṛkṣa, dentre seus vários significados, indica uma estrela, constelação, mansão lunar, o 12º parte da eclíptica, a estrela em que a pessoa nasce. Saṃdhi significa junção, combinação, união, o espaço entre o céu e a terra etc. Significa a junção entre as porção final dessas Rāśis citadas no texto e o início da outra, o ponto de junção entre esses Rāśis; também chamado Gandanta.
[9] Do inglês meadow = prado; mas um campo submerso em água é um mangue, não um prado.
[10] Do inglês chasm = abismo, lacuna, vazio. Pode ser interpretado como um lago profundo cheio de água.
[11] Vaiśya– do sânscrito वैश्यvaiśya. m. Um homem  que se instala no solo, um camponês, agricultor, homem da terceira casta, cujo meio de subsistência é o comercio e a agricultura. No texto o sentido que se dá à palavra é a terceira casta do sistema de casta da Índia.

RĀŚI
KALA
MORADA [12]
SENHORES [13]
Meṣa
Áries
Cabeça
Floresta
Maṅgala
Vṛṣa
Touro
Face
Mangue
Śukra
Mithuna
Gêmeos
Peito
Quarto
Budha
Karkaṭa
Câncer
Coração
Abismo com água
Candra
Siṃha
Leão
Barriga
Montanha
Sūrya
Kanyā
Virgem
Quadril
Terra com água e milho
Budha
Tulā
Libra
Virilha
Casa de um Vaiśya
Śukra
Vṛścika
Escorpião
Partes íntimas
Buraco
Maṅgala
Dhanu
Sagitário
Coxas
Residência do rei
Bṛhaspati
Makara
Capricórnio
Joelhos
Floresta com água abundante
Śani
Kumbha
Aquário
Panturrilhas
Olaria
Śani
Mīna
Peixes
Pés
Água
Bṛhaspati


GRAHA
GOVERNANTE DA RĀŚI
EXALTAÇÃO NA RĀŚI [13]
DEBILIDADE DA RĀŚI  [14]
MOOLATRIKOṆA


(maior exaltação)
(menor debilidade)

Sūrya
Leão
Áries (10°)
Libra (10°)
Leão (20°)
Candra
Cân
Touro (3°)
Escorpião (3°)
Touro (27°)
Maṅgala
Ári e Esc
Capricórnio (28°)
Câncer (28°)
Áries (12°)
Budha
Gêm e Vir
Virgem (15°)
Peixes (15°)
Virgem (16° a 20°)
Bṛhaspati
Sag e Pei
Câncer (5°)
Capricórnio (5°)
Sagitário (10°)
Śukra
Tou e Lib
Peixes (27°)
Virgem (27°)
Libra (5°)
Śani
Cap e Aqu
Libra (20°)
Áries (20°)
Aquário (20°)
Rāhu
Aqu
Gêmeos
Sagitário
Virgem
Ketu
Esc
Sagitário
Gêmeos
Peixes







Bípedes [14]
1º metade de Sagitário, de Virgem, de Gêmeos, de Aquário e de Libra
Répteis
Escorpião
Aquáticos
Câncer, última metade de Capricórnio e de Peixes
Quadrúpedes
Áries, Touro, Leão, Sagitário (última metade) e Capricórnio (1º metade)





Pṛṣṭhodaya  [15]
Ubhayodaya
Sīrshodaya
Diurnas
Noturnas
Costas
Ambos
Faces
(Sūrya)
(Candra)
Touro
Gêmeos
Leão
Leão
Áries
Câncer
Peixes
Virgem
Virgem
Touro
Sagitário

Libra
Libra
Gêmeos
Áries

Escorpião
Escorpião
Câncer
Capricórnio

Aquário
Aquário
Sagitário



Peixes
Capricórnio

[17] Urdhva – do sânscrito ऊर्ध्वा, ūrdhvā. Elevando ou se estendendo para cima; erguido, de pé, alto, acima; a partir de um momento, após um evento etc. Também citadas como Urdhva Mukha Rāśi, são conhecidas como as Rāśis em que Sūrya acabou de passar através delas (olhando para cima).
[18] Adhah – do sânscrito अघास्, adhās. Deriva de ādhara, abaixo, em baixo; a região inferior. Também citadas como Adho Mukha Rāśi, ou a Rāśi em que Sūrya está posicionado nela (olhando para baixo).
[19] Sama – do sânscrito सम, sama. Provavelmente originalmente idêntico a samāna, igual, paralelo, semelhante, constante, inalterável, tendo a medida correta, normal, justa, completa, inteira, etc.
[20] Vakra – do sânscrito vakrā. Dobrado, torto, curvado. Algo hostil, maléfico, inauspicioso; o planeta Maṅgala; o planeta Śani; o aparente movimento retrogrado de um planeta; variação no curso de Budha.


Rāśis e suas Qualidades [21]
Sexo
Lado (*)
Meṣa
Móveis, cardinais
Portão
Mineral
Feroz
Ímpar
Masculino
Direito
Vṛṣa
Fixos
Externo
Vegetal
Auspicioso
Par
Feminino
Direito
Mithuna
Duais, mutáveis, comuns
Interno
Animal
Feroz
Ímpar
Masculino
Direito
Karkaṭa
Móveis, cardinais
Portão
Mineral
Auspicioso
Par
Feminino
Direito
Siṃha
Fixos
Externo
Vegetal
Feroz
Ímpar
Masculino
Direito
Kanyā
Duais, mutáveis, comuns
Interno
Animal
Auspicioso
Par
Feminino
Direito
Tulā
Móveis, cardinais
Portão
Mineral
Feroz
Ímpar
Masculino
Esquerdo
Vṛścika
Fixos
Externo
Vegetal
Auspicioso
Par
Feminino
Esquerdo
Dhanu
Duais, mutáveis, comuns
Interno
Animal
Feroz
Ímpar
Masculino
Esquerdo
Makara
Móveis, cardinais
Portão
Mineral
Auspicioso
Par
Feminino
Esquerdo
Kumbha
Fixos
Externo
Vegetal
Feroz
Ímpar
Masculino
Esquerdo
Mīna
Duais, mutáveis, comuns
Interno
Animal
Auspicioso
Par
Feminino
Esquerdo
(*) O lado do corpo do Kālapuruṣa está condicionado às Bhāvas, não aas Rāśis .


[22] Lagna, a primeiro Bhāva astrológica; Horā, Horā; Deha, o corpo físico; Udaya, aquilo que surge; Rupa, a forma física; Seersha, o que se eleva; Vartamana, a existência física; Janma, o nascimento.
[23] Vitta, riqueza; Vidya, aprendizado, conhecimento; Swa, usado em pronomes possessivos; Bhukti, o alimento, o olho direito; Dakshakshi, composição de duas palavras daksha (apto) + akshi (o número dois); Asya, carta ou documento, mas sobretudo o órgão pelo qual se profere o discurso, os sons; Patrika, discurso; ou um vaso, um copo, um prato; Vak (não encontrado referencias); e Kutumba, família, o 2º mansão astrológica, descendência, ou por Casamento do lado materno, ou por progênie.
[24-28] vide tabela.


Bhāvas
Outros Nomes e Seus Significados
1
Lagna (1º bhāva), Horā (Horā), Deha (corpo), Udaya (que surge), Rupa (forma), Sīrsha (o que se eleva), Vartamana (existência) e Janma (nascimento).
2
Vitta (riqueza), Vidya (aprendizado), Swa, Annapana (riquezas de alimento e bebida), Bhukti (alimentação), o olho direito (Dakshakshi), face (Asya), carta ou documento (Patrika), discurso (Vak) e Kutumba
3
Duschikya (não encontrei referencias), Uras (peito, tórax, seios).
4
Hibuka (patala, nadir, o 4º Bhāva), Sukha (felicidade).
5
Rajanka (o 5º Bhāva), Kara (imposto, tributo), Athman [referente a ātma(?)], Dhi (deleite, prazer), Asu (destilar), Suta (extraído), Jatara (sem referências), Sruti (cânone hindu que abarca as Upanishads e os 4 vedas), Smriti (textos hindus sobre leis, historias, escrituras, provérbios, doutrinas e filosofias).
6
Rina (débito), Astra (braços), CHorā (ladrão), Kshata (ferimentos), Roga (doença), Satru (inimigo), Jnati (relação paterna), Aji (batalha), Dushkritya (um ato perverso), Agha (pecado), Bheeti (medo) e Avajna (humilhação).
7
Jamitra, Chittottha (desejo), Mada (paixão), Asta (estabelecido), Kama (desejo), Dyuna, Advan (um caminho ou estrada), Loka (povo), Pati (marido), Marga (caminho) e Bharya (esposa).
8
Mangalya, Randhra, Malina, Adhi (dor mental), Parabhava (derrota ou insulto), Ayus, Klesa (tristeza), Apavada (culpa ou censura), Marana (morte), Asuchi (impureza), Vighna (obstáculo ou impedimento) e Daśā (servidão).
9
Acharya (preceptor), Daivata (divindade), Pitru (pai), Subha (qualquer coisa auspiciosa), Purva bhagya (sorte anterior), Puja (culto), Tapas (penitência), Sukruta (virtude ou mérito religioso, um ato bom ou virtuoso), Pautra (neto), Japa (oração, louvor) e Aryavāṃśa (família nobre).
10
Vyapara (comércio), Aspada (posição social ou lugar), Mana (honra), Karma (ocupação), Jaya (sucesso), Sat (benefício), Kirti (fama), Kratu (sacrifício), Jeevana (subsistência ou profissão), Vyoma (céu ou zênite), Achara (boa conduta), Guna (qualidade), Pravritti (inclinação), Gamana (andar, marcha, atitude, modo de andar), Ajna (comando) e Meshurana
11
Labha (ganho), Aya (rendimento, receita, salário), Agama (aquisição), Apthi (ganhos), Siddhi (realização, cumprimento), Vibhava (riqueza), Prapthi (lucro), Bhava, Slaghyata (veneração, louvor), irmãos e irmãs mais velhos, ouvido esquerdo, Sarasa (qualquer coisa suculenta)
12
Duhkha (miséria), Anghri (perna), Vama Nayana (olho esquerdo), Kshaya (perda, declínio), Suchaka (um contador de histórias, um espião), Anthya (passado), Daridrya (pobreza), Papa (pecado), Sayana (cama), Vyaya, Ripha e Bandha (aprisionamento)


[29-33] – vide tabela na página anterior
[34-36] – vide tabela no fim desta página

Nome
Bhāvas


Leena Stthanas (Bhāvas ocultos)
3º,6º,12º,8º
Dussthanas (maléficos)
8º, 6º, 12º
Benéficos
1º,2º,3º,4º,5º,7º,9º,10º,11º
Kendra, Kantaka, Chatustaya
1º,4º,7º,10º
Panaphara
2º,5º,8º,11º
Apoklimas
3º,6º,9º,12º
Chaturasra
4º,8º
Upachaya
10º,3º,6º,11º
Trikoṇas (triangulares)
5º,9º



Assim termina o primeiro adhyaya sobre Definições” no trabalho de Phaladeepika, composto por Mantreśvara.


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